RESUMO - O QUE É ÉTICA

Por ANDREIA JÓIA | 14/05/2009 | Psicologia

RESUMO - O QUE É ÉTICA
Álvaro L. M. VALLS

O esboço do tema relacionado à ética, esboçado por Álvaro Valls, vem de forma clara mostrar quanta complexidade é encontrada para discorrer sobre o mesmo, mas não descarta a grande necessidade e ao mesmo tempo a obrigatoriedade da constante vivência e atualização, pois ele é evidente e se observado afundo é quase impossível a sua definição, trançado um paralelo de comparação, vê-se que em todos os lugares e culturas e pertinentes seus valores, crenças, costumes, modos de vida, e acima de tudo verifica-se as normas expostas – um poder maior que está acima de todos, conforme a época, eles vêm se modificado até mesmo pelas constantes mudanças sociais e tecnológicas criadas e organizadas pelo próprio homem; embora para cada “homem” as realidades venham contextualizar realidades diferentes – assim sendo, Ética é tudo aquilo que consideramos correto, que vivemos e defendemos e, tem como referencial o respeito ao outro, o que ele vive, cada um deve pensar de certa forma em conviver e trocar experiências, participando ativamente do processo social envolvendo indivíduos de diferentes lugares. Ainda neste ponto de vista torna-se essencial ressaltar que a ética está em cada um, em todos os lugares e a todos os momentos se exige ética de todas as pessoas – concernentes ao modo de falar, como falar, quando falar.

Existem muitas teorias que argumentam e discutem sobre a ética; expondo a todos os momentos situações que tragam profundas reflexões a fim de se estabelecer um conceito, mas cada um a define, neste sentido se a filosofia, a psicologia, a teologia, diante de pensadores de acordo com sua compreensão de mundo, reprimidos e, somente mais tarde é que estes irão conseguir a verdadeira compreensão das suas formas de expressão, por conta da evolução social e cultural que agora se manifestará, estes pensadores por sua vez já buscavam relacionar teoria e pratica na tentativa de alcançar quem sabe, a verdade absoluta sobre determinados assuntos, sempre esbarrando num pressuposto maior, numa fundamentação além, ditos do próprio Jesus cristo, induz neste momento a uma questão primordial que deve ser considerada entre os homens: “sede perfeitos (...)como Jesus cristo. A bíblia relata que Jesus aqui na terra foi: amoroso, paciente, fiel, justo, reto (...) é possível ser perfeito ?. a ética pela sua abrangência, revela que seus próprios argumentos tornam-se vazios para tão ampla abrangência; o espaço físico e mental não consegue comportar discussões tão vastas.

As reflexões agora se voltam para as atitudes e as concentrações de vários saberes, em busca do principio absoluto da conduta, fundamentados especificamente na religião: logo, pensamentos de grandes teóricos como, Sócrates, Aristóteles e Platão; no sentido de levar as divisões ética e sua compreensão tendo relevância a teologia: de um lado a infidelidade da vida humana é cultuar a Deus; no segundo aspecto o prazer não é um bem nem um mal,
“(...) este é o fim mais nobre e a nossa norma mais segura de conduta.”

Nestas perspectivas, são firmadas doutrinas que colocam a felicidade no centro das preocupações éticas, apontando fatores ideais sem, contudo esquecer-se de que sempre há a necessidade de observação da realidade circundamente a nossa volta; revelando por intermédio do bem as atitudes louváveis perante a sociedade, que através do próprio homem integralmente, se bem agir terá a fidelidade de convencer outros mediante que apresentar, logo em seguida, o autor apresenta a sabedoria naquele alguém cujo potencial lhe orienta para decidir sobre determinados assuntos tendo em vista a lógica, a razão. Para Platão este é o sumo bem; já para Aristóteles o empírico vem determinar e envolver todos os demais aspectos da vida. No contexto da religiosidade e ética tem havido confusões, vários pensadores buscam ainda universalizar os conceitos que se relacionam ao assunto, acreditando que os princípios devem ser os mesmo para todos ao mesmo tempo; por outro lado apresentam que a tendência da modernidade valoriza sim; os prazeres em detrimento da razão e do bom senso; a praticidade aos valores morais e éticos até então considerados, sufocando a moral e, ao mesmo tempo causando preocupação concernente a ética neste sentido. Onde começa e até onde vai a ética; em termos éticos a religião volta-se para a educação e o aperfeiçoamento do homem que busca a santidade de Deus. É notório que ela, a religião, tenha, trazido um grande progresso moral para a humanidade; pois os seus conceitos teológicos reforçam a sua interpretação.

Os ideais éticos por sua vez, refazem a idéia de viver em harmonia com a natureza atentando para os critérios da moralidade e a razão e a liberdade, que consiste na preservação dos direitos do homem como um agente no processo de organização, não estando ele, portanto isento do cumprimento dos seus deveres nem alheio aos seus direitos para a igualdade entre todos, almejando uma vida social mais justa e mais humana, uma verdadeira preocupação com o futuro. Todavia, uma reflexão ético-social dos nossos dias caracteriza o momento alarmante em que todo o avanço tornou-se moral, pois não há participação; assim sendo a ética torna-se impossível diante da liberdade e da fatalidade, mas, não há o que não acabe esbarrando na ética, que aqui está voltada para o Deus dominador. No texto apresentado apontam-se vários filósofos cuja preocupação com a ética e o de resolver as contradições entre: necessidade x possibilidade; tempo x eternidade: individual x social; econômico x moral; corporal x psíquico; natural x cultural; inteligência x vontade.

Mark e kierkegaard apresentam duas contribuições para estes tempos: para mark a ação humana está definida em trabalho e técnica, não aceitando o domínio do homem pelo próprio homem, na segunda o presente deve ser compreendido como o instante da decisão; o bem e o mal vem agora descrever o comportamento moral que ainda se define em consciência moral; sua autonomia por intermédio sabendo-se que para cada uma situação existe atitudes a serem tomadas e, cada uma delas leva em conta a linguagem ética. Agir eticamente é agir bem e não mal, não devendo, portanto estar distraído quanto a esta escolha; sim agir normalmente, para atitudes aponta três em que uma ética concreta não ignora:

• A família: demonstrando a grande e latente necessidade de reformulação no que se dirigem ao relacionamento pais x filhos; direitos e os deveres de todos os componentes.

• A sociedade civil: aparece retratando o quadro gritante da injustiça social: onde há riqueza de poucos e pobreza de muitos; domínio, poder e privilegio, o trabalho e a propriedade são fatores pertinentes.

• Estado: apresenta grandes problemas de desigualdade entre as classes sociais; exploração. Pois os meios de comunicação contribuem para a passividade do cidadão quando apenas ouve não tendo a oportunidade de interagir e de participar, assim sente-se cada vez mais impotente. Portanto, jamais descarta as vertentes possibilidades de uma conscientização que será ampliada por meio da educação escolarizada, que será a abertura aos novos horizontes e a chegada a uma tão almejada sociedade com atos de participação e o pleno exercício da cidadania palavra-chave: ética – sociedade – culturas – valores –moralidade - ser ético – religião – consciências – liberdade – deveres – realidade – tendências.