Rousseau o Contrato Social e a Liberdade
Por João Maria dos Santos Junior | 21/02/2013 | FilosofiaEsse artigo vem para trazer uma pequena síntese de como Rousseau pensou sobre como deve funcionar um sistema governamental num todo e a liberdade que tano defende.A ideia de Rousseau que todos se unam para que haja uma transposição de obstáculos que seja mais fácil do que um indivíduo faça isto sozinho. E também que o povo não deve temer o seu governo, mas sim o governo deve temer seu povo. E usa o exemplo de Roma o direito romano mostrando a sua praticidade que Roma tinha quando a via algum tipo de problema que existisse se reunião em praças nos centros e ali tomavam decisões rápidas e tinham mais acesso aos seus governantes trazendo os problemas e soluções para coisas simples que hoje não vemos isto, não há coisas desse tipo existe muita burocracia que uma coisa simples que poderia ser resolvida em horas acaba sendo resolvida em anos, décadas. O contrato social seria a harmonia entre as partes para que não haja nenhum tipo de vantagem que possa prejudicar um corpo moral e coletivo. Para que tenham uma união, respeito multo respeitando. A propriedade privada, estado de natureza terminou devido o progresso da civilização, a divisão do trabalho, a propriedade privada, criando diferenças irremediáveis entre os ricos e pobres poderosos e fracos. Portanto, para manter a ordem e evitar maiores desigualdades, os homens criaram a sociedade política, a autoridade e o Estado mediante um contrato. Esse contrato cede ao Estado parte de seus direitos naturais, nos quais podem ser exemplificados como: o direito à vida, à expressão do pensamento, à locomoção, etc, que são direitos essenciais, criando uma organização política com vontade própria, que é a vontade geral. Para Rousseau as relações entre natureza e sociedade, eram fundamentadas na liberdade. O Contrato social seria a única base legítima para uma comunidade que deseja viver de acordo com os pressupostos da liberdade. Rousseau tem dois pilares da sua engenharia política: a busca pela igualdade e a liberdade.
Todo o homem nasce para ser livre, mas a limitações da ordem social, faz que o indivíduo tenha restrições possuindo direitos e deveres civis, até quando não interferir no direito de outro. Demonstra a família como berço da sociedade a família trás consigo a essência da sociedade, como modelo político que o pai é o chefe (fatriarca) e a família a (fatria) e os filhos o povo. A diferença de pai e chefe é o pai sente amor pelos filhos e o chefe sente prazer em comandar. Demonstrando que os governantes seriam como pastor de grau elevado e o povo um gado pronto para ser abatido quando necessário. No decorrer de todo livro mostra claramente que não existe a vontade de Deus, mas sim a vontade do homem posta a outro homem, o homem é instrumento de outro homem isto nos leva a conceito de Aristóteles. Governo toma para si o poder e muitas vezes criam outra realidade fazendo que os escravos que nascem como tal não haja uma consciência por valores racionais para que tomem gosto pela servidão. Usando muitas vezes o medo para que haja uma cegueira e uma alienação com o povo para que não haja nenhum tipo de revolução.
É o pensamento de Jean-Jacques Rousseau é revolucionário em dois sentidos, na restauração das antigas liberdades e na reconstrução completa da ordem tradicional. Ele sustentou a necessidade de uma restauração da pureza original dos costumes, sendo esta corrompida pela sociedade moderna. Porém essa restauração é antes a refundição da sociedade civil sobre novas bases, de acordo com o espírito das instituições que vigoraram em Esparta e em Roma, tidas como absolutas.