Saúde Mental e Emocional na Escola

Por Sydney Pinto dos Santos | 22/10/2024 | Psicologia

Saúde Mental e Emocional na Escola: a terapia como forma de tratamento e resolução às problemáticas ocasionados pelos impactos e traumas emocionais aos atores educacionais da escola EAB

Texto elaborado e defendido na FACUVALE em 2024

RESUMO

 

O presente artigo científico, elaborado e textualizado em forma de pesquisa científica, a qual teve como espaço de estudo e pesquisa a Escola Municipal de Ensino Fundamental Ezilda Aragão Brasil, localizada na sede do Distrito de Santa Maria do Uruará, município de Prainha – Pará, quando o tema abordado foi o uso da terapia no cuidado emocional e mental dos atores educacionais que frequentam este espaço. E teve como título: Saúde Mental e Emocional na Escola: a terapia como forma de tratamento e resolução às problemáticas ocasionados pelos impactos e traumas emocionais aos atores educacionais da escola EAB";  ressaltando que, na fundamentação teórica, utilizou-se vários textos, os quais serviram para dar ênfase ao tema abordado, onde os principais instrumentos utilizados para contextualizar, foram: revistas, livros online, livros impressos, assim como artigos científicos, e portais online; o que nas citações fica claro esta integração entre o que se quis abordar e as palavras de outros autores. Na metodologia ou percursos metodológicos, a pesquisa teve três momentos distintos: o primeiro, foi quanto esta matéria faz parte dos educandários, com o intuito de identificar, propor cuidados e tratamentos, assim como utilizar técnicas terapêuticas junto aos indivíduos que integram estes espaços, em especial e principalmente, os discentes, que por causas de traumas e impactos emocionais acabem desenvolvendo aspectos que interferem em sua aprendizagem enquanto aluno; no segundo momento, da pesquisa, foi de como foram feitas as obtenções das informações junto ao educandário, seja ela tida pela observação direta pelo pesquisador, seja pelas conversas informais tidas juntos aos atores deste ambiente educacional; o terceiro momento foi a confecção (produção digital) do trabalho em si, com várias argumentações e colocações sobre os caminhos e etapas que se seguiram para um trabalho que seguissem as normas estabelecidas, inclusive pela ABNT. Nas considerações finais, destaca-se as minhas falas sobre as expectativas e sobre o tema e sua importância junto aos espaços escolares, quando as ferramentas da terapia podem colaborar com o processo ensino-aprendizagem, no sentido de “desacorrentar” os atores educacionais que carregam consigo os traumas e impactos emocionais em seu cotidiano e implica na sua saúde e sua vida escolar.

 

Palavras-chave: saúde mental, atores educacionais, terapia.

 


Introdução

Segundo Andrade (2023)

A identificação precoce do trauma é fundamental para garantir que as crianças recebam a intervenção adequada na escola. Professores e equipe escolar devem estar atentos aos sinais de trauma nas crianças, como mudanças repentinas de comportamento, dificuldades acadêmicas inexplicáveis, pesadelos frequentes, regressão no desenvolvimento ou comportamentos de evitação. Ao identificar esses sinais precocemente, a escola pode encaminhar a criança para serviços de apoio e intervenção psicossocial adequada.

Assim, entende-se que, a saúde mental e emocional dos atores que integram os espaços escolares, sejam eles professores, alunos, funcionários, assim como os pais dos alunos, é primordial que esteja em suficientemente liberta de processos que possam implicar ou interferir nos procedimentos que orientam e desenvolvem o processo ensino – aprendizagem nos ambientes escolares. Quando, o próprio espaço escolar, pode ser um ambiente que, através de profissionais qualificados e treinados, atenda os mais variados segmentos da comunidade escolar, porém, dando prioridade aos discentes ou educandos.

Desta forma, tratar, neste trabalho de pesquisa qualitativa, sobre a saúde mental e emocional dos integrantes ou atores que constituem estes espaços de formação e aprendizado, leva-me a repensar não somente o planejamento escolar, mas também o trabalho desenvolvido por professores e pedagogos nestes ambientes, com os alunos, visto que eles são quase que os primeiros, depois de seus pais, a manterem um contato mais aproximado, assim o tempo mais longo em efetivo relação de interações, sejam didáticas, sejam informais, no caso desta última, vinculada por uma situação de proximidade, afeto e respeito.

Portanto, é necessário que, estes profissionais, estejam atentos quando aos “movimentos”, formas de agir, maneiras de se comportarem, assim, como das atitudes e comportamentos, inclusive, individuais, de alunos que, em tese e conhecimento, desenvolve algum tipo de trauma ou impacto emocional, o que levar as mais diversas consequências, inclusive ao emperramento dos propósitos e objetivos da escolarização na vida destes sujeitos.

Pois, não somente o descaso nos espaços familiares, como a falta de alimento, doenças diversas, como a idade e o momento de desenvolvimento biológico destes indivíduos, interferem na aprendizagem e no cognitivo destes; porém, uma gama muito maior de fatores, podem estarem intervindo para que os alunos não alcancem os objetivos desejados, sejam eles esperados pela família, pela escola, e pela família. E, entre estes fatores, estão, possivelmente os impactos, traumas e “pancadas” emocionais, recebidas em diferentes etapas de seu desenvolvimento, ou ainda devido um evento repentino, como uma “colisão emotiva”, a qual posso nomeá-la como um caso relacionado a sentimentos afetivos de amizade, companheirismo e outros.

Assim, com o título deste trabalho de pesquisa, a "Saúde Mental e Emocional na Escola: atendimento por meio de terapias às problemáticas ocasionados pelos impactos e traumas emocionais aos atores educacionais EAB", que está mais voltado para atender aos atores educacionais, os alunos, porém, podendo ser levado, também para outras esferas da comunidade escolar, como por exemplo, aos professores, profissionais educacionais que atuam na escola, assim como os familiares dos alunos.

Esta “perturbação”, serviu como justificativa para fazer e desenvolver esta abordagem, em relação aos fatos observados na escola e consequentemente nos possíveis prejuízos que os mesmos pudessem trazer a estes atores, no caso, os discentes, assim como todo o conjunto que agrega, converge e unifica-se na escola, sendo, professores que observam e detectam, mas não sabem lidar, pedagogos que poderiam intervir, mas em muitos casos, suas formações não são suficientes para tomadas de decisões mais práticas e eficazes, se propôs elaborar, e assim, buscar colocar em execução este projeto, que foi transformado em um trabalho de pesquisa, a qual aborda o comportamento, as análises do possíveis problemas emocionais juntos aos alunos e assim, colocar em prática uma ação que possa amenizar e/ou minimizar os impactos na vida escolar, principalmente dos discentes.

Em relação ao tema deste trabalho de pesquisa, destaca-se, um “convênio” entre a saúde e a educação; onde o bem mais adequado para enfatizar a pesquisa foi: Saúde mental e emocional, uma responsabilidade de todos para a promoção do bem-estar social e de um aprendizado eficiente.

Quanto à problemática desta pesquisa, se baseou na seguinte pergunta: Por que as escolas devem elaborar projetos de ação que visem atender seus atores com foco a tratar os impactos e traumas emocionais que interferem na aprendizagem e no desenvolvimento social destes atores?

Em relação aos objetivos da pesquisa, foram destacados dois, sendo, o objetivo Geral: Analisar quais seriam as estratégias mais eficazes para o atendimento terapêutico ao público escolar e concernente da Escola Municipal de Ensino Fundamental Ezilda Aragão Brasil. Já quanto aos objetivos específicos, destacam se: 1 – identificar quais são os principais traumas emocionais ou patologias que alunos apresentam problemas emocionais e que implicam a sua aprendizagem; 2 – analisar quais ações a escola vem desenvolvendo ao longo dos anos, no sentido de atender estes atores educacionais, no sentido de minimizar os impactos promovidos pelos traumas emocionais; 3 – mostrar quais são os efeitos ou resultados perniciosos dos traumas e impactos emocionais à vida do indivíduo na fase escolar; 4 – relacionar quais as medidas tomadas pelas famílias, pós identificação destes casos no ambiente de convivência, assim como em relação reflexos negativos apresentados na vida escolar dos alunos.

Desenvolvimento

Referencial bibliográfico

Segundo Santos (2023), sobre as patologias e síndromes causadas pelos impactos e traumas emocionais, destaca que:

Todos nós passamos por barreiras, impactos, ou distúrbios emocionais, os quais podem nos causar danos e consequências, às vezes, irreversíveis em nossas vidas, e que, não escolhem idade, ou quaisquer outras condições para se manifestarem e assim possibilitar o desenvolvimento de sequelas ou até mesmo atrasos em relação aos projetos e objetivos pré-estabelecidos.

E assim, por si só, as consequências trazidas por estas manifestações, sejam elas emocionais ou mentais, produzem todo tipo de efeito contrário daquilo que desejaríamos para uma vida de qualidade, uma saúde adequada e um bem-estar social tranquilo. Onde, o conceito de paz interior, assim como de uma vida em socialização, entre os atores sociais ou os indivíduos da sociedade seria um ponto marcante para uma interação sem percalços ou mesmo contratempos ao indivíduo humano.

