Samurai

Por Pablo Araujo de Carvalho | 09/02/2011 | Crônicas

Um último desejo... Meu Haicai guarda a essência da minha alma, escrito com o sangue que jorra de minhas entranhas transmuta-se em um pequeno poema composto por três versos.
Pequeno manuscrito, impressão digital, documento intransferível, dna divino.
Código de ética cuja paginas formadas por capítulos, parágrafos e incisos estão em branco e somente o prefacio faz menção a uma única palavra: Amor.
Esta implícito nas paginas em branco o que o prefacio recomenda: Amar...Sempre amar
É preciso amar, pois sem amor não iniciamos sua leitura.
A priori não conhecemos o autor de livro tão fausto, porem, aos poucos vamos identificando-nos com o personagem principal de tal trama e ao desvelar ocultas páginas, descobrimos que se trata do nosso livro escrito pela pena imperceptível do dia-a-dia.
Nós mesmos o editamos e o publicamos, não devemos nos preocupar com a sua critica e sua tiragem, pois o ideal é que você não consiga nunca termina-lo e em suas tramas nada sejas realmente resolvido e que só a morte venha escrever seu final.

Meu ultimo desejo é Amar, meu Haicai é meu código de ética escrito com uma única palavra: Amor!