Resenha crítica do texto: recursos humanos x gestão de pessoas
Por Elizabeth de Jesus Santana | 15/02/2012 | AdmRESENHA CRÍTICA: RECURSOS HUMANOS X GESTÃO DE PESSOAS
Fernanda Sovienski1
Robson Stigar2
Atualmente, segundo os autores a área de Gestão de pessoas, (o que também já foi considerado há pouco tempo de Recursos Humanos) deixou de ser apenas a área burocrática e/ou departamento de pessoal para se tornar no agente principal de transformação dentro das empresas. O antigo e “empoeirado” departamento de Recursos Humanos atuava apenas de forma formal e mecanicista, onde para o empregado restava apenas a obediência, a execução da tarefa, e ao chefe, o controle majoritário, autoritário, antidemocrático e totalmente centralizado. Com a evolução de sindicatos e também consequentemente das organizações, os chamados empregados passaram a serem considerados colaboradores, e os seus chefes, gestores. Através de uma linguagem bastante fácil e acessível, (fato que não encontramos em muitas obras). O texto é bastante claro e relevante quando aborda a necessidade de competição das empresas e da sociedade nessa imposição, isso devido ao mercado de trabalho totalmente globalizado. Contudo, o autor salienta a importância de um olhar na busca de pessoas determinadas, competentes, capacitadas e enfim, colaboradoras em potencial e não somente meros concorrentes; contudo, para isso aconteça será indispensável uma maior valorização do capital humano, que passa a ser o diferencial nessa proposta. O objetivo de melhorar o desempenho, alcançar resultados e atingir a missão institucional leva ao pleno atendimento das necessidades dos clientes e de toda a organização. Uma característica marcante e não pode ser descartada na Gestão de Pessoas é a efetiva participação, capacitação, envolvimento e desenvolvimento de todos dentro da empresa, isso sem exceção. Ainda é possível afirmar que apesar da Gestão de Pessoas ser um assunto tão discutido e atual na área de Administração, ainda não passa de discursos para muitas organizações, ou pelo menos, não se tornou uma ação prática. A empresa precisa aprender que o real setor de Gestão de Pessoas tem uma grande responsabilidade na formação do profissional que a instituição deseja, tem objetivos e traça metas, e portanto, se direciona ao desenvolvimento e crescimento da instituição como o do próprio funcionário, tido como colaborador para adquirir os resultados esperados e para isso, é imprescindível conscientizar esse colaborador de que suas ações respaldadas nos princípios desenvolvimento responsável e ético de suas atividades; numa boa e autêntica capacidade de atuação baseada nos princípios da gestão empreendedora; na capacidade de realização de tarefas que incorporem inovações e assim desenvolvimento de ações futuras; na capacidade de trabalhar em equipe e não somente em grupo, ou seja, numa rede; na urgência de atuar de forma flexível; no conhecimento da missão e dos objetivos institucionais das organizações em que atuam. Dominar apenas o conteúdo da área de negócio da organização agora não é mais o suficiente, é indispensável a capacidade de atuar como consultor interno das organizações em que trabalham, é considerar o crescimento vertical e horizontal de seus colaboradores, para que estes trabalhem mais e melhor. Portanto, para uma empresa se desenvolver com eficácia é preciso que o gestor deva ter sempre um espírito inovador, dinâmico e crítico, uma opinião própria e uma grande capacidade de flexibilização, tendo em vista que as grandes e rápidas transformações sociais que ocorrem no mundo, como o caso da globalização é uma realidade de fato. Assim, as soluções e procedimentos de problemas e conflitos passará a ser mais presentes na realidade da empresa.