Porém, a complexidade das manifestações, ou mesmo a falta de informações e assim como de ferramentas eficientes que abordem à saúde mental e emocional em vários ambientes, dificulta aos profissionais agirem de acordo com as inúmeras necessidades específicas e apresentadas nos diversos contextos ou ambientes, inclusive escolas, e até mesmo nos ambientes clínicos-hospitalares. Pois:

Os profissionais de Saúde costumam refletir consigo e por vezes ficam em dúvida sobre quais situações de sua realidade cotidiana necessitam de intervenções em saúde mental. Imaginamos que, algumas vezes todo profissional de Saúde já tenha se sentido inseguro, surpreso ou sem saber como agir assim que identificou uma demanda de saúde mental. (PORTELA, 2013, p. 12)

Ainda de acordo com o autor, se faz necessário que, haja ações, assim como processos intervencionistas aos clientes, atores e indivíduos que procuram os ambientes de atendimento, ou mesmo naqueles que são frequentados pelos mesmos, visto que:

As intervenções em saúde mental devem promover novas possibilidades de modificar e qualificar as condições e modos de vida, orientando-se pela produção de vida e de saúde e não se restringindo à cura de doenças. Isso significa acreditar que a vida pode ter várias formas de ser percebida, experimentada e vivida. (PORTELA, 2013, p. 15)

 

Geralmente, a população pensa que, os atendimentos quanto à saúde mental e emocional se dar exclusivamente nos ambientes hospitalares, o que não corresponde com a verdade, mas a princípio, deve ser, ela sim, promovida pela Atenção Básica em Saúde, o que em tese, tem as melhores informações e conhecimento de causa, inclusive sobre as diversas patologias e síndromes que acometem à população, no que diz respeito a este tipo de expediente.

Porém, existem outros espaços, que deveriam há muito tempo, ter sua atenção para o público que necessita de atendimento relacionado à saúde mental e emocional, e neste conjunto entram, os clubes esportivos, academias, igrejas, associações diversas, sindicatos, e em especial, as escolas.

Isto porque, muitos dos integrantes e visitantes destes espaços, em espacial à escola, com seus grupo de profissionais dos diversos segmentos, assim como dos alunos e também dos pais destes, podem inclusive manifestar estas síndromes ou comportamentos, os quais precisam de intervenções necessárias aos cuidados para com os mesmos; em consequência, deveriam ter em seu contexto ou quadro funcional, profissionais que atuassem com procedimentos e ações interventivas com sessões terapêuticas, afim de amenizar ou minimizar os impactos que podem causar aos indivíduos, e claro ao seu rendimento, tanto no profissional, no aprendizado e no processo de ensinar.

Assim, é notório observar que, de acordo com os comportamentos existentes entre os escolares, inclusive, os adolescentes, muitas manifestações danosas ao seu físico, provocados por ocorrências de impactos emocionais, assim como de atitudes que envolvam o mental destes indivíduos, são presentes no dia a dia, e que às vezes muitas delas, incapazes de serem detectadas com um simples olhar, seja do professor ou afins.

Pois, de acordo com Freitas, et al (2021, p. 37, destaca que as mutilações neste público escolar, inclusive:

pode ser definida como o ato de se machucar intencionalmente, de forma superficial, moderada e/ou profunda, sem a intenção consciente de cometer suicídio. São comportamentos danosos contra o próprio corpo, que podem ser realizados através de cortes, perfurações, mordidas, queimaduras, beliscões e espancamentos, feitos a mão ou com o auxílio de objetos perfurocortantes, objetos que possam causar contusões no corpo, e/ou até queimaduras.

Muitos comportamentos são detectáveis a partir de um modelo de preocupação, onde o professor deve estar atento, em três aspectos ou fatores principais; sendo eles, a ausência no espaço escolar, seu comportamento de procrastinação em sala de aula, ou mesmo nas relações com seus colegas; assim como de seu rendimento em relação à aprendizagem. Quando tais fatores, já podem acender um alerta de que algo não está ocorrendo dentro dos parâmetros legais, inclusive dos de socialização, interação social, e inter-relação pessoal.

Ainda tratando da questão da automutilação, inclusive nos indivíduos jovens e em idade escolar, ZOROGLU et al., (2003), apud Freitas, et al (2021, p. 44), descreve que:

É possível que esses achados se relacionem aos traumas vivenciados na infância em lares de desarmonia familiar, que impactam a mente humana enquanto ela está no período mais vulnerável e os impactos não podem ser alterados por outros efeitos culturais obtidos em anos sucessivos, se esses impactos têm uma dimensão biológica ou psicológica.

Assim, é possível deduzir, que estes indivíduos afetados nestas idades tenras e em desenvolvimento social e biológico, podem muito bem “camuflar” estas manifestações, devido ás várias razões, entre elas está, não expressar nos ambientes por eles frequentados, como a escola devido à chacota dos próprios colegas, por desconhecerem os sintomas e sinais, provocando ainda mais a alteração de seus efeitos. Sendo, que esta camuflagem, pode muito bem, está atrás de um indivíduo sorridente e extrovertido, no entanto, em seu interior demonstra uma outra face da história.

Foi notório, que, após o período pandêmico, os atores educacionais, que tudo parece, entraram em uma zona de completo desconforto, assim como desenvolveram com mais amplitude, àquilo que estudos indicam sobre o brasileiro, inclusive no que tange à ansiedade, onde a mesma passou a se apresentar com mais frequência e uma potencialidade maior, inclusive nos indivíduos mais jovens, inclusive os escolares.

Pois, segundo Santos (2020), sobre os efeitos negativos e indesejados provocados pelo CORONAVIRUS, destaca de forma sucinta e precisa, onde:

verificamos que existe algo mais importante de que cuidar, nestes momentos difíceis, do nosso corpo físico, seria cuidar de nosso espaço emocional, mental, espiritual e psicológico. Pois, se somos tomados por medo e ansiedade ao mesmo tempo, teremos todas as condições possíveis de tornarmos nosso organismo mais fraco e capaz de absorver os malefícios.

Como foi observado pelo autor, tanto o lado físico como o emocional/mental, foram afetados consideravelmente; visto a percepção das pessoas ou indivíduos, quanto uma visão focada no momento da propagação, e pior, do “isolamento” dos indivíduos, os quais passaram pela primeira vez por uma experiência tão “traumática” e nociva a sua convivência e interações sociais. Logo, os dois aspectos devem ser tratados e cuidados, embora, subentende-se que o somático (físico) e o emocional e mental, então ligados e são interdependentes, pois, o que afeta num, certamente se manifesta no outro, e assim vice-versa.

As crianças e adolescentes em idade escolar, certamente foram as mais bruscamente afetadas, pois, foi como se tivessem tirado elas de uma família maior, de um convívio mais atrativo e eficiente, visto que as escolas, igrejas e outros ambientes sociais pararam, e assim, subjugaram estes pequenos cidadãos a uma experiência nunca imaginada e proposta. O que, em tese desencadeou a proliferação de sintomas, mais perniciosos, mais prolongados e mais prejudiciais à saúde destes indivíduos, do que a própria contaminação da doença.

 

Logo, cuidar da saúde mental e emocional destes cidadãos em tenra idade, ou daqueles em que a sua biologia e seu aspecto comportamental estão se moldando, carece de muito cuidado, respeito e sensibilidade, o que demanda muito além de experiência do profissional terapeuta ou psicólogo, mais do que a perspectiva e ação através de uma atitude humanística e sensível, pautada no compartilhamento de vivências, humildade, ética, confiança e confidencialidade.

Para isto, os atendimentos a estes segmentos, devem seguir os mesmos parâmetros e aspectos àqueles indivíduos com idade mais avançada, no caso os idosos e portadores de deficiências. Onde, a este aspecto do humanismo, Brito (2021), expressa, que:

embora constituídas de sentimentos e aproximações de forma afetiva com determinados pacientes, não podem ultrapassar os limites da ética proferida dentro dos limites, assim como a humanização decorrente, deve ter seu limite imposto pelas próprias regras e normas, sejam de formação do profissional, seja do local de trabalho ou ainda impostas pelas condições das informações e conhecimentos obtidos, dentro e fora dos ambientes clínicos - hospitalares.

 

Assim, os profissionais que devem e podem atender os atores educacionais, inclusive àqueles entre 06 anos de idade e 17 anos, devem estar preparados para as diversas circunstâncias e problemáticas apresentadas por estes indivíduos; pois a idade, sentimentos, desejos, afinidades e desenvolvimento biológico, são implicadores que precisam entrar no rol das análises profundas destes promotores da saúde mental – emocional, no caso, terapeutas e psicólogo.

Como é sabido e observado, inclusive por aqueles mais atentos, nos espaços escolares, os impactos e traumas emocionais, tem uma relevância muito grande na produção e desenvolvimento do aluno, no que diz respeito a sua aprendizagem, assim como de seu desenvolvimento sociocognitivo, implicando seriamente na obstrução ou travamento de seus objetivos, que é o conhecimento e o seu processo de aprendizagem; assim como daqueles objetivos da escola, em especial, o ensino e o promoção do indivíduo quanto ser participativo e interativo na sociedade, tanto no período escolar, como pós período escolar.

Porém, em muitos casos, eles passam despercebidos, e são tidos, inclusive por profissionais da educação, como algo advindo ou promovido exclusivamente com o desenvolvimento biológico do indivíduo, não fazendo nenhuma relação com seu processo de desenvolvimento emocional, e muito menos mental. Querendo identificar estes atores educacionais, como pessoas procrastinadoras, preguiçosas, inoperantes e duvidosas quanto a sua perspectiva de vida.

Quanto ao desenvolvimento de inúmeros transtornos e outras manifestações que implicam na vida da juventude, Just e Enumo (2015), apud Haggerty e outros (1996); Rutter (2006), destacam que:

 

nesse momento, os jovens procuram vivenciar novos eventos (por exemplo, relacionamento amoroso, busca de novos amigos, metas acadêmicas), que podem tornar-se uma fonte de estresse, os quais, por sua vez, desencadeiam a reação de estresse. Por outro lado, os momentos da vida propensos às experiências difíceis (estressores) são considerados os períodos de maior vulnerabilidade à ocorrência da psicopatologia, por envolverem estressores biológicos e psicossociais.

Nesta perspectiva, pode-se perceber que, assim como a Pedagogia, a Psicopedagogia e outras formações adentraram nos espaços escolares, com o intuito de contribuir com o desenvolvimento dos diversos aspectos dos alunos, inclusive dos adolescentes; por que não, a terapia, com seus diversos ramos, assim como a Psicologia, com ramos dedicados aos escolares e aos ambientes escolares, não poderiam se tornar em todas as escolas, as ferramentas fundamentais e necessárias para o somatório de contribuição ao avanço dos alunos, minimizando ou mesmo eliminando os focos dos traumas e impactos emocionais que interferem na vida cotidiana escolar, assim como de sua vida pessoal?

Pois, percebe-se que, diante de uma vida em família não bem estruturada, ou que apresentam vícios de comportamento, inclusive na tenra idade biológica e de desenvolvimento do indivíduo, assim como a não identificação destas problemáticas nos espaços escolares, para possíveis intervenções, no sentido de melhoria do relacionamento, do rendimento escolar e do desenvolvimento cognitivo do aluno, é possível que:

O trauma pode afetar negativamente o desempenho escolar de várias maneiras. Crianças traumatizadas podem apresentar dificuldades de concentração, memória e aprendizado. Elas também podem ter problemas de comportamento, como agressividade, isolamento social, ansiedade, depressão e dificuldade em regular suas emoções. (ANDRADE, 2023)

Todo este contexto, na vida do adolescente, em especial na idade escolar, deve ser levado em consideração e a uma atenção mais profunda por parte dos profissionais que lá atuam, assim permitindo que, seja conduzido um trabalho terapêutico / psicológico com os atores que apresentam estes aspectos, e claro, que interfere profundo e diretamente no aprendizado dos mesmos.

Como a escola é um espaço de convivência, de inter-relações pessoais e de socialização profunda, inclusive entre crianças, adolescentes e jovens, evidentemente que, acredito, que o mesmo seja responsável pela condução e dedicação de tratamento destes traumas, transtornos e impactos emocionais que interferem diretamente na vida dos especificados, pois como espaço de formação, deveria ser, em tese, espaço de ajustamento e cuidados, além de tratamento destes processos que interferem na vida produtiva do indivíduo.

O que pode ser muito bem ser executado, pela solicitação pela gestão do educandário, ou equipe pedagógica à administração direta, via secretarias de educação; ou ainda inserida no processo de formação continuada dos professores, através de cursos especializados na área, ou ainda promovidas formações por instituições e institutos, para este fim. Assim, as nossas escolas e educandários, estariam compondo uma equipe bem estruturada e com conhecimentos diversos, os quais poderiam promover uma educação voltada, realmente, para o cidadão, em todas as suas fases e instâncias, além de atenuar seus problemas e dilemas em função ao seu aprendizado.

Assim, do exposto, precisamos como educadores, além de vivenciar as particularidades de nossos alunos, identificar os variados traumas ou processos interventivos na sua educação-aprendizagem, como tomar medidas eficientes que possam colaborar com o desempenho social e assim educacional do educando, permitindo-lhes, muito mais que a sua estada no espaço escolar, porém desenvolver uma convivência que lhe atraia e lhe desenvolva o espírito participativo, sem os impasses, contratempos e desilusões que o passado, despertado pelo seu inconsciente, possam lhe atrapalhar.

Desta forma, professores, pedagogos, gestão escolar, psicopedagogos (nas escolas onde possuem) precisam estar alertas quanto aos inúmeros aspectos que estão presentes na vida dos escolares, pois, sem esta observação aprofundada, estamos legados apenas a uma instituição do “faz de conta”. Sabendo que, em muitas ocasiões, estas diversas situações se não forem tratadas como problemas e trabalhadas, segundo Andrade (2023), estão sujeitos a:

 

ter um impacto significativo no desempenho escolar das crianças, com experiências traumáticas que podem afetar a capacidade de aprendizado e concentração, ou crianças que passaram por trauma podem apresentar dificuldades emocionais e comportamentais na escola; assim como a falta de apoio adequado pode levar a um ciclo de baixo desempenho acadêmico e problemas de saúde mental.

 

Portanto, idem 2023, esclarece que:

Estratégias de apoio, como programas de intervenção precoce e terapia, podem ajudar a minimizar o impacto do trauma na educação, onde professores e profissionais da educação desempenham um papel crucial na identificação e apoio às crianças que passaram por trauma; assim, a criação de um ambiente seguro e acolhedor na escola é fundamental para promover a recuperação e o sucesso acadêmico das crianças traumatizadas.

 

Metodologia

Sendo uma pesquisa de cunho qualitativo, este trabalho exigiu por parte do pesquisador acadêmico, e ao mesmo tempo profissional do ambiente, atuando como professor dos anos iniciais e pedagogo dos anos finais, assim como, agindo em algumas ocasiões como terapeuta TGR, no atendimento de casos específicos que se fez necessário no espaço escolar em alunos durante o ano de 2023. E que tem como tema: a saúde emocional e mental dos atores educacionais do espaço da Escola Ezilda Aragão Brasil, localizada no Distrito de Santa Maria do Uruará, município de Prainha, estado do Pará.

E como título, o trabalho de pesquisa, define-se: Saúde Mental e Emocional na Escola: a terapia como forma de tratamento e resolução às problemáticas ocasionados pelos impactos e traumas emocionais aos atores educacionais da escola Ezilda Aragão Brasil.

Visto que, quanto a esta temática e seus propósitos, é notório salientar, através de Silva; Silva (2021), os quais esclarecem que:

‘Este tipo de’ (grifo meu) pesquisa tem como objetivo identificar e analisar os impactos causados por problemas emocionais, buscando investigar como as relações familiares impactam diretamente na aprendizagem das crianças e em seu desenvolvimento social, bem como se os docentes estão preparados/capacitados para auxiliar e mediar o processo de aquisição do conhecimento, favorecendo de forma significativa o processo de ensino e aprendizagem desses educandos.

 

Como se percebe, na citação acima, os atores envolvidos, não são apenas o pesquisador e os discentes, mas outros indivíduos, como professores e familiares de alunos, que em tese, tem a obrigação de pelo menos detectar o problema e assim, encaminhar aos profissionais capacitados para intervirem quando necessário.

Pois:

Uma das mais contundentes contribuições da Psicanálise para a nossa tarefa educativa, é a que se refere à dinâmica “dos gostos” (grifo meu). Um jogo comandado por chantagens inconscientes. Nesses casos o indispensável e descobrir a causa, o móvel oculto no inconsciente. E nunca falar nos “gostos” da criança ‘ou mesmo do adolescente” (grifo meu).

 

Quanto ao instrumento de coletas de dados utilizados na pesquisa, dois foram essenciais: o primeiro, foi a observação direta no ambiente/espaço escolar, para assim averiguar, não tão somente o comportamento dos alunos e suas ações e interações, mas da ação dos professores e pedagogos, quanto algumas situações que requeriam intervenções imediatas destes, como desmaios (ocasionados por diversas razões); intrigas com colegas, absenteísmo, procrastinação em relação às atividades; buillyng; cyberbuillyng; descontrole emocional, mutilações e outros.

Segundo Santos (s.d.), a observação, como elemento e ferramenta da coleta de dados, é essencial para os trabalhos de pesquisa científica, pois se entende que:

A observação é caracterizada pela real inserção do pesquisador na vida da comunidade ou do grupo que pretende investigar. Os estudos empreendidos sobre este tipo de observação levam à conclusão que a espécie é mais apropriada em pesquisas antropológicas e sociológicas. Em relação à observação participante, há duas formas de se observar: de maneira aberta, quando o pesquisador tem permissão para observar, entrevistar e participar no ambiente de trabalho de estudo. Por exemplo, quando o pesquisador observa o desempenho do professor em sala de aula.

 

Assim, esta primeira fase da observação, focou principalmente alunos dos anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) da Escola Municipal de Ensino Fundamental Ezilda Aragão Brasil, em dois turnos específicos, matutino e vespertino, os quais concentram esta clientela, sendo eles, tanto do sexo feminino, como do masculino.

Outro instrumento, de coletas de informações, foram as conversas informais com os diversos profissionais em relação ao tema: saúde mental e emocional, quando foram ouvidos e colhidos inúmeros relatos, ocorridos dentro do espaço escolar e extraescolar, inclusive nos ambientes familiares de alunos, mas que tiveram repercussões na escola.

Pois, de acordo com Avelar; Duarte (2017), sobre as conversas como obtenção de coleta de dados, descrevem que:

 

As conversas funcionam bem para a coleta de informações sobre os usuários, suas ações, e normalmente permitem análises rápidas e eficientes, especialmente se há um problema ou vários problemas específicos a resolver. Nesse caso, parte-se de um problema identificado, seleciona-se usuários afetados pelo problema e parte-se para uma conversa especialmente direcionada para avaliar possíveis soluções

Estas conversas informais se deram com professores, 8 no máximo, e pedagogos (dois indivíduos) os quais expressaram seus posicionamentos quanto aos impactos na aprendizagem ocasionados pelos traumas e transtornos emocionais trazidos para o ambiente educacional pelos alunos; assim como da ação que deve haver por parte dos professores e pedagogos, como de outros segmentos do espaço escolar, com a gestão escolar

Já para a elaboração, transcrição dos fatos e assim desenvolvimento didático e teórico, várias etapas e momentos foram definidos para o desenvolvimento da pesquisa. Quando, se dividiu em: separação e pesquisa de material acerca do assunto tratado, leitura e separação das partes essenciais para a composição da contextualização, revisão das transcrições e releitura, assim como composição textualizada do trabalho (digitação e correção).

Esta pesquisa, para o seu desenvolvimento contextualizado, foi feita em primeiro lugar, pesquisas em plataformas online, como Scielo, portais sobre saúde mental, livros online ou impressos, artigos científicos; assim como revistas, as quais abordam o tema descrito e estudado neste trabalho de pesquisa qualitativa, observáveis nas referências bibliográficas. E, em seguida, a separação de materiais escritos que correspondessem com aquilo que era necessário e próprio para a contextualização, inclusive, no que se trata das citações inseridas no conjunto da abordagem.

Outra fase, se refere a transcrição destes escritos para o interior da descrição ou contextualização do trabalho escrito em si, assim como das abordagens sobre os procedimentos metodológicos, como de outras partes que foram descritas e digitadas; sempre respeitando, as normas vigentes deste pais, sobre a formatação do trabalho.

Outra etapa, relacionada a produção textual do trabalho de pesquisa, mas ainda referente à produção escrita ou digitada deste, foram a releitura e correções gramaticais, ou mesmo eliminação (subtração) de alguns pontos não tão relevantes para serem expostos, o chamado processo de “enxugamento” do contexto escrito.

Porém, para a prática ou execução do projeto, na referida escola, foram, também desenvolvidas inúmeras etapas ou fases, já que, de alguma forma para o ano de 2024, este projeto entrou por definitivo no calendário escolar, assim como sendo parte dos inúmeros projetos educacionais do educandário, seguindo todo um planejamento curricular e didático, dentro dos tempos e espaços destinados ao trabalho didático – pedagógico.

Assim, as fases que se desdobrarão em relação a sua execução prática e efetiva, vão desde a identificação dos alunos que por alguma razão, os mesmos desenvolvem alguns transtornos ou traumas emocionais que impactam ou interferem, de forma negativa na sua aprendizagem, nas relações com seus pares, como com os professores.

Logo, serão as seguintes fases ou momentos que o projeto relacionado ao projeto de pesquisa, que serão desdobrados com ênfase aos atores educacionais da escola em questão:

Na primeira fase, será feita a identificação dos sujeitos, por professores, pedagogos ou ainda com a ajuda dos familiares (pais), àqueles que apresentam comportamentos e ações relacionadas a interferir no desenvolvimento cognitivo, relacional e educacional no ambiente escolar. Quando no início do atendimento se faz a anamnese do "cliente - paciente"

Já no segundo momento, após a identificação, inclusive do aluno, irá se comunicar ou dialogar com a família deste, que, se assim desejarem, seu filho /aluno, seja atendido pelo especialista, dentro do espaço escolar, seguido todos os protocolos necessários e fundamentais, dentro de uma perspectiva e dos princípios do CCCC: Confiabilidade; Confidencialidade; Compartibilidade; Comportamento ético; que são “acordos” fechados entre o profissional atendente (terapeuta ou psicanalista) e o cliente-paciente (aluno, professor, funcionário ou familiar do aluno).

Na terceira fase da execução do projeto, caso haja a aceitação, as sessões serão executadas, no ambiente próprio para o especialista terapeuta, com descrição e outros aspectos envolvendo a proteger a pessoa; sendo assim permitido, primeiramente aluno; em seguida do seu responsável; envolvendo a gestão escolar em consonância com aval da equipe pedagógica do educandário.

No que se refere a quarta fase ou momento deste processo, a família ou responsável recebe o relatório dos possíveis avanços, respeitando a descrição dos relatos dos alunos, para que assim e caso a família deseje, o atendimento se estenda em sessões particulares, fora do horário escolar, como complementação, o que depende também dos problemas ou da complexidade destes.

Para a quinta e última fase deste processo, existem a possibilidade de atendimento aos funcionários da escola e dos pais de alunos, se assim desejarem. Já que aqui, há uma escolha para estes pacientes-clientes, da forma de atendimento, que pode ser online, pessoalmente (fora do horário de expediente), ou pré-estabelecendo um dia específico da semana, o qual não interfira no andamento das programações didáticos - pedagógicas da referida escola.

Por bem declarar, aqui não se trata apenas de fases, momentos ou etapas de execução de um projeto, referente a uma pesquisa qualitativa, que aborda e embasa o comportamento humano, inclusive nas suas mais delicadas e complexas fases, onde as manifestações emocionais e mentais podem levar a estágios extremamente prejudiciais para o agora e para o amanhã, desconfigurando seus planos, projetos, desejos e conceitos sobre ele próprio e a vida.

Pois, como afirmava Dr. João Mohana (1974, p. 78), em sua obra: “Prepare seus filhos para o futuro:

(...) o efeito total dependerá ainda das características temperamentais inatas, da biografia prévia do indivíduo, das influências ambientais que atuem neste momento. (...) a situação do lar, o relacionamento entre os pais, a qualidade do meio “em que vive e atua” (grifo meu), o colégio em que estuda, o grupo a que se associou, isto é que parece deflagrar a crise em estilo de tufão. (MOHANA, 1974, p. 78)

Conclusão 

Quando nós, profissionais direto da educação, nos prestarmos a fazer muito além da parte didática e educacional aos nossos alunos, perceberemos que os avanços e resultados para àqueles que estão nossa guarda e responsabilidade, serão fundamentais e expressivos do ponto de vista pessoal e humanístico.

Pois, devemos pensar, hoje, a escola e educandários, infestados por problemas desenvolvidos pelos alunos ao longo de sua pequena vivência, os quais estão atrelados por traumas e impactos emocionais, os quais interferem diretamente no seu aspecto mental, e assim consequentemente no seu desenvolvimento psicossocial, cognitivo, e de aprendizagem, o que levou às preocupações extremas os profissionais da educação, em encontrar uma saída plausível e regada a resultados positivos.

Como se sabe, o período pandêmico, o qual durou quase dois anos, assim afastando os integrantes desta geração por este longo período de formação escolar, assim como de suas interações e socializações afetivas, como dos processos que poderiam vislumbrar um progresso mais eficaz e construtiva como cidadão, no que tange a escolarização, foi extremamente pernicioso e complexo; gerando desconfortos, incertezas, desesperanças, como fomentação da vontade própria de muitos, se verem em um conjunto integrador das relações sociais, que constroem o indivíduo como ser social, dependente e susceptíveis às mudanças de comportamento.

Com tantas situações a serem resolvidas, inclusive em relação aos discentes, principalmente crianças, adolescentes e jovens em idade escolar, que passam por mudanças significativas, sejam elas biológicas, atitudinais, comportamentais, percebe-se que as escolas não estão preparadas, tanto pessoal como estruturalmente, para atender esta demanda, a qual apresenta as mais variadas maneiras de se ver cidadão, e ainda pelo meio, as problemáticas causadas por traumas e impactos decorrentes de outros inúmeros fatores.

Desta forma, a escola, atualmente, recebe uma carga muito grande, a qual está composta por indivíduos que se manifestam das mais variadas maneiras; e cabe a ela resolver estas questões, que vão desde sociais, de relacionamento, psicológicas, emocionais, pessoais, mentais e até espirituais. E quem sofre mais, são os educandários, que não dispõem de uma equipe multidisciplinar para atender estes atores, nas suas mais variadas manifestações psicossomáticas.

Visto, que com o tempo, um trauma, ou um impacto emocional, poderá gerar outros problemas maiores, como síndromes ou patologias vinculadas ao emocional-mental do indivíduo, como depressão, ansiedade, TOC, outros que irão afeta-los por longo período, ou pela vida inteira, se logo desde que sejam detectados, não forem tratados.

Penso eu que, o diálogo, a escuta e o acolhimento dentro do espaço escolar, não são ferramentas interpessoais, suficientes, para que professores, pedagogos, psicopedagogos e assistentes sociais, quando há esta composição nos ambientes, possam agir de maneira eficaz para intervirem, e assim, ajudar os indivíduos a se libertarem de seu traumas e impactos, ou mesmo de transtornos que insistem a atentar e afetar contra o desenvolvimento do aluno quanto à aprendizagem; mas acredito sim, em uma ação mais direta, formada por profissionais educacionais que são e serão treinados e formados em cursos específicos de terapia e psicologia, ou mesmo psicanálise, os quais irão atuar diretamente nas raízes dos problemas, junto aos atores que necessitam deste atendimento, dentro do próprio espaço escolar.

Portanto, como escola, e abraçando as mudanças ocorridas nos últimos tempos na sociedade, seja qual campo for, este espaço também, deve se reinventar e abraçar tais mudanças, para que assim, esteja atendendo de forma ampla, humanística e congregando com os valores da pessoa humana, para a formação integral do indivíduo que nela adentra, frequenta e tentar consolidar os conhecimentos repassados por ela, através de seus docentes e afins, com finalidade quase que exclusiva se tornar uma pessoa capaz, criativa e empreendedora.

Mas para isto, os educandários, precisam, de antemão, eliminar os empecilhos, contratempos e travamentos da vida de seus atores, inclusive àqueles tratados neste trabalhos de pesquisa, muitas vezes repetidos exaustivamente: o cuidado e tratamento dos traumas e impactos emocionais e mentais, através da implantação, dentro dos espaços escolares, de profissionais capazes de atenuar, amenizar ou mesmo eliminar estes transtornos, tão prejudiciais para a formação do discente enquanto cidadão do mundo, e para este, dentro de uma mudança para uma vida sã e eficazmente produtiva.

Referências 

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