RELIGIÃO HÍBRIDA

Por Paulo de Aragão Lins | 19/06/2009 | Bíblia

RELIGIÃO HÍBRIDA

 

“Ao Senhor temiam e as também a seus deuses serviam”.(II Reis 17:33)

 

Se alguém visse aquele povo de Samaria adorando ao único Deus, poderia até dizer que eles estavam certos.

 

Algumas horas depois, aquelas mesmas pessoas podiam estar servindo a um destes deuses:

 

  1. Sucote-Benote,

 

  1. Nergal,

 

  1. Asima,

 

  1. Niba,

 

  1. Tertaque,

 

  1. Adrã-Meleque,

 

  1. Anã-Neleque

 

Religião dividida tem sido, por milênios, a marca registrada da vida de muitos.

 

Na história do povo de Deus tal atitude tem sido uma constante.

 

A tentativa de servir a dois ou mais senhores tem levado muitos ao desespero.

Por mais intensa que seja a adoração de alguém, por mais bela que seja a liturgia, se é misturada com outra adoração, perde completamente o valor.

 

O sincretismo religioso, o hibridismo, a mescla, a mistura, tem sempre acontecido neste mundo.

 

Corações divididos entre diferentes emoções.

 

Pessoas querendo amar a Deus e ao mundo, ao mesmo tempo.

 

Querendo ganhar o mundo inteiro, e o céu também.

 

Iniqüidade associada ao ajuntamento solene, coisa que Deus não pode suportar.

 

Nadabe e Abiú levaram fogo estranho diante do altar do Senhor e foram fulminados.

 

Coré desejou oferecer um culto a Deus misturado com política, e foi destruído.

 

Balaão misturou o culto a Deus com a mentira, e foi rechaçado.

 

Caim preparou um belo altar, com apetitosos frutos, mas, como era do maligno, como o seu coração estava dividido, não foi aceito.

 

Aqueles samaritanos achavam que adorar ao Deus Todo-Poderoso, era o suficiente para serem justificados.

 

Não podiam, porém, agradá-lo, pois adoravam, também aos deuses das nações.

 

O apóstolo Paulo encontrou em Atenas, um panteon de deuses, inúmeros deles, e no meio daqueles altares, havia um, no qual estava inscrito: “Ao Deus desconhecido”.

 

Sempre houve este altar, dedicado ao Deus da Glória, mas tal temor, desprovido de consagração absoluta, pode ser uma armadilha para muitos.

 

Deus tem ciúmes daqueles a quem ama e chama-os de “adúlteros”, quando torcem Sua santa e Bendita Palavra.

 

Ele deseja nossa adoração incondicional e absoluta.

 

Ele quer o domínio total de nossas vidas.

 

A última conseqüência da história da salvação é ser Deus tudo em todos.

 

O homem que teme ao Senhor tem que deixar para trás qualquer ídolo, qualquer outra devoção que o afaste do Deus vivo.