RESPEITO, MEDO E DESCONFIANÇA
Por MARIA APARECIDA BASTOS DA SILVA | 05/07/2016 | EducaçãoRESPEITO, MEDO E DESCONFIANÇA
Educação de qualidade, perto ou muito distante...alunos desinteressados ou professores despreparados, cheios de si, pronto e acabado, desestimulado pelo salário ou falta de compromisso profissional, de quem é a responsabilidade para uma educação básica de qualidade, do professor atuante ou do estado?
A educação pública brasileira, assim como todo o país, que é ainda muito jovem, está em busca de firmar uma identidade. Não se pode negar que muito foi feito, e que há muito a fazer pela educação pública brasileira, temos muitos professores comprometidos e muitos que, tanto faz com tanta vez, está lá, a ocupar espaço e recebendo o salário péssimo como dizem. Muitas vezes os alunos fingem a aprender e se não fingem são considerados desordeiros, e assim segue brasil afora.
O estado falha e muito, não oferece formação especifica, sem falar no espaço físico e material de apoio, as mudanças chegam para ontem, absurdo! Professor e professora que está aposentando e não sabem fazer um planejamento ou plano de aula. Como assim? É isso mesmo... vergonha mais é verdade, então, pensem que aula os alunos tiveram ou que é pior têm com esse tipo de professor?
A maior tristeza é o coordenador pedagógico que vivencia, pois nas formações continuadas propostas pelo governo com a intenção de melhorar a dita, educação, a maioria desses professores são os primeiros a murmurar naquela velha história que já estão cansados dessas formações que não acrescentam em nada. Triste mais verídico.
Para esses profissionais ou trabalhadores da educação pública quem pensam que uma boa formação continuada só está na mão do governo eu os digo, acorda! Olha ao seu redor como dizem os jovens, a fila anda, te apresento o belo e atual mundo globalizado, tecnológico e informatizado. Você não precisa mais gastar uma fortuna com mobilidade e acomodações, você só precisa sair do comodismo e ter um pouquinho de respeito pelos pais e alunos que pagam o seu salário através de impostos.
A educação de qualidade, sem dúvida, uma boa parte está na mão do professor e a outra do governo, mas se o governo cumprir toda a parte que lhe cabe e o professor estiver despreparado, desatualizado com uma visão de educação bancaria, sinto muito... a educação pública de qualidade vai demorar e muito, para ser vivenciada.
Uma forma de acabar com a desconfiança da educação pública, é cada um fazer o que lhe cabe, trabalhar com eficiência como está dito no Direito Público da constituição brasileira, e compreender que aparte de cada um bem-feita faz grande diferença para o todo, que no caso, a tão sonhada educação pública para os brasileiros.