REFORMA GREGORