Religião a escola que nos aperfeiçoa
Por Pablo Araujo de Carvalho | 26/04/2016 | ReligiãoReligião a escola que nos aperfeiçoa Ao assumirmos uma religião, devemos estar em acordo com os seus dogmas ou normas religiosas que se fazem presente na religião como um todo, e em um templo em particular. Ao despertarmos o interesse por uma religião, sem sabermos estamos sendo guiados por Deus e nossos guias protetores que estimulam o melhor para nós e fazem de tudo para que venhamos a evoluir continuamente e cumprir o nosso destino que é despertarmos em todos os sentidos os dons divinos que são virtudes que aceleram nossa evolução e desperta o nosso humanismo. Porem, para que aconteça uma união harmoniosa e equilibrada entre o dogma e a regra de uma determinada religião, com o que aspiramos intimamente, devemos antes de qualquer coisa, refletirmos e fazermos uma reforma intima, para que gradativamente e de forma o mais natural possível venhamos a decantar conceitos errôneos e transmutar nossas ideologias, sentimentos e forma de enxergarmos a vida. É necessário que haja uma busca por tornar-se uma melhor pessoa, um ser humano melhor e comportamentos condizente com o que se é propagada e pregado por sua religião, para que se crie uma identidade afim com a doutrina religiosa, moral e ética da religião que adotaremos como via evolucionista. Devemos ter a religião como uma escola, na qual somos instruídos por um determinado horário e dia, cujo sacerdote ou guia espiritual é responsável pela nossa instrução e depois transferirmos essas verdades e conhecimentos para o nosso cotidiano, ou não e essa a missão dos professores e mestres que lecionam em uma determinada instituição de ensino? Sabemos que a prática do ensino ético e moral apreendida e aprendida por nós através de uma instituição religiosa acontecem de forma demorada e lenta, porem a meu ver é a melhor forma que poderia acontecer, pois é de forma natural que devemos ir-nos depurando e nos higienizando para que lentamente venhamos a abandonar conceitos errôneos ou praticas viciadas ligadas a nossa cultura material e nosso ciclo social, tudo isso sem infringir ou macular nossa natureza intima e sem causar uma repulsa daqueles que nos cercam, essa transmutação e transformação intima tende a acontecer de forma natural acompanhando o nosso ciclo etário e nosso padrão intimo, pois um sentimento negativo vivenciado por um ser só deixa de vibrar em seu intimo quando o ardor do desejo se consome. É nato na natureza humana a vivencia de certos sentimentos e não serão doutrinas embasadas no pecado original ou na ameaça do inferno que anularam certos desejos humanos, pois só se sustenta na luz aquele que já vivenciou certos tipos de sentimentos que por serem vivenciados deixaram de vibrar no seu intimo e na sua mente, pois um sentimento seja ele qual for só é realmente equilibrado e ordenado, quando ele passa a ser vivenciado, pois é no calor da vivencia que vamos graduando os padrões desse sentimento, anulando o que nos é nocivo e estimulando o que nos é positivo, exemplo: (inicio) uma criança com doze para treze anos decide frequentar um centro de umbanda e no primeiro dia se encanta com tudo que ali é realizado em nome de Deus, assim que chega em casa começa a devorar livros e mais livros, tanto os livros de doutrina como os livros de estudo da sua religião adotada por ele o neófito. Alguns meses começa a manifestar o dom da mediunidade de incorporação e com poucos dias começa a dar passes, e sempre se aprofundando e conhecendo cada vez mais da sua religião, após um ano o dirigente convida-o para abrir e dirigir alguns trabalho, pois isso faz parte daquele templo justamente para aprimorar a mediunidade dos médiuns daquela tenda. Após ele dirigir alguns trabalhos, todos eles dirigidos com maestria, começa a ter a admiração de alguns e o ciúmes de outros. No começo o desejo inato de vivenciar um sentimento religioso como médium e de também realizar um trabalho grandioso na umbanda, mesmo em tenra idade. No (meio) aprendendo a equilibrar todo o sentimento que junto com o aflorar de sua mediunidade e trabalho passaram a cerca-lo. Como lidar com esses sentimentos que lhe chegam? O elogio aflora o ego prepotência, o despertar de olhares femininos lhe aflora o ego libido, e cada dia que passa as coisas se tornam piores, novos sentimentos, sensações de inveja, despertar do seu negativo, sensações de ciúmes, despertar do seu negativo, fofoca, despertar do seu negativo. Vivencia alguns sentimentos que elevam o seu caráter, vivencia outros que o rebaixam, no amadurecer de sua mediunidade ele aprende que ninguém o proibiria de vivenciar um sentimento seu que no caso é o religioso, pois é nato no ser humano a vivenciação de certos sentimentos, se não vivesse esse sentimento religioso, seria um ser vazio, porem só a vivencia de um sentimento e a graduação o equilíbrio e os limites é que vai dizer se você vai se sustentar na luz ou se você vai se esgotar nas trevas, pois ninguém se sustenta na luz se não vibrar sentimos positivos e estáveis, e ninguém é retido nas trevas se já foi esgotado de todos os seus vícios, restando somente o desejo de vivenciar o arrependimento. Por tudo isso, a religião é a escola que nos aperfeiçoa, pois é la que aprendemos a ser tolerantes, caridosos, simples, etc. Pois é justamente na seara religiosa é que temos por obrigação vivenciar sentimentos positivos, evitando contendas, fofocas, e todos sentimentos que não encontram sustentação na verdade da religião, pois se religião é religação com o sagrado e o sagrado é Deus, então os comportamentos profanos não devem nos acompanhar ao adentrarmos no templo religioso, se religião é via de evolução, então todo comportamento que nos fazem regredir como seres racionais devem ser anulados.