Separando as coisas! compra de imóveis

Por Marcus Ferraz | 17/02/2012 | Economia

A compra de imóveis vem geralmente acompanhada de sentimentos que vão da satisfação de alcançar um novo patamar nos projetos e planejamentos ao mais conhecido realização de sonho da casa própria.

Pois é, deixando o sentimento alcançar status de razão, algumas vezes os compradores não tem o recurso todo para honrar o crédito à vista.

Neste momento alguns corretores de imóveis, oferecem o serviço de indicar o financiamento a algum banco onde o gerente vai facilitar a aprovação.

Mas o que tem demais por trás dessa atitude? Aparentemente tão simpática.

Os bancos no desejo de ampliar o volume de operações de crédito imobiliário têm assediado corretores e imobiliárias para captarem mais negócios.

Correspondente Imobiliário é o individuo ou empresa que presta serviço a determinado banco ou instituição financeira, com o propósito de obter comissão por indicação de negócio.

O risco deste sistema é que a imobiliária ou corretor vai indicar sempre a mesma instituição, ou seja, o cliente não esta tendo a assessoria correta no negócio e pode estar comprando o produto de crédito errado ou inadequado ao seu perfil.

O corretor é o profissional habilitado pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI) para dar toda a assessoria na condução do negócio imobiliário (compra e venda). Sendo inclusive fiscalizado pelo CRECI neste mister, mas não é o profissional capacitado em produtos financeiros imobiliários o que pode render sérios transtornos.

Alguém pediria a um ótimo cirurgião ortopédico para efetuar cirurgia neurológica, obvio que não embora ambos sejam médicos e ambos sejam capacitados a operar. Pense nisso!

Quem vende não deve interferir no sistema de financiamento, o comprador deve ter livre escolha da instituição e principalmente das condições tais como: prazos, taxa de juros, índice de correção, seguradora e etc.

Saiba que banco com produtos similares onde a taxa de juros, correção são idênticas podem ter diferenças relevantes em parcelas por que outros fatores (seguros, taxa de administração) são mais caros.