Richard Roty.

Por Edjar Dias de Vasconcelos | 09/05/2013 | Filosofia

Richard Roty.

Filósofo especialista em Epistemologia, defensor da corrente do novo pragmatismo, o que se denomina de neopragmatismo, uma Filosofia americana plicada a um novo modelo de paradigma.

Roty é um crítico radical dos velhos modelos da teoria do conhecimento, tanto da Filosofia básica, como por outro lado, da tradicional, sobretudo em referência a Filosofia Continental.

A respeito da teoria analítica lógica, cujo modelo descreve a representação da realidade que se encontra na mente, o que no mundo prático empírico não representa a verdade, pelo menos na sua parcialidade do entendimento.

O conhecimento não pode ser apenas a justaposição do paradigma porque o objeto sempre tem sua objetividade em si, logicamente que toda forma de conhecimento é cultural.

 Não existe outro modo de entender a análise a não ser que aceitemos uma metodologia parcialmente no vazio.

O objeto do conhecimento está fora da mente, mas o mecanismo do conhecimento está exatamente dentro dela, não se pode conhecer nada sem a mesma, obviamente.

Entretanto, os mecanismos do conhecimento não podem ser exatamente apenas as ideias da mente. Porque desse modo se fosse, conhecer seria apenas representar o paradigma.

A teoria da representação da realidade que se encontra fora da mente, sendo que é tarefa fundamental da Filosofia em suas diversas correntes, criar então, a construção geral de uma representação que corresponda à realidade na sua análise, na superação dos modelos tradicionais dos paradigmas.  

Para Rorty esses modelos se encontram completamente superados, não deve mais ser aplicados ao entendimento de qualquer objeto.

 Pelo seguinte motivo, suas perspectivas do entendimento são absolutistas, e nenhum modelo absolutista corresponde com a verdade dos fatos em análises.  

Sendo a sua principal crítica, na construção de uma nova epistemologia, conhecer é muito mais que usar o velho modelo, clássico tradicional.

Então o paradigma deve ser entendido na superação dos modelos que não atendem mais as noções culturais dos novos tempos.

 A natureza de uma hermética diferenciada que corresponda com o fundamento da análise, aberta diacronicamente.

O que significa a sua proposição, não é a superação absoluta do positivismo lógico, como se o uso da linguagem não possibilitasse erros na nova hermenêutica.

Mas a natureza relativamente objetiva do método, o que é muito importante, a permanente verificabilidade, com a finalidade da superação.

Com efeito, a superação absolutista da verdade, porque nenhuma verdade é absoluta, nem mesmo no seu conceito epistemológico.

 Dessa forma a ideia de absolutismo e objetivo na representação compreensiva do objeto, isso é praticamente descartável na utilização do método hermenêutico, no entendimento proposto por Richard Rorty.

Edjar Dias de Vasconcelos.