Sede de mudança
Por Rosimeire Soares da Silva | 08/03/2011 | CrônicasO que me atemoriza é saber que a sede de mudança é tenra, frágil. Todos querem mudar. Eu também. Nem todos têm ânimo. Eu também.
Incomoda-me e insulta-me saber da morosidade de coragem de um ser em eminência de transformação, pois passa a ser submisso às covardias internalizadas, às estagnações a que está vinculado. Desmonta e remonta os sonhos e descobre a flacidez de seus desejos. Deseja não ter que buscá-los. Viável seria se os sonhos fossem buscados e neutralizados apenas pela força do pensamento.
E a sede? A escassez move a areia da insensatez e por isso, buscar a tênue sombra pode ser trabalhoso, porém mais palpável. A partir daí, escondem-se as forças para a batalha de uma guerra nem iniciada. Falta coragem para ser feliz!
Remexer-se poderia ser mais fácil, mas não o é. Por onde começar? É preciso começar? Ignotos sonhos...
Busquemos a comodidade dos sonhos adormecidos. Melhor não acordá-los. Dá trabalho!!! Mas e a sede? Sede? De quê? Uma coca cola resolve? Quero água!