SEGURANÇA NO TRABALHO – UMA QUESTÃO DE VIDA OU MORTE

Por KARLA CHRISTINA PINHEIRO DE LIMA VELOSO | 13/02/2025 | Sociedade

SEGURANÇA NO TRABALHO – UMA QUESTÃO DE VIDA OU MORTE

Autora: Karla Christina Pinheiro de Lima Veloso.

 

As empresas que prezam por admiração e respeito, por parte da sociedade, procuram investir em segurança no trabalho, prezando pelo colaborador e evitando acidentes que podem impactar direta ou indiretamente na sua vida. A área de recursos humanos tem uma responsabilidade real e objetiva na realização e manutenção de um ambiente de trabalho adequado e seguro para todos os funcionários de uma empresa.

Pequenos deslizes podem representar danos irreparáveis. Funcionários novos devem ser preparados, desde o primeiro dia, quando o assunto é acidente de trabalho. Algumas profissões, obviamente, apresentam mais riscos ao colaborador do que outras. Uma pessoa que trabalha com solda elétrica, por exemplo, está exposto ao risco de acidente muito mais do que um vendedor de roupas. No entanto, empresas que preocupam-se com o bem estar e segurança de seus colaboradores, de acordo com suas demandas e necessidades, não se opõem em investir em medidas preventivas que promovam um ambiente de trabalho favorável e tranquilo. Em contrapartida, aqueles que se recusarem a seguir as instruções da empresa, resistindo às normas exigidas em prol da segurança da equipe, devem ser considerados em programas de desligamento, dado o risco que representam para todos. A empresa deve manter tolerância zero com esse tipo de colaborador, afinal são essas atitudes que podem, a curto ou longo prazo, trazer problemas para a organização. Motivos como negligência, displicência, omissão, ignorância, preconceito, arrogância, imprudência e autossuficiência estão no topo das causas dos acidentes de trabalho. Por este motivo, a função do gestor de recursos humanos assume fundamental importância na empresa. Cabe ao gestor, além de uma postura firme, esclarecer as normas da empresa, mostrar os possíveis riscos que o colaborador pode sofrer, ou causar a toda a equipe, e exigir que este cumpra o seu dever. Ao mesmo tempo, cabe à empresa garantir que seus colaboradores tenham seu ambiente de trabalho seguro e confortável, eliminando condições suspeitas, garantindo equipamentos de proteção, treinamentos, inspeções e afins.

Cada acidente de trabalho evitado é um benefício real para todos os envolvidos. Isso deve-se, principalmente, a uma política de trabalho sólida e firme. Ambientes seguros promovem mais engajamento e satisfação no trabalho, além de contribuir para a retenção de talentos. Reduzir acidentes e doenças ocupacionais tornou-se, hoje, a primeira e talvez mais importante missão de uma organização. Estas medidas também influenciam nos valores da mesma, de forma que os funcionários tendem a fazer o máximo para manterem seus empregos. Desta forma, todos ganham.

Todo gestor deve ter conhecimento das normas regulamentadoras, seja qual for seu segmento de atuação, e tornar estas ferramentas uma prioridade dentro da organização. Por estas normas, todos os envolvidos ficam cientes de seus direitos e deveres, que devem ser cumpridos literalmente, a fim de não deixar brechas para quaisquer danos. Elas estão previstas na Constituição e servem para garantir e organizar a segurança do trabalho, evitando acidentes com riscos de sequelas ou, em alguns casos, de morte. Atualmente o Brasil conta com 38 normas regulamentadoras, todas vigentes. Elas também contribuem para fortalecer a cultura e o clima organizacional de uma organização.

 

 

 

REFERÊNCIAS

 

RIBEIRO, A. L. Gestão de pessoas. 3. Ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2019.

RIBEIRO, A. L. Gestão de benefícios. São Paulo: Saraiva, 2015.

Artigo completo: