Resumo do texto "Currículo integrado e formação docente entre diferentes concepções e práticas

Por Edalmi Rodrigues da Silva | 18/02/2017 | Educação

Autores do texto: Maria do Carmo de Matos - Edil Vasconcellos de Paiva - (Ano 2009)

 Discussões sobre as concepções e modalidades educativas e sociais são registradas ao longo de vários anos. São assuntos relacionados com inovação ou renovação na área educacional e, nesse contexto, a integração é referenciada em um campo geral, sendo uma alternativa para melhoria do processo de aprendizagem e compreensão da realidade cultural.

 Existem vários autores com teorias e épocas diferentes que defendem a organização curricular, contrapondo-se à fragmentação e compartilhamento de conhecimento, sendo a integração parte dos princípios da organização curricular.

 No Brasil e em vários países, o discurso sobre essa integração foi retomado na década de 90, com participação de várias organizações internacionais, e o resultado dessas discussões resultou em uma reforma educacional para aquele período, prevendo modalidades de integração para a educação básica e a formação de professores.

 Observou-se, que ao longo da história, houve em comum, uma crítica à organização disciplinar, e nesse cenário, a pedagogia das competências se tornou uma referência na definição das políticas de formação de docentes, isso nos anos 90, na América Latina.

 Disciplinas científicas, acadêmicas e escolares têm diferentes formas de constituição e cumprem finalidade sociais distintas, sendo a organização curricular e do conhecimento, campos diferentes dessas disciplinas. Conhecimento escolar, acadêmico e científicos são instâncias próprias do conhecimento e possuem diferentes processos de constituição epistemológica e sócio-histórica.

 Extrai-se também do texto que os cursos de pedagogia e as licenciaturas são criticados por educadores na década de 1980 devido ao compartilhamento e fragmentação presentes na grade curricular. Esses críticos defendiam a integração, colocando a interdisciplinaridade como um dos eixos da base comum nacional.

 Por fim, que viu-se que a integração é também pensada, a partir de princípios derivados das experiências e interesses dos alunos, e que as grandes matrizes voltadas a distintas finalidades sociais, tendo todas elas preocupação com a integração curricular, definidas em: currículo por competências, organizado em módulos; currículo centrado nas disciplinas escolares de referência, e currículo centrado nas disciplinas ou matérias escolares, sendo esta, permanecendo até hoje, segundo Lopes (2002), com a noção interdicisplinaridade.

Edalmi Rodrigues da Silva Instituto Federal de Educação, Ciencia e Tecnologia do Pará - Campus Itaituba 16/02/2017