Resenha: currículo básico língua portuguesa

Por Ermoson Goes dos Santos | 29/05/2012 | Educação

FACULDADES ANGLO AMERICANO

CURSO 3º PEDAGOGIA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

RESENHA: CURRÍCULO BÁSICO

LÍNGUA PORTUGUESA

 

 

 

 

 

 

 

Professor: Daros Junior

Disciplina: Currículo

Acadêmicos: Ermoson de Goes dos Santos e

                      

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foz do Iguaçu, 29 de maio de 2012

RESENHA: Currículo Básico

Língua Portuguesa

 

           O trabalho da nova estruturação do Currículo Básico para a escola pública foi construído com a colaboração de vários autores da região Oeste do estado do Paraná, entre eles a Sra. Vilma Kunkel, da cidade de Foz do Iguaçu,  que teve como titulo a obra de “Currículo Básico para a escola pública”, e na coordenação da disciplina de Língua Portuguesa, tiveram a colaboração de: Francismara Oliveira Carvalho - Foz do Iguaçu e Maria Aparecida de Oliveira Begnini - Foz do Iguaçu.

            O Currículo Básico é direcionando ao público, alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental - Anos Iniciais, para todas as modalidades do ensino, na  faixa etária de 4 a 10 anos de idade.

            O objetivo da obra “Currículo Básico Para a Escola Pública”, teve a ampliação para novas direções norteadoras para o crescimento da vida escolar, para a ressignificação da prática do ensino da Portuguesa/Alfabetização, Educação Física, Artes, bem como de Matemática, História, Geografia e Ciências, pois  as mesmas já estavam em decadência pelo tempo da construção do mesmo.

            O objetivo maior ainda levou a nova estruturação do Currículo Básico, foi a nova lei de mudanças previstas na LDB em relação à implantação do Ensino Fundamental de 09 anos, os educadores da região Oeste do Paraná, que optaram em rediscutir um Currículo, definindo sob quais pressupostos seria construído o Currículo Básico para as escolas públicas de cada um dos municípios da região  do estado do Paraná. Assim a metodologia adotada direcionou limites e apontou para uma nova coordenação do mesmo.

Assim a obra foi dividida em estrutura de documento por disciplinas como forma de melhor explicitar cada uma delas, numa hierarquização do saber porá os momentos disciplinares do trabalhar em sala de aula.

No início da existência do homem a comunicação era somente através de pensamentos e por meio dos gestos e da fala, e logo experimentou-se a comunicação através do registrar das idéias por símbolos  que deram o nome como pictográficos e ideográficos, esses recursos contribuíram para o aperfeiçoamento do entendimento entre os indivíduos.

            Dessa forma a socialização e a interação entre os indivíduos necessitou  o recurso da linguagem escrita, e esta necessidade levou a construção do alfabeto, conquistando a civilização para a criação de papeis, estreiando também muitas indústrias de celulose.

            Aos poucos o mundo literário foi se descobrindo em diferentes concepções, qual que até hoje acontece ainda, mudanças na linguagem escrita.

            Para a amplitude dos conhecimentos destas concepções a escrita supriu a necessidade do homem como: a concepção de linguagem como expressão do pensamento, segundo a concepção de linguagem como instrumento de  comunicação e terceiro, a concepção interacionista de linguagem.

São compreensões de suma importância para os indivíduos até a presente data, pois orienta e faz compreensão na linguagem do indivíduo.

A linguagem entendida como instrumento de comunicação, na qual a língua era vista, de acordo com Geraldi (1985, p. 43), como um “código (conjunto de signos que se combinam segundo regras) capaz de transmitir ao receptor uma certa mensagem”, código esse estruturado por critérios fonéticos, morfológicos e sintáticos. Caberia ao falante apropriar-se desse código para poder transmitir uma mensagem a outrem.

