SEGURANÇA DO TRABALHO EM MEIO A ÁREA DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Por Adriana Araújo Alves | 02/02/2017 | Engenharia

SEGURANÇA DO TRABALHO EM MEIO A ÁREA DA CONSTRUÇÃO CIVIL

 

Adriana Araújo Alves1

Tecnóloga da Construção Civil, Professora Coordenadora do Curso Técnico em Edificações, EEEP Dr. José Alves da Silveira – CENTEC, Ce. E-mail: adriana1araujo@hotmail.com

 

 

 

 

RESUMO

         A construção civil é um dos seguimentos que mais geram acidentes no trabalho. Por esse motivo o diagnóstico de riscos é imprescindível para a adesão de medidas preventivas segundo atribuições de Normas Regulamentadoras. Conselhos como SESMT e CIPA desenvolvem atividades de fiscalização, controle e prevenção de acidentes com a participação efetiva de empregados. O uso de EPI’s, no canteiro de obras como, botas, óculos, luvas, capacetes e protetores auriculares está disposto sobre a NR 6 que estabelece parâmetros de fiscalização e utilidade desses equipamentos para trabalhos específicos, a fim de garantir a segurança e saúde do profissional. Já o uso de EPC’s, como telas, cones e faixas, garantem a segurança de múltiplas pessoas, assegurando a efetividade do processo construtivo. A organização e planejamento contribuem para o elevado índice de produtividade, aliados a um sistema de armazenamento de ferramentas, máquinas e materiais eficientes, desobstruindo vias de circulação de pessoas e transportes. Diante disso, saídas de emergência, extintores, equipamentos moveis e locais de riscos devem obrigatoriamente estarem sinalizados com setas ou dizeres. A qualificação está diretamente ligada ao cotidiano do canteiro, visto que a operação de máquinas, trabalhos em altura e demais serviços que afetam, a integridade física do trabalhador, necessitam de um acompanhamento. Com isso o desempenho profissional é garantido.

Palavras-chave: Riscos, controle, prevenção.

 ABSTRACT

The building is one of the segments that generate more accidents at work. For this reason the diagnosis of risks is essential for membership of preventive measures based assignments Regulatory Standards. Advice as SESMT and CIPA develop monitoring activities, control and accident prevention with the effective participation of employees. The use of PPE in the construction site as boots, goggles, gloves, helmets and ear plugs are disposed on the NR 6 establishing monitoring parameters and use these devices for specific jobs in order to ensure the safety and health professional. But the use of EPC's as screens, cones and tracks, guarantee the safety of multiple persons, ensuring the effectiveness of the construction process. The organization and planning contribute to the high productivity rate, combined with a tool storage system, machinery and efficient materials, clearing traffic routes and transport people. Therefore, emergency exits, fire extinguishers, mobile equipment and risk sites must mandatorily be marked with arrows or sayings. Qualification is directly linked to the site everyday, as operating machinery, working at height and other services affecting the physical integrity of the worker, require monitoring. With that job performance is guaranteed.

 

Keywords: Risks, control, prevention

 

Introdução

 

 

         Mediante o constante desenvolvimento da construção civil é necessário estar atento ao ambiente de trabalho e seus riscos, adotando um conjunto de medidas que visam minimizar os acidentes e preservar a saúde do trabalhador. Não é de hoje que as condições inseguras no canteiro de obras impedem estes de realizar suas atividades temporariamente ou de forma definitiva. Desde que o homem passou a desenvolver as primeiras construções, os acidentes no trabalho já eram vistos como impecílios, capazes de ocasionar vítimas. Por esse motivo, estabelecer uma condição segura é, em quase sua totalidade, eficiente. O referido trabalho visa orientar para a importância do estudo da gestão de segurança e saúde na área da construção, proporcionando conhecimentos preventivos básicos.

A segurança do trabalho pode ser definida como um conjunto de medidas que visam proteger o trabalhador dos riscos e doenças ocupacionais presentes no ambiente de trabalho. As empresas que se comprometem a seguir as normas estabelecidas e regulamentadas pelo SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho) se tornam organizadas e consequentemente aumentam os índices de produtividade e qualidade dos produtos. Assim as mesmas evitam prováveis acidentes entre os operários logo ficam isentas de gastos com indenizações. Os principais acidentes ocasionados na construção estão diretamente associados a falta de fiscalização, queda de materiais e desqualificação profissional, além dos fenômenos naturais, sendo este considerado uma parcela mínima. Os mesmos resultam em perturbações funcionais, lesão corporal e a perca parcial ou total de órgãos e sentidos, podendo assim serem caracterizados como acidentes típicos ou fatais, levando o profissional a óbito.

 

Fundamentação Teórica

1.0 – Evolução da Segurança do Trabalho

 

Os métodos e as leis preventivas para a redução de acidentes do trabalho no Brasil começaram a ser considerados de fundamental importância após a Revolução Industrial, visto que o trabalho nas fábricas gerava altos índices de acidentes e mortalidade entre os operários.

Logo, a OIT (Organização Internacional do Trabalho) criada em 1919 recomendou em 1921 as empresas que tivessem acima de 100 (cem) trabalhadores teria que adotar a CIPA (Comissão de Prevenção de Acidentes).

Em 1941 foi fundada na cidade do Rio de Janeiro a ABPA (Associação Brasileira para a Prevenção de Acidentes) foi criada para lhe dar com as questões do trabalho, especialmente as normas internacionais do trabalho (convenções e recomendações), baseados em condições injustas e degradantes para muitos trabalhadores.

 

2.0– Acidentes

 

2.1– Tipos de acidentes

 

  • Acidentes Típicos: São todos os acidentes que ocorrem no horário de trabalho podendo ou não ocasionar lesões.
  • Acidentes de trajeto: Qualquer acidente sofrido durante o percurso realizado pelo operário no deslocamento de sua residência para o trabalho.
  • Lesão corporal: É qualquer lesão produzida no corpo humano desde o mais leve sofrimento ou a perca de um membro.
  • Perturbação Funcional: É todo acidente que pode prejudicar o funcionamento de um órgão ou sentido.

Em muitos casos um acidente pode impedir o trabalhador de realizar suas atividades de forma parcial, permanente ou total, conforme listado abaixo:

  • Incapacidade Temporária: É a impossibilidade de realizar uma atividade temporariamente.
  • Incapacidade Parcial Permanente: É quando um trabalhador perde a capacidade de realizar o seu trabalho de forma efetiva como a perda de um membro.
  • Incapacidade Total e Permanente: É quando o trabalhador perde a capacidade de realizar suas atividades permanentemente, caracterizado como uma invalidez.

 

2.2- Causas de acidentes

 

  • A principal causa destes acidentes, são ocasionados pela falta de prudência dos operários, pois estes não seguem as regras estabelecidas pela NR, ocasionando riscos a todos os operários presentes na obra.
  • Desorganização: A causa frequente para os riscos de grandes acidentes é a inexistência de organização no local de trabalho. É necessário uma logística para manter os materiais de uso nos locais adequados.
  • Queda de Materiais: EPI e EPC são aliados indispensáveis na construção civil, pois estes proporcionam segurança aos operários, evitando possíveis acidentes com queda de materiais durante o trabalho realizado.
  • Queda de Nível por:
  • Andaimes: Para a prevenção de riscos nos andaimes é necessário que o operário utilize o cinto de segurança em todo trabalho realizado acima de 2 metros de altura. Vale ressaltar que os andaimes devem estar sobre piso nivelado, contendo neste, guarda corpo e rodapé para evitar a queda do operário.
  • Balancim: Ao iniciar a utilização do Balancim, é necessário uma inspeção do equipamento, verificando se ele está conectado à um cinto de segurança e interligado a um local fixo.
  • Queda no Nível (mesmo nível do solo);
  • Choque Elétrico;
  • Falta de Sinalização: A sinalização em um canteiro de obras, é primordial para que exista um bom funcionamento e desenvolvimento da obra, visto que ela propicia ao ambiente segurança, visando interferir nos prováveis acidentes.

 

3.0-Prevenção de acidentes

3.1 – Canteiro de obras-NR 18

O canteiro de obras, também conhecido como a fábrica da construção é o local destinado para a execução de serviços nesse seguimento, dispondo de áreas operacionais e áreas de vivencias mediante as disposições da Norma Regulamentadora 18. Devido ao intenso fluxo de pessoas, materiais, máquinas e ferramentas são necessários á adesão de medidas que promovam a segurança dos funcionários.

Estocagem de materiais, trabalho em altura, sinalização, organização e planejamento são alguns dos quesitos dispostos nesta NR.

Assim o inciso 1.1 da NR 18 deixa claro que: “Esta NR estabelece diretrizes de ordem administrativa de planejamento e de organização que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio de trabalho na indústria de construção”.

 

3.1.1– Organização e Planejamento

 

A construção civil é uma das áreas que mais abrangem os acidentes no trabalho. Logo, se faz necessário a existência de planejamento em relação ao canteiro de obras, visto que este ambiente é responsável pelo grande número de acidentes.  A inexistência de uma logística e organização gera um baixo índice de qualidade e produtividade no trabalho.

Após a definição do terreno deve-se escolher um arquiteto e um engenheiro que tenham experiência em gestão e planejamento além de conhecer as etapas da construção para que desse modo possam dar início ao projeto afim de, assegurar um canteiro com estrutura organizacional eficiente.

A NR- 18, que regulamenta a segurança do trabalho e as condições ambientais na área da construção deve ser seguida rigorosamente e assim consequentemente o ambiente será seguro, limpo, agradável e organizado, resultando na redução de acidentes.

 

3.1.2– Sinalização de segurança

 

Visto que o canteiro de obras é um local perigoso devido ao excesso de circulação, equipamentos e armazenamentos de materiais é necessário uma sinalização obrigatória, com o objetivo de reduzir estes riscos, obedecendo os seguintes parâmetros:

  • Deve dispor de saídas de emergência.
  • Todas as saídas devem estar sinalizadas com dizeres ou setas.
  • Deve apresentar avisos espalhados pelo ambiente.
  • As máquinas e equipamentos devem advertir contra os perigos que podem aparecer e a maneira correta de manuseá-los.
  • Indicar os locais que ofereçam riscos a saúde do trabalhador.
  • Alertar quanto a obrigatoriedade do uso de EPI’s e especificações das atividades que devem ser realizadas por pessoas treinadas e qualificadas a desempenha-las.
  • O elevador deve estar sinalizado avisando que o transporte de materiais e pessoas precisa ser feito em elevadores diferentes ou em momentos diferentes, respeitando o peso adequado.

 

3.1.3– Ferramentas e Máquinas

 

A NR-18 inciso 22.1 estabelece que: “A operação de máquinas e equipamentos que exponham o operador ou terceiros a riscos, só pode ser feita por trabalhador qualificado e identificado por crachá”. Assim também as orientações para prevenção de acidentes devem ser adotadas mediante as condições que o ambiente oferece, como especificado abaixo:

  • As máquinas que apresentam algum fator de risco precisam estar protegidas garantindo a segurança na operação.
  • Em casos de maquinários novos em que o profissional não está habituado a operar deve ser feito um treinamento para a qualificação dos mesmos.
  • Dispositivos de segurança ( acionamento e parada )precisam estar devidamente instalados nas máquinas em caso de emergência.
  • A inspeção frequente de equipamentos e máquinas deve ser adotada e disposta sobre um documento.
  • Deve-se utilizar apenas ferramentas em bom estado e para o uso destinado.

 

3.1.4 -  Instalações Elétricas

 

Os perigos elétricos são invisíveis e estão diretamente relacionados a intensidade da corrente e sua duração. Por esses motivos, o uso de EPI´s associado a materiais isolantes , contribuem para minimizar os riscos de acidentes

Assim deve-se adotar as seguintes orientações:

  • Em situações que favoreçam possíveis contatos acidentais de partes expostas de condutores elétricos, é necessário o isolamento das mesmas com urgência.
  • Os circuitos elétricos devem estar devidamente protegidos de fatores químicos, físicos e mecânicos.
  • Em locais sujeito a riscos ( materiais explosivos ou inflamáveis) é indispensável a utilização de instalações elétricas especiais.
  • O uso de objetos de adorno devem ser evitados pelos eletricistas ou demais profissionais da área.

 

3..1.5 – Trabalho em Altura

O trabalho em altura consiste em realizar uma atividade em uma determinada cultura com o risco de quedas, sendo considerando um dos fatores que mais ocasionam acidentes na obra. O inciso 1.1 da NR 35 dispõe que: “Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.” Assim, a adesão de medidas simples e eficazes é imprescindível para a garantia da segurança do trabalhador, considerando as condições do espaço e a atividade realizada conforme as seguintes orientações:

Utilizar EPI´s e EPC’s específicos para trabalhos em altura, como capacetes, telas, cintos, trava quedas e demais equipamento O trabalho em altura consiste em realizar uma atividade em uma determinada cultura coo o risco de quedas, sendo considerando um dos fatores que mais ocasionam acidentes na obra. Assim, a adesão de medidas simples e eficazes é imprescindível para a garantia da segurança do trabalhador, considerando as condições do espaço e a atividade realizada conforme as seguintes orientações:

  • Utilizar EPI´s e EPC’s específicos para trabalhos em altura, como capacetes, telas, cintos, trava quedas e demais equipamentos.
  • Ao tomar medidas de proteção, levar em consideração os grupos de risco.
  • A supervisão do trabalho precisa ser realizadas por pessoas habilitadas e competentes.
  • Ao tomar medidas de proteção, levar em consideração os grupos de risco.
  • A supervisão do trabalho precisa ser realizadas por pessoas habilitadas e competentes.
  • Ao utilizar os equipamentos de proteção observar se os mesmos são adequados para o tipo de serviço realizado.
  • Estabelecer medidas de proteção contra quedas de materiais, ferramentas ou demais objetos.
  • Inspecionar regularmente os equipamentos e ferramentas.
  • Aderir a medidas de proteção especificas para serviços realizados em superfícies frágeis ou próximos a elas.
  • Avaliar se os equipamentos de acesso suportam o peso do trabalhador ou de materiais, ferramentas e maquinas.
  • Garantir o acesso seguro a superfície trabalhada.

 

3.2 – Equipamentos de Proteção Individual – NR 6

 

O uso de EPI’S na área da construção garante a segurança nas dependências do canteiro de obras ou na prestação de serviços nesse meio. A NR  18 inciso 23.1 estabelece que: “A empresa é obrigada a fornecer aos trabalhadores, gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, consoante as disposições contidas na NR 6 – Equipamento de Proteção Individual.” Assim os profissionais zelam pela integridade e a qualidade de vida, conscientes da responsabilidade de obedecer as normas de segurança.

 

 

3.2.1 – Proteção para Cabeça

 

  • Capacete: É utilizado para a proteção da cabeça, contra possíveis quedas de materiais.
  • Protetores Auriculares: É utilizado para a proteção essencial do ouvido, minimizando ruídos, no momento em que usa-se equipamentos que podem prejudicar a saúde do operário.
  • Máscaras: É utilizado para a proteção do nariz, evitando que partículas de cimento ou outros materiais penetrem nas vias respiratórias evitando problemas pulmonares.
  • Viseira: É utilizado para a proteção dos olhos, evitando que partículas dispersas possam penetrar, ocasionando a perca de visão.

 

3.2.2 – Proteção Para Membros Superiores

 

  • Luva de raspa: É utilizada para a proteção contra materiais perfurantes ou desgastantes durante as atividades que exijam a manipulação dos mesmos. Exemplo: transporte de blocos cerâmicos ou de concreto.
  • Luva de lã pigmentada: É utilizada para serviços que exijam o tato, mas que não sejam desgastantes. Exemplo: manuseio de um vibrador.
  • Luva de látex: É utilizada para serviços que exijam o contato com materiais que provocam reações químicas. Exemplo: o processo de preparação da argamassa com a utilização do cimento e demais materiais.
  • Luva de vaqueta: É utilizada para o trabalho com instalações elétricas evitando possíveis acidentes com descargas. É um EPI de uso exclusivo para eletricistas e demais profissionais do seguimento.
  • Avental: É utilizado para a proteção do corpo contra a projeção de partículas de argamassa, tintas dentre outros materiais. Exemplo: serviços de soldagem.
  • Cinto de segurança tipo paraquedista: É utilizado para o trabalho em altura com o objetivo de proteger o profissional contra quedas. Exemplo: serviço de revestimento externo de um condomínio.
  • Trava quedas: É utilizado para travar quedas durante o trabalho em altura.
  • Talabarte: É utilizado para ligar o cinto de segurança ao cabo vida.

 

3.2.3 – Proteção Para Membros Inferiores

 

  • Bota de Couro: É utilizada para a proteção dos pés contra possíveis perfurações, quedas de materiais ou torções.
  • Bota de PVC: É utilizada para serviços em áreas molhadas ou em dias chuvosos nas dependências da obra.

 

3.3– Equipamentos de Proteção Coletiva

 

       Pode ser conceitualizado como equipamentos utilizados para garantir a saúde e a segurança do operário no momento de realização de uma determinada atividade. Os Equipamentos de Proteção coletiva, diferentemente do EPI que garante a segurança de quem está usando este no momento, visa assegurar a proteção de todos ao mesmo tempo, podendo ser um dispositivo, um sistema ou um meio fixo ou móvel .Assim abaixo estão listados os  EPC’s mais utilizados na construção civil:

  • Fitas de demarcação reflexivas: É utilizada para isolar um ambiente que ofereça riscos a saúde do trabalhador.
  • Cones de sinalização: Tem como função alertar e orientar a população tanto em rodovias, obras, dentre outros ambientes.
  • Exaustores: É utilizado para retirar o ar contaminado, renovando o ambiente com ar limpo e saudável.
  • Extintores: É utilizado para apagar as chamas de fogo no momento do incêndio dependendo da classe do fogo e do extintor utilizado.
  • Sprinkler: É um dispositivo instalado no teto e no momento que ocorre a elevação da temperatura, o equipamento de segurança é acionado automaticamente.
  • Kit de primeiros socorros: Maleta composta por materiais que devem ser usados quando ocorrer pequenos acidentes.
  • Sensores em máquinas: Previne acidentes em máquinas móveis, ao identificar movimentos os sensores são acionados parando á máquina e evitando acidentes.
  • Andaimes e Plataformas de Trabalho: Usados nos trabalhos realizados em alturas é uma estrutura provisória de sustentação.
  • Tela: Usada para proteger os trabalhadores contra quedas de materiais e ferramentas.
  • Rede tipo tênis: É uma rede de fibra que funciona como guarda-corpo e se encontra fixada nos pilares.
  • Rede vertical de fachada: É utilizada em fachadas visando proteger materiais e pessoas de quedas para parte externa, pode ser fixada em suportes de madeira ou metálicos.
  • Rede horizontal de malha metálica: Rede composta por malha metálica se encontra fixada no concreto em meio aos espaços da laje, evitando a queda de pessoas e materiais.
  • Rede horizontal de fibra: Tem como objetivo proteger contra quedas de pessoas e materiais devido a diferença de nível, a rede deve ser fixada em estruturas metálicas.
  • Rede vertical com força: Essa rede é diferente das demais, visto que ela apresenta como suporte um mastro com braço horizontal.
  • Sistema de Alarme: Utilizado para ser acionado no momento de um incêndio o mesmo deve ter sons perceptíveis em todo o canteiro

 

3.4-SESMT e CIPA

 

3.4.1-Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho -NR 4

De acordo com o inciso 1.0 da NR 4: “As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, manterão, obrigatoriamente, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho.”  Desse modo o Serviço é responsável pelo registro especializado de acidentes, insalubridades na obra alertando sobre qualquer tipo de doença que venha a prejudicar o cotidiano da empresa. Profissionais, como engenheiro de segurança do trabalho, técnico do trabalho, enfermeiro do trabalho, técnico de enfermagem do trabalho e médico de segurança do trabalho, devem estar disponíveis em um canteiro de obras de acordo com a quantidade de empregados.

 

3.4.2 – Comissão Interna de Proteção Contra Acidentes-NR 5

 

            O  inciso 1.0 da  NR 5 esclarece que :”A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador”. Essa é responsável pela elaboração de mapas de riscos, avaliando a situação de segurança na obra para a adesão de medidas preventivas. Esse diagnostico favorece a troca de informações entre os trabalhadores, mobilizando-os a promover a segurança. Após ser aprovado, esse mapa deverá ser disponibilizado aos empregados geralmente afixado nos locais analisados, podendo ser após o diagnóstico de riscos. A CIPA é composta por uma equipe de empregados do segmento, dispostos a avaliar, diagnosticar e reduzir riscos de acidentes. Assim os inciso 6 e 23 da NR 5 respectivamente esclarecem que  :

  • “A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos para setores econômicos específicos”.
  • “A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário preestabelecido”.

 

 

Metodologia

Foram realizado inicialmente reuniões em grupos a fim de debater o tema do trabalho. Depois de estabelecido pesquisas por meio da internet, livros e apostilas para o aprimoramento no assunto, um professor orientador capacitado foi definido a fim de conduzir esse processo. Logo foram determinados os conteúdos a serem abordados no trabalho dividindo-os entre os componentes, para finalizar foi redigido o conteúdo de acordo com o padrão estabelecido.

 

Considerações Finais

          Mediante a adesão de uma gestão de segurança na obra, tanto a empresa como os trabalhadores poderão usufruir de benéficos na garantia do desenvolvimento construtivo.                                                                                                           

              Com a orientação para a importância do estudo da segurança na construção civil, os profissionais estão informados acerca dos riscos nas atividades no canteiro, e desse modo visam a saúde individual e coletiva.

Mais do que isso, melhorias nesse segmento ainda devem ser adotas, inclusive em áreas técnicas e setoriais, mediante a analise constante desse tema. Desse modo a contribuição das empresas na adoção de medidas preventivas revelam a preocupação com o bem estar de todos os operários, por mais que, em alguns casos não invistam  recursos financeiros a mais. 

Referências

Sites

Site:guia trabalhista.Acesso:06-04-2015 hora:18:45 http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr4.htmSite:guia

Site:guia trabalhista.Acesso:06-04-2015 hora:20:08 http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr6.htm

Site:guia trabalhista.Acesso:06-04-2015 hora:20:37 http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr18.htm#18.22_Máquinas,_equipamentos_e_ferramentas_diversas

Site:guia trabalhista.Acesso:11-04-2015 hora:14:12                          http://segurancadotrabalhonwn.com/riscos-na-construcao-civil-dds/

 Site:guia trabalhista.Acesso:11-04-2015 hora:14:23 http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr35.htm

Site:portal do trabalho do ministério e emprego.Acesso: 10-05-2015 hora:20:47 http://portal.mte.gov.br/legislacao/norma-regulamentadora-n-18-1.htm

 Site:portal do trabalho do ministério e emprego.Acesso: 10-05-2015 hora:21:07 http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812BE914E6012BF2A6157B4D98/nr_18_21.pdf

Site:portal do trabalho do ministério e emprego.Acesso: 10-05-2015 hora: 21:29 http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812BE914E6012BF2AEEE4E57D5/nr_18_29.pdf

Site:portal do trabalho do ministério e emprego.Acesso: 16-05-2015 hora:19:52 http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812BE914E6012BF2AC85333735/nr_18_27.pdf

Site:pro life engenharia .Acesso: 18-05-2015 hora:18:16 http://prolifeengenharia.com.br/2014/02/principais-equipamentos-de-protecao-individual-epi-usados-na-construcao-civil/

Livros

Rousselet,Edilson da Silva.A segurança na obra:manual técnico de segurança do trabalho em edificações prediais/Edilson da Silva Rousselet,Cesar Falcão.-Rio de Janeiro.Incidencia:Sobes,1999.