Sacolas Plásticas Descartáveis

Há algum tempo em São Paulo a discussão sobre as sacolas plásticas distribuídas no comércio é destaque, proibi-se depois volta a permitir, cria-se lei, mas, nada de concreto e útil é apresentado.

Nos como cidadãos devemos fazer nossa parte, separar o lixo orgânico do reciclável, a principal atitude é não jogar lixo na rua, mesmo que seja um papel de bala, um fósforo ou uma bituca de cigarro.

E o dever do governo deve cooperar não adianta dizer que vai multar o cidadão que não separar o lixo para reciclagem antes de disponibilizar a coleta seletiva de lixo para toda a cidade. Sabemos que leis que visam à autuação e multa não resolvem problema algum, e nem servem como incentivo exemplos são mais úteis que qualquer lei, e porque só em São Paulo essas embalagens plásticas são um problema? O que os outros Estados fazem? Se resolveu o problema deles porque não copiar não há mau algum em aproveitar boas ideias, no mundo empresarial tem o benchmarking, que consiste em pegar as melhores ideias de empresas concorrentes ou não e adaptar para seu próprio negócio.

No passado as sacolas eram feitas de papel, eram práticas, resistentes e serviam ao propósito. Como também não existia garrafas PET, eram de vidro retornáveis muito mais ecológico, porque não voltar?

A maioria da população não vai comprar as sacolas uma vez que já está embutido na formação do preço final dos produtos do comércio, pagaríamos duas vezes pelo mesmo serviço. Apesar da Associação Paulista de Supermercados – APAS – dizer que não embute o preço da sacola nos produtos. E também decidiu por manter a cobrança das sacolas dizendo que já há redução na distribuição, é meio óbvio.

É lógico que vai haver a redução do uso no comércio, é aumentar as despesas que temos, pois, não são só as sacolas, com os preços dos produtos aumentando muito de mês a mês, (e esperando que não volte a aumentar de um dia a outro), incluir mais despesas no já curto e sem aumentos salário.

Se as grandes redes de supermercados quiserem agradar a seus clientes poderiam achar uma solução com a confecção dessas sacolas de materiais reciclados de papel por exemplo, como já citado anteriormente, e distribuir gratuitamente.

Soluções simples não existem, mas, os consumidores terem de pagar a conta de todos os problemas que surgem por falta de planejamento, estratégias de governo e não só no âmbito municipal, no estadual e federal também, não é certo.