São Paulo faz escola

Por Eudes Gomes | 02/08/2009 | Educação

Historicamente a educação escolar se constituiu como complexo social imbricada às relações sociais de produção. Em diferentes momentos, educadores, governantes, movimentos sociais, partidos políticos, apontaram a crise da escola. As saídas proferidas em março de 1990, Jomtien, Tailândia, onde foi realizada a Conferência Mundial sobre a “Educação para Todos”, nos permitem discutir com a sociedade brasileira propostas nas quais poderão atender a demanda de nossa escolarização que apresenta-se com uma precariedade no que diz respeito ao aprendizado dos alunos. Esse documento e outros produzidos no Brasil, passaram pelas propostas pedagógicas e organizacionais que indicavam a necessidade de a escola incorporar nos seus processos internos a formação social considerada elevada. Dentre estas, encontram-se a proposta do Governo do Estado de São Paulo no período vigente. Trata-se de um programa denominado “São Paulo faz escola”, que no âmbito das pedagogias contemporâneas sintetizam um projeto em curso. O programa “São Paulo faz escola” apresentou uma proposta curricular e essa, foi implementada a partir de 2008. Nela há vários fundamentos que necessitariam de ajustes por parte da Secretaria de Educação. Entre os vários encaminhament os propostos pela Secretaria, está os matérias didáticos, manuais e como serão sua aplicabilidade.

Com base na pesquisa documental do programa São Paulo faz escola: Uma relação a ser investigada, embora tenha sua materialidade dada, precisa de investigação. Uma vez que os professores do Estado continuam no embate político, precisamos garantir que o projeto seja preconizado com uma Educação para todos.

A proposta posta, contradiz o que reza os PCNs elaborados na década de 1990, por isso, partimos da hipótese de que há na verdade uma continuidade do documento referido. Teremos que investigar sua eficácia.

Prof. Francisco Eudes Gomes,
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