            Atualmente o ensino da língua portuguesa se concretiza junto às práticas pedagógica, permeados em exercícios de incentivos, com atividades de múltipla escolha, preenchendo lacunas, que são artificiais e afastados do uso real da língua.

O ensino ainda há possantes ecos das regras e do preceito gramatical.

Sendo assim, a escola deve embasar suas ações a partir de uma concepção de mundo que, expresse os interesses majoritários da sociedade, partindo das condições concretas que contribuem para o desenvolvimento das lutas de classe.

            Segundo Libâneo (1990) faz-se necessário o desempenho de ações que determinam os princípios e os meios, das “situações pedagógicas”, como diretrizes orientadoras para os processos de ensino necessários ao domínio de conhecimentos, garantindo, assim, durabilidade aos efeitos formativos da instrução e da educação e, assim, a pratica educativa resultante dos “membros” pedagógico – didáticos, colocará, permanentemente, novas tarefas que constituem a unidade teoria-prática necessária a contextualização histórico-social do processo educativo.

Numa compreensão ampla do contexto no âmbito pedagógico, é visto que o trabalho de todo o profissional educador deve visar a modificação no ser humano, em relação aquilo que é suscetível de educação, considerando a atividade humana transformadora, a partir de relações econômicas e históricas, isto é, conceber ao educando a possibilidade de assumir o papel de sujeito ativo do próprio conhecimento, e também como ser social, historicamente determinado, indivíduo concreto, inserido no movimento coletivo de emancipação humana, logo para se alcançar “tal plenitude”, dos conhecimentos em sua modalidade.

 Também em outro anglo visual pedagógico, é necessário que, o profissional solicite conhecimentos para a execução de uma tarefa educativa como parte da prática social global, adquirindo assim conhecimento teórico que lhe permita pensar e agir sobre a real necessidade do aluno e, também, dominar a língua portuguesa, isto é, é preciso que o profissional ate-se a todos os aspectos, ligações e mediações inerentes a ação pedagógica, com a finalidade de garantir a dimensão da pratica histórico-social no processo do conhecimento docente.

            Vimos então na concepção de Emília Ferreiro e Ana Teberosky (1991), que tratar as práticas pedagógicas, nas quais o educador não ensina, nem transmite idéias ou conhecimentos, mas facilita encontros e descobertas, e para isso, usa técnicas que ajudam a desenvolver a subjetividade e a criatividade do aluno, dando-se maior valor à originalidade do que ao conteúdo, resultando numa prática pedagógica pautada em níveis (pré-silábico, silábico e alfabético).

            É interessante se ater com as idéias dos autores que ajudam a compor melhor o mundo pedagógico da atualidade, onde possamos interagir para formamos um mundo letrado mais importante não só na língua portuguesa, mas em todas as disciplinas do contexto escolar.

Paulo Freire (1987), diz: “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua produção e construção”.

Portanto, é imprescindível que os envolvidos no processo reflitam e incorporem algumas das exigências do ato educativo: Respeito à autonomia do educando; a consciência que ambos, educando e educador, são seres em constante transformação; a convicção de que a mudança é possível; a humildade; o bom senso; a tolerância e a luta em defesa dos direitos dos educadores.

Na perspectiva desta leitura, o conhecimento é entendido como construção interacionista resultante da relação entre o sujeito e a realidade.

Acredita-se, com isso, poder fornecer uma melhor compreensão do processo de aprendizagem da leitura e suas interferências lingüísticas e cognitivas, objetivando também entender melhor a fonte de muitas dificuldades na leitura fluente do aprendizado da atualidade.

REFERÊNCIAS

 

 

FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler. 17. ed. São Paulo: Cortez, 1987.

 

FERREIRO, Emília, TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. 4. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.

 

GERALDI, João Wanderley O texto na sala de aula. Leitura e Produção. 3. ed. Cascavel: Assoeste, 1985.

 

LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública, 9. ed, São Paulo: Loyola, 1990.