Relatório Crítico de Estágio Curricular Obrigatório em Língua e Literatura...
Por Gabriel Marchetto | 10/12/2016 | EducaçãoRelatório Crítico de Estágio Curricular Obrigatório em Língua e Literatura de Língua Inglesa – Ensino Médio - Dourados/MS
INTRODUÇÃO
Este relatório tem por objetivo apresentar o relato, descrição e avaliação das atividades desenvolvidas durante o estágio de observação, coparticipação e regência da disciplina de Estágio Supervisionado em Língua e Literatura de Língua Inglesa IV, cumprindo uma carga horária total de 136 horas, sendo 68 horas realizadas exclusivamente no ambiente escolar e as outras 68 horas realizadas em atividades complementares como, por exemplo, participações em eventos de temática pertinente ao estágio supervisionado e questões escolares. A Escola Estadual Presidente Vargas foi a instituição escolar escolhida para a realização do estágio nas turmas do Ensino Médio entre abril a agosto de 2016.
O primeiro item apresenta a caracterização da escola, exibindo o histórico da instituição escolar e todas as informações relativas ao seu ambiente físico, como por exemplo, quantidade de salas de aula, laboratórios, banheiros, etc., bem como a descrição de todos os referidos ambientes e, também, a apresentação do quantitativo de profissionais atuantes na escola acompanhada de uma breve descrição de suas atribuições e funções.
No item de caracterização do estágio apresentarei o projeto intitulado Leitura e interpretação textual em Língua Inglesa, executado durante o estágio em conjunto com o professor regente e com o apoio da comunidade escolar. Portanto, neste item descreverei a relevância, fundamentação teórica, objetivos, metodologia e avaliação do projeto executado.
Já no item atividades de docência, resultados e análise será descrito o contexto observado, dialogando com questões teóricas estudadas, analisarei, também, a escola, a sala de aula e também a relação professor-aluno. Já na etapa de execução do projeto, descreverei passo a passo todas as atividades executadas em sala de aula e relacionarei as teorias com a prática da implementação do projeto na sala de aula. Por fim em considerações finais, refletirei a respeito de todo o processo do estágio, sobre a participação dos alunos, a relação prática versus teoria e também farei uma autoanálise.
O estágio foi realizado de 05 de abril à 11 de agosto de 2016. O Estágio Supervisionado é um componente curricular obrigatório para todos os alunos do curso de Letras. Segundo o Projeto Pedagógico do Curso de Letras da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (2012) (doravante PPC-UEMS), o estágio curricular é entendido como o período de aprendizado o qual o aluno tem a oportunidade de refletir acerca da prática da docência. Portanto, o estágio busca interligar o 6 profissional atuante na escola e o aluno do curso de Letras, dessa maneira complementando o ensino e aprendizagem do estudante.
Segundo os 1º e 2º Artigos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), o estágio supervisionado é a etapa da concretização da profissão, pois o estagiário realizará funções como "o conhecimento real em situação de trabalho, a presença participativa junto ao professor habilitado e a atividade de capacitação em serviço, que só poderá ocorrer em um contexto escolar onde o estagiário assumirá efetivamente o papel de professor" (PPC-UEMS, 2012, p. 17).
Portanto, o estágio alia a teoria e a prática. Esta teoria e prática citada pelo PPC-UEMS tem um embasamento teórico no Projeto de Lei do Plano Nacional de Educação (PNE); que relata em suas metas e estratégias "incentivar abordagens interdisciplinares estruturadas pela relação entre teoria e prática" (PNE, 2011, p. 26).
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional prevê a Língua Estrangeira como disciplina obrigatória no ensino fundamental a partir do atual sexto ano, já que o ensino desta deve ser obrigatório no currículo escolar, mostrando a sua importância. Outro aspecto relevante é a função da interdisciplinaridade na aprendizagem de uma Língua Estrangeira. Na mesma linha de raciocínio, os Parâmetros Curriculares Nacionais do terceiro e quarto ciclo do Ensino Fundamental da Língua Estrangeira (PCN) relatam a importância do ensino de uma segunda língua.
O papel educacional da Língua Estrangeira é importante, desse modo, para o desenvolvimento integral do indivíduo, devendo seu ensino proporcionar ao aluno essa nova experiência de vida. Experiência que deveria significar uma abertura para o mundo, tanto o mundo próximo, fora de si mesmo, quanto o mundo distante, em outras culturas. Assim, contribui-se para a construção, e para o cultivo pelo aluno, de uma competência não só no uso de línguas estrangeiras, mas também na compreensão de outras culturas.
(PCN, 1998, p. 38) No entanto, comparando o estágio de língua portuguesa com o de língua inglesa na mesma escola, eu pude notar uma enorme diferença entre as disciplinas, pois os alunos não pareciam se importar com as aulas de inglês, era como se para eles não houvesse motivo para estudar inglês e alguns até relataram que nunca teriam oportunidade de sair do país para utilizar o idioma e por conta disso não entendiam porque deveriam se esforçar para aprende-lo. Com relação ao assunto levantado não percebi preocupação do professor, o que pode ser visto como um fator preocupante, pois acredito que o inglês está sendo incorporado de forma significativa em nossas práticas de linguagem locais, visto que muitos termos não são sequer traduzidos e também com o avanço tecnológico, é cada vez mais comum a não tradução de palavras em língua inglesa para a língua portuguesa.
7 O fato citado anteriormente será melhor explicitado no decorrer deste relatório, pois dialoga diretamente com textos trabalhados durante todo o curso de Letras. Outros fatos importantes serão destacados neste relatório, o qual deve ser encarado como a minha visão e análise como um aluno do curso de Letras e futuro professor a respeito da atual situação do ensino de língua inglesa no ensino médio.
O primeiro item apresenta a caracterização da escola, exibindo o histórico da instituição escolar e todas as informações relativas ao seu ambiente físico, como por exemplo, quantidade de salas de aula, laboratórios, banheiros, etc., bem como a descrição de todos os referidos ambientes e, também, a apresentação do quantitativo de profissionais atuantes na escola acompanhada de uma breve descrição de suas atribuições e funções.
No item de caracterização do estágio apresentarei o projeto intitulado Leitura e interpretação textual em Língua Inglesa, executado durante o estágio em conjunto com o professor regente e com o apoio da comunidade escolar. Portanto, neste item descreverei a relevância, fundamentação teórica, objetivos, metodologia e avaliação do projeto executado.
Já no item atividades de docência, resultados e análise será descrito o contexto observado, dialogando com questões teóricas estudadas, analisarei, também, a escola, a sala de aula e também a relação professor-aluno. Já na etapa de execução do projeto, descreverei passo a passo todas as atividades executadas em sala de aula e relacionarei as teorias com a prática da implementação do projeto na sala de aula. Por fim em considerações finais, refletirei a respeito de todo o processo do estágio, sobre a participação dos alunos, a relação prática versus teoria e também farei uma autoanálise.
O estágio foi realizado de 05 de abril à 11 de agosto de 2016. O Estágio Supervisionado é um componente curricular obrigatório para todos os alunos do curso de Letras. Segundo o Projeto Pedagógico do Curso de Letras da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (2012) (doravante PPC-UEMS), o estágio curricular é entendido como o período de aprendizado o qual o aluno tem a oportunidade de refletir acerca da prática da docência. Portanto, o estágio busca interligar o 6 profissional atuante na escola e o aluno do curso de Letras, dessa maneira complementando o ensino e aprendizagem do estudante.
Segundo os 1º e 2º Artigos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), o estágio supervisionado é a etapa da concretização da profissão, pois o estagiário realizará funções como "o conhecimento real em situação de trabalho, a presença participativa junto ao professor habilitado e a atividade de capacitação em serviço, que só poderá ocorrer em um contexto escolar onde o estagiário assumirá efetivamente o papel de professor" (PPC-UEMS, 2012, p. 17).
Portanto, o estágio alia a teoria e a prática. Esta teoria e prática citada pelo PPC-UEMS tem um embasamento teórico no Projeto de Lei do Plano Nacional de Educação (PNE); que relata em suas metas e estratégias "incentivar abordagens interdisciplinares estruturadas pela relação entre teoria e prática" (PNE, 2011, p. 26).
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional prevê a Língua Estrangeira como disciplina obrigatória no ensino fundamental a partir do atual sexto ano, já que o ensino desta deve ser obrigatório no currículo escolar, mostrando a sua importância. Outro aspecto relevante é a função da interdisciplinaridade na aprendizagem de uma Língua Estrangeira. Na mesma linha de raciocínio, os Parâmetros Curriculares Nacionais do terceiro e quarto ciclo do Ensino Fundamental da Língua Estrangeira (PCN) relatam a importância do ensino de uma segunda língua.
O papel educacional da Língua Estrangeira é importante, desse modo, para o desenvolvimento integral do indivíduo, devendo seu ensino proporcionar ao aluno essa nova experiência de vida. Experiência que deveria significar uma abertura para o mundo, tanto o mundo próximo, fora de si mesmo, quanto o mundo distante, em outras culturas. Assim, contribui-se para a construção, e para o cultivo pelo aluno, de uma competência não só no uso de línguas estrangeiras, mas também na compreensão de outras culturas.
(PCN, 1998, p. 38) No entanto, comparando o estágio de língua portuguesa com o de língua inglesa na mesma escola, eu pude notar uma enorme diferença entre as disciplinas, pois os alunos não pareciam se importar com as aulas de inglês, era como se para eles não houvesse motivo para estudar inglês e alguns até relataram que nunca teriam oportunidade de sair do país para utilizar o idioma e por conta disso não entendiam porque deveriam se esforçar para aprende-lo. Com relação ao assunto levantado não percebi preocupação do professor, o que pode ser visto como um fator preocupante, pois acredito que o inglês está sendo incorporado de forma significativa em nossas práticas de linguagem locais, visto que muitos termos não são sequer traduzidos e também com o avanço tecnológico, é cada vez mais comum a não tradução de palavras em língua inglesa para a língua portuguesa.
7 O fato citado anteriormente será melhor explicitado no decorrer deste relatório, pois dialoga diretamente com textos trabalhados durante todo o curso de Letras. Outros fatos importantes serão destacados neste relatório, o qual deve ser encarado como a minha visão e análise como um aluno do curso de Letras e futuro professor a respeito da atual situação do ensino de língua inglesa no ensino médio.
A Escola Estadual Presidente Vargas foi fundada pela Lei Estadual nº 427 de 02 de outubro de 1951, pelo então governador do estado de Mato Grosso1 , Dr. Fernando Correia da Costa, recebendo inicialmente a denominação de Ginásio Presidente Vargas e começou a funcionar a partir de primeiro de janeiro de 1953, atualmente a escola está localizada na Rua Oliveira Marques, número 1955, no centro da cidade de Dourados/MS.
A partir da implantação da Lei Federal nº 5692 de agosto de 1971, o governador do Estado de Mato Grosso do Sul, Dr. José Manuel Fontanillas Fragelli, através do Decreto nº 2.036, de 08 de julho de 1974, estabeleceu a criação da Escola Estadual de 1º e 2º graus Presidente Vargas, recebendo autorização para seu funcionamento da Divisão de Inspeção e Administração Escolar,
órgão competente da Secretaria de Educação e Cultura do Estado. Em 1988 passou a denominarse Escola Estadual Presidente Vargas, a partir da publicação do Decreto nº 9.104 de 12 de maio de 1998.
No entanto, no decorrer dos anos a escola passou por diversas reformas em sua estrutura física, e no período de 2010 a 2014 foi totalmente reconstruída. Durante o período de reforma, o estabelecimento de ensino foi transferido temporariamente para outro prédio locado pela SED - Secretaria de Estado de Educação no seguinte endereço: Rua Hayel Bon Faker número 5470, no bairro Jardim Europa. Portanto, a partir da data de mudança para outro endereço devido a reforma, a escola enfrentou um quadro de redução considerável no número de alunos, tendo em vista que no prédio provisório os espaços eram menores e a oferta de matrículas foi reduzida.
No decurso de sua trajetória a escola já ofereceu vários cursos profissionalizantes em diversas áreas, inclusive o antigo curso de Magistério. Atualmente oferece as etapas da Educação Básica: Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano e do Ensino Médio 1º ao 3º ano. Desde o ano de 2002, a escola oferta o Curso Estadual Preparatório para o ingresso na Educação Superior (CIES), com prioridade para alunos vindos de escolas públicas, conforme estabelecem as normas da SED/MS.
No período de 2009 a 2012, a escola operacionalizou o Curso Técnico em Marketing Integrado ao Ensino Médio, devido a pedidos da comunidade escolar. Em 2015 iniciou o Projeto AJA - Avanço do Jovem no Ensino e Aprendizagem de Mato Grosso do Sul.
1 Período anterior ao processo de divisão do estado de Mato Grosso, ocorrido no dia 11 de outubro de 1977 com a sanção presidencial de Ernesto Geisel, então comandante da ditadura militar que governava o Brasil desde 1964, porém a divisão só foi concretizada efetivamente em 1º de janeiro de 1979.
9 O antigo prédio da escola, inicialmente construído para abrigar o então Ginásio Presidente Vargas, sofreu inúmeras alterações ao longo dos anos devido ao desgaste natural. Portanto, desde o ano de 2005 a comunidade escolar reivindicou que um novo prédio fosse construído e no ano de 2009 houve um grande alagamento em diversas salas de aula, o que causou a danificação de diversos móveis e obrigou a direção a dispensar os alunos das aulas. Por conta disso, depois desse infeliz ocorrido, técnicos da Secretaria de Educação e engenheiros da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul (AGESUL) estiveram no local e avaliaram que a estrutura não mais atendia à demanda porque a parte hidráulica e elétrica do prédio estava completamente danificada e condenada, o que trazia riscos à integridade física da comunidade escolar.
Muitos problemas na estrutura física da escola foram apresentados, como por exemplo, rachaduras nas paredes, infiltrações, telhas quebradas e banheiros com péssimas condições de funcionamento, além de outras inúmeras avarias. Toda essa situação levou a Secretaria de Estado de Educação a transferir as aulas para um prédio alugado, situado no bairro Jardim Europa e desde então iniciou-se o processo de elaboração de um novo projeto, bem como a viabilização de recursos para a construção de um novo prédio.
A partir da implantação da Lei Federal nº 5692 de agosto de 1971, o governador do Estado de Mato Grosso do Sul, Dr. José Manuel Fontanillas Fragelli, através do Decreto nº 2.036, de 08 de julho de 1974, estabeleceu a criação da Escola Estadual de 1º e 2º graus Presidente Vargas, recebendo autorização para seu funcionamento da Divisão de Inspeção e Administração Escolar,
órgão competente da Secretaria de Educação e Cultura do Estado. Em 1988 passou a denominarse Escola Estadual Presidente Vargas, a partir da publicação do Decreto nº 9.104 de 12 de maio de 1998.
No entanto, no decorrer dos anos a escola passou por diversas reformas em sua estrutura física, e no período de 2010 a 2014 foi totalmente reconstruída. Durante o período de reforma, o estabelecimento de ensino foi transferido temporariamente para outro prédio locado pela SED - Secretaria de Estado de Educação no seguinte endereço: Rua Hayel Bon Faker número 5470, no bairro Jardim Europa. Portanto, a partir da data de mudança para outro endereço devido a reforma, a escola enfrentou um quadro de redução considerável no número de alunos, tendo em vista que no prédio provisório os espaços eram menores e a oferta de matrículas foi reduzida.
No decurso de sua trajetória a escola já ofereceu vários cursos profissionalizantes em diversas áreas, inclusive o antigo curso de Magistério. Atualmente oferece as etapas da Educação Básica: Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano e do Ensino Médio 1º ao 3º ano. Desde o ano de 2002, a escola oferta o Curso Estadual Preparatório para o ingresso na Educação Superior (CIES), com prioridade para alunos vindos de escolas públicas, conforme estabelecem as normas da SED/MS.
No período de 2009 a 2012, a escola operacionalizou o Curso Técnico em Marketing Integrado ao Ensino Médio, devido a pedidos da comunidade escolar. Em 2015 iniciou o Projeto AJA - Avanço do Jovem no Ensino e Aprendizagem de Mato Grosso do Sul.
1 Período anterior ao processo de divisão do estado de Mato Grosso, ocorrido no dia 11 de outubro de 1977 com a sanção presidencial de Ernesto Geisel, então comandante da ditadura militar que governava o Brasil desde 1964, porém a divisão só foi concretizada efetivamente em 1º de janeiro de 1979.
9 O antigo prédio da escola, inicialmente construído para abrigar o então Ginásio Presidente Vargas, sofreu inúmeras alterações ao longo dos anos devido ao desgaste natural. Portanto, desde o ano de 2005 a comunidade escolar reivindicou que um novo prédio fosse construído e no ano de 2009 houve um grande alagamento em diversas salas de aula, o que causou a danificação de diversos móveis e obrigou a direção a dispensar os alunos das aulas. Por conta disso, depois desse infeliz ocorrido, técnicos da Secretaria de Educação e engenheiros da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul (AGESUL) estiveram no local e avaliaram que a estrutura não mais atendia à demanda porque a parte hidráulica e elétrica do prédio estava completamente danificada e condenada, o que trazia riscos à integridade física da comunidade escolar.
Muitos problemas na estrutura física da escola foram apresentados, como por exemplo, rachaduras nas paredes, infiltrações, telhas quebradas e banheiros com péssimas condições de funcionamento, além de outras inúmeras avarias. Toda essa situação levou a Secretaria de Estado de Educação a transferir as aulas para um prédio alugado, situado no bairro Jardim Europa e desde então iniciou-se o processo de elaboração de um novo projeto, bem como a viabilização de recursos para a construção de um novo prédio.
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