Resenha: Efeito Modulador da Ocitocina sobre o Prazer

Por Peterson Willian | 06/06/2017 | Educação

Dacome, Garcia. EFEITO MODULADOR DA OCITOCINA SOBRE O PRAZER

Revista Saúde e Pesquisa, v. 1, n. 2, p. 193-200, maio/ago. 2008 - ISSN 1983-1870.

O presente estudo nos traz uma visão peculiar dos autores Ocimar Aparecido Dacome, Psicólogo Clínico da Unidade de Psicologia Aplicada (UPA) da Universidade Estadual de Maringá – UEM; Especialista em Saúde Coletiva Universidade Estadual de Maringá – UEM; Especialista em Fisiologia: funcionamento do organismo humano no contexto interdisciplinar e Rosangela Fernandes Garcia, Docente adjunta do Centro de Ciências Biológicas - Departamento de Ciências Morfofisiológicas da Universidade Estadual de Maringá – UEM; Doutora em Ciências Biológicas (Biologia Celular) pela Universidade Estadual de Maringá – UEM; Docente e orientadora do Curso de Pós-graduação latu sensu em Fisiologia: funcionamento do organismo humano no contexto interdisciplinar do Departamento de Ciências Morfofisiológicas da Universidade Estadual de Maringá – UEM,  sobre a substancia ocitocina, abrangendo um pouco mais suas ações e suas atuações isoladas e em conjunto com outras derivadas substancias produzidas pelo organismo humano, o trabalho não só se remete somente a ocitocina, mas também a outras substancias e descreve suas respectivas funções e compara  sua familiaridade  e empregabilidade de modo superficial com o organismo animal segundo cada espécie.

 Mesmo o titulo do artigo estando referenciado ao prazer, o estudo aborda também pontos mais específicos e intrigantes do funcionamento fisiológico humano, os autores ressaltam a empregabilidade e a importância do papel da substancia em questão em diversas etapas evolutivas e adaptativas do organismo. Entre as etapas pautadas no estudo, as fases ou etapas gestacionais, o período de contração uterina e o período de amamentação, segundo o estudo, fica claro então, que são fases determinantes para uma escala maturacional humana madura, no ponto de vista de um padrão maduro, e que sua larga ou baixa escala de produção do hormônio, parece ser uns dos fatores determinantes para melhor entender as emoções que constroem específicos vínculos de apego e afeto entre os seres humanos, em especial os vínculos amorosos entre homem e mulher, e o comportamento maternal, pois segundo estudos posteriores de Carmichael e colaboradores (1987; 1994) e Davidson (1987) é no período de nascimento do bebe, e no orgasmo tanto feminino, quanto masculino que se encontram maiores quantidades de liberação da substancia pelo organismo, evoluindo assim todo o complexo metabólico.

Portanto, o presente estudo, tem relação e corelação com o prazer sexual, e toda essa gama de emoções que nos remete a sexualidade, abrindo assim, os autores, margem para mais estudos correlatos, para melhor poder compor e compreender essas cascatas de substancias e sensações presentes em nosso organismo, sendo assim, podemos afirmar e classificar, que a substancia em questão alem de ser uma substancia versátil, comporta se de modo mediador a regular e modular a secreção de vários hormônios e neurotransmissores presentes em meio aos sistemas,desempenhando funções diversas no organismo, e tendo influencia sobre seu crescimento, desenvolvimento e amadurecimento.

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