RESENHA CRITICA CAPITULO VII, DO LIVRO A HISTÓRIA DA RIQUEZA DO HOMEM
Por FRANCISCO CARLOS DE OLIVEIRA | 08/01/2020 | ResumosRESENHA CRÍTICA CAPÍTULO VII, DO LIVRO A HISTÓRIA DA RIQUEZA DO HOMEM
A discussão principal do capitulo em questão versa sobre as formas de poder que sucederam o sistema Feudal, dispõe a respeito de um modelo de construção social das cidades estado, se pensarmos o modelo da Grécia, fazendo uma analogia todo o poder esta centralizado na mão dos senhores feudais, como era centralizado. Toda a condução dos negócios do estado, educação e economia, bem como a proteção e formação dos exércitos esta dentro de um contexto diametralmente direcionado ao poderio militar e econômico, conferido pelos príncipes aos senhores feudais.
No bojo desta mudança o que fica evidenciado é o poder da Igreja, chefiada pelo Papa, segundo no diz o autor a Igreja tinha um poderio militar e financeiro muito maior que dos príncipes, e no modelo existente segundo Huberman a Igreja tinha seus alicerces financeiros bem firmados no feudalismo. A mudança se fazia necessária por conta da forma mercantilista da nova classe dominante, a efetivação deste sistema esta diretamente relacionado ao fortalecimento do nacionalismo, não do que podemos chamar de política bairrista, e para tanto é necessário uma mudança do poder da Igreja, que interfere muito nos negócios do estado, neste viés é que entra a reforma Protestante, com um cunho mais político que religioso, pois o que se discute não é poder espiritual, mais sim o temporal, passa diretamente pelo fortalecimento da monarquia em detrimento do poder Papal, e neste sentido onde as outras reformas religiosas falharam, Martin Lutero obtêm êxito pois se alia a nova classe dominante, deixando claro que seus privilégios não serão afetados. É fato que a mola mestra do mundo é o comercio, e principalmente o interesse da classe dominante em detrimento da população. A dificuldade para ser superada, teve total ajuda e apoio da nova classe dominante que teve seus privilégios preservados, e em contrapartida fortaleceu financeiramente a monarquia, que implementou leis que beneficiaram os comerciantes, fortalecendo também como isso o livre curso dos lucros da nova classe média.
A discussão principal pelo que podemos entender esta dentro do poderio temporal da Igreja em detrimento do sacerdócio, a ruptura que houve dentro das Igreja, pelo que notamos esta diretamente relacionada a questão financeira, ou utilizaram esta questão como aríete para produzir a reforma no clero como pensavam os dissidentes da Igreja, questão que na verdade irá demandar um aprofundamento para uma resposta satisfatória.