Saara ocidental: em busca de uma solução pacífica.

Por Lahcen EL MOUTAQI | 29/08/2010 | Política

Saara ocidental: em busca de uma solução pacífica.

O direito é de ser ouvido para a iniciativa de autonomia do Saara Ocidental, para a comunidade internacional, para a defesa da integridade territorial e para os direitos humanos.

Tramita no Conselho de Segurança das Nações Unidas, em regime de urgência, o projeto que pretende instruir a concessão de autonomia para a população do Saara marroquino. Ele é elaborado de forma a garantir os direitos e o desenvolvimento econômica e social. Um plano do governo do Marrocos que constitui uma nova era em prol da defesa, da integridade e da unidade territorial. Trata de um projeto de autonomia considerado como salvador no seio do Marrocos. Ele resgata os princípios da identidade nacional e promove os valores e símbolos nacionais ( Deus, Rei e Pátria).

Conforme as noticias dos jornais internacionais a comunidade internacional, é decidido pelo respeito das particularidades do povo saraniano com ajuda do pais. Diante da situação na qual vivem os povos indefesos que sofrem com os conflitos artificiais.

Dessas circunstâncias que impõem a tomada de decisão, bem como as instancias internacionais que denunciam as amplas repercussões e profundos efeitos na vida dos países, acima das deliberações ordinárias da atividade governamentais, porque isso não pode fugir ao dever de engajar esforços, assumindo, perante a sua conciência e a conciência dos seus concidadãos, as responsabilidades inerentes à alta função que lhe foi delegada pela confiança nacional.

O governo marroquino decidiu criar o Conselho Real Consultivo para os Assuntos saraninaos (Corças), um verdadeiro instrumento para a negociação das questões políticas, bem como um Conselho nacional dos direitos humanos.

Oriundos de um Estado democrático de amplitude nacional e mantido pelo poder constituinte da Nação, o Rei continuou, no período legal, a tarefa encetada de restauração econômica e progressiva e, fiel às convenções do regime, procurando cariar, pelo estado às competições necessárias, com vista uma atmosfera de serenidade e confiança, propícia ao desenvolvimento das instituições democráticas.

Enquanto assim procedia, na esfera estritamente socioeconômica, aperfeiçoando as obras de justiça social e administrando o processo desde sua entronização, pondo em prática um programa isento de perturbações e capaz de atender às justas reivindicações do povo saraniano, quanto às preferências e às garantias elementares de estabilidade e segurança econômica, sem as quais não pode o indivíduo tornar-se útil à coletividade e compartilhar os benefícios deste progresso de civilização.

Contrastando com as diretrizes governamentais, inspiradas sempre no sentido construtivo e propulsor das atividades gerais, os direitos humanos permanecem adstritos aos simples processos de aliciamento político. Tratando do recente relatório da Anistia Internacional. Ele suscitou certas reações no país. Mobilizando as forças para lutar contra as alegações do desrespeito dos direitos humanos.

O levantamento é uma verdadeira função dos partidos políticos. Ele visa dar expressão e reduzir o fato de denegar a imagem do Governo diante das aspirações e necessidades coletivas, orientadas e disciplinadas em relação às correntes de opinião. Isso foi por muito tempo não afetou a função social e dos partidos nacionais.

Tal fato é sobremodo sintomático, lembrando do papel das atividades que dependem do bom funcionamento de todo sistema baseado na livre concorrência de opiniões e interesses de estimular a promoção do país dentro de uma estratégia nacional.

Para comprovar o desenvolvimento e o progresso da nossa vida política, nos moldes em que se vem processando, para alcançar os objetivos da integridade diante da oposição dos adversários da integridade territorial que tornam irrisória a reivindicação do plano de autodeterminação do povo saraniano. Tal projeto opera-se graças à lógica da união e face aos problemas das promessas demagógicas, do completo desinteresse e total indiferença dos lideres da frente do polisario.

Os Chefes dos Governos locais, capitaneando desassossegos e oportunismos, isso transforma-se- de um dia para outro, à revelia da vontade popular, em centros de decisão política, cada qual decretando o interesse sublime da Nação a favor da integração da vida do país, na sua significação coletiva, como simples convencionalismo, destinado a legitimar as ambições do reino do Marrocos.

Tratando mais uma vez do projeto de autonomia que ultrapassa o período da crise, aconselhando a democracia dos partidos e proporcionando o lugar para concretizar a segura oportunidade de crescimento e progresso, dentro das garantias essenciais à vida e à condição humana, subverte a hierarquia, ameaçada pelo adversários da unidade territorial os quais impõem um perigo a existência da Nação, livrando as competições que erradicam o facho da discórdia do povo saranianos pelo plano que integra o sara marroquino ao reino.

O Rei do Marrocos, MOHAMED VI, considera o CORCAS instituído para ajustar às exigências da vida nacional; lutando contra as dificuldades de bloqueio e promoção do debate dos movimentos.

Segundo as instruções do rei que orienta a distribuição das atribuições legais, aquelas que servem em primeiro plano e o interesse geral; disciplinando as responsabilidades entre os diversos poderes, de tal sorte que o rendimento do aparelho do Estado atende a eficiência sem sofrer danos do poder influenciador externo, pelo qual fica exposto diante da influência dos interesses personalistas e composições políticas eventuais.

Em fim, o Rei do Marrocos promoveu diversas manifestações no sentido de implementar conferências para um debate aberto no qual muitas lideranças e representantes da sociedade civil discutiam das propostas de autodeterminação.

De uma forma geral, o reino permite a consolidação da sua democracia via a criação e o funcionamento de estruturas de um Estado inovador democrático e participativo via o exercício da cidadania. Instituindo comissões e conselhos que armam contra a propaganda enganosa perante o povo desarmado saraniano e detido em Tindouf, sudeste da Argélia.

Ele continua esperando pela proclamação por uma região autonomia sob o reino do Marrocos conforme a legalidade e legitimidade internacional.

A manutenção do reino desse grupo separatista inadequado e dispendioso acarreta problemas de todo desaconselhável. Deixa-lo seria, evidentemente, obra de espírito acomodatício e displicente, mais interessado pelas acomodações da clientela política do que pelo sentimento das responsabilidades assumidas.

O reino, por certo, engajou esforços junto à comunidade internacional. Abrindo o caminho ao grupo para aderir à mesa de negociação. Onde há chances para uma saída pacifica do conflito artificial.

O plano apresentado pelo reino constitui para o grupo separatista um verdadeiro desafio. Ele propôs resolver diversos problemas para o grupo em termos de segurança e liderança. Possibilitando grande relevância e sem graves repercussões, para não afetar poderosos interesses organizados, internamente e externamente.

O Marrocos, país conhecido por sua história milenar está se posicionando firmemente diante desta questão tão difícil e complicada. O jogo é franco. O Marrocos deve defender seus interesses contra aqueles que mantiveram relações hostis, causando profundo impacto desarticulador.

Mais esse simbolo pelo qual o país se orgulha é portado apenas pelos próprios marroquinos. O principal desafio, entretanto, é como permanecer unido, porque nenhum povo sobrevive se for desunido. Pois a questão fundamental nem é tanto política, mas sim do caráter nacional.

Deste modo a democracia terá um sentido particular quando o país der direito de ser ouvido, pelo fato de ter coragem de submeter-se a uma proposição nacional aos diferentes parlamentares, objeto do jogo de poder pelo mundo.

Isso demonstra a legitimidade e a capacidade do país responder a todos e a qualquer situação. Mais do que devolver as regiões, o primordial atenção é as negociações, a revisão do estatuto a ser aplicado ou ainda a autorização pela consolidação.

O país se mostrou criativo, com habilidade política e organização para que a sua estratégia possa interferir nos pólos de decisão da Organização das Nações Unidas (ONU) e acima de tudo se busca elementos que fortaleçam as bases. Se não houvesse isso, seria mais um movimento criado que ia se diluir no tempo e nada seria resolvido.

Todos os marroquinos precisam ter consciência de que uma grande responsabilidade será entregue nas suas mãos e que os Saarianos vão ter uma representatividade na sociedade em todos os níveis ( nos movimentos sociais, politicos e dentro dos partidos). Será que o povo está preparado para tal articulação e diante das fases da reestruturação e do progresso da sociedade para um futuro próximo?

O Marrocos propôs a autonomia, mas ele tem que se manter esperto diante das forças regionais que vão aparecer no cenário. Porque a recuperação da dignidade étnica deverá influenciar o poder público para amplas transformações. Apesar de pressões externas desagregadoras sofridas ao longo dos anos, os saarianos conseguem se manter unidos sob um mesmo sentimento nacional.

Em fim, eles decidiram que quando tiverem uma consciência política mais lapidada, eles mesmos formarão suas associações e organizações dentro das diferentes regiões do reino, com vista a discutir internamente os problemas que afetam o país. Porém isso depende, entretanto, da maturidade e da abertura desta sociedade.

Prestigiado pela confiança das forças do pais e correspondendo aos generalizados apelos dos meus concidadãos, só acredito em sacrificar o justo repouso a que tinha direito, unindo com a sociedade com firmeza a propósito de continuar servindo à Nação. Levando o melhor de nos para edificar uma nação forte, justa e pacifica. Consolidando a barreira partidária, convertendo a lei soberana para criar nas próximas gerações o gosto pela prática da paz ao invés de discordância.

Lahcen EL MOUTAQI
l.elmoutaqi@gmail.com