Resenha Crítica do Artigo: A Crise de 2008 e a Economia da Depressão.

Por GUILHERME DA SILVA LEITE | 08/09/2017 | Economia

Resenha Crítica

Guilherme da Silva Leite

A crise de 2008 e a economia da depressão

     1. REFERÊNCIAS

Holland, Márcio.; Brito, Igor A. Revista de Economia Política: A crise de 2008 e a economia da depressão. Rio de Janeiro, vol 30. N 01. - 30 jan. 2010.

Brito, Igor. Currículo Linkedin. Acessado em 11 abr. 2016 URL:<https://br.linkedin.com/in/igor-brito-msc-02020587>

Brito, Marcio Holland. Currículo FGV. Acessado em 11 abr. 2016. URL:<http://eesp.fgv.br/professores/marcio-holland-de-brito>

Reuters. O globo Economia. Acessado em 12 abr. 2016.

URL:<http://oglobo.globo.com/economia/paul-krugman-ganha-nobel-de-economia-de-2008-3825118

Beluzo, Luiz Gonzaga. As Crises Cambiais. Carta Capital 06 fev. 2014. Acessado em 12 abr. 2016.   URL:<http://www.cartacapital.com.br/revista/785/as-crises-cambiais-9331.html>

        2. CREDENCIAIS DOS AUTORES

Márcio Holland é Professor Associado da Escola de Economia de São Paulo, possui doutorado em economia pela Unicamp e pós-doutorado pela University of California at Berkeley. Foi secretário de política econômica do Ministério da Fazenda.

Igor Antunes Brito é bacharel e mestre em economia pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).

O artigo analisado nessa resenha crítica foi escrito pelos autores acima citados e fala sobre a crise de 2008 e faz referência a perspectiva do livro A Crise de 2008 e a Economia da Depressão, de Paul Krugman.

            Segundo o Site O Globo/Economia, 2008.       

“O economista norte-americano Paul Krugman ganhou o Nobel de Economia de 2008 por fazer uma análise conjunta de padrões comerciais e de onde as atividades econômicas acontecem, informou o comitê do prêmio na segunda-feira. A Academia Real Sueca de Ciências informou que o prêmio de 10 milhões de coroas suecas (US$ 1,4 milhão) foi para Krugman devido à formulação de uma teoria que responde as questões que motivam a urbanização mundial.”           

         3.APRECIAÇÃO CRÍTICA

           Os Autores começam destacando o livro de Paul Krugman, que expõe medidas que as autoridades econômicas tomaram e deixaram de tomar para evitar a crise de 2008, mas antes fala sobre crises cambiais e suas três gerações.

         Na crise cambial de primeira geração é mostrado pelos autores que a falta de uma política cambial bem elaborada leva a crise, gastos exorbitantes do governo, perda de valor da moeda, inflação alta, etc. Por isso Paul Krugman escreve que quando se fala nesse tipo de crise os olhos vão para a América Latina.

          Na crise de segunda geração é explicado que mesmo com bons fundamentos, o mercado financeiro pode parecer errado e na crise de terceira geração fala que por falta de informações assimétricas mesmo sob bons fundamentos econômicos, há disparidade nas informações.

            A meu ver a ideia central dos autores é mostrar fatores que levaram à crise de 2008, mostrando que o sistema americano teve influência na crise, pois se preocupou muito em controlar a inflação devido ao crescimento americano entre 2002 e 2007 e acabou esquecendo-se das políticas de crédito imobiliário e da fiscalização das instituições financeiras. Os autores trazem que os bancos não eram fiscalizados como deveriam e tinham uma alavancagem muito alta, suas obrigações eram muito maiores que seus ativos, então os bancos tinham muito dinheiro para emprestar, e se o crédito é fácil todos procuram, os preços aumentam e a inadimplência é grande, também explicam que essa crise não foi uma crise de primeira, segunda ou terceira geração, foi uma crise diferente e desconhecida, por isso foi uma crise de grandes proporções, o mercado não estava preparado para esse momento. Outro ponto é se existe um lado bom na crise de 2008 é o fato de reforçar os sistemas, as políticas econômicas, pois apenas lendo o artigo, o entendimento era que se não fosse possível evitar a crise seria possível ameniza-la, se houvesse políticas econômicas mais fiscalizadoras e menos liberalidade para créditos de financiamento imobiliário o cenário poderia ser menos crítico. Contudo a economia se fortalece contra esse tipo de problema, pois a visão era de que a economia americana fosse invulnerável e em 2008 foi provado que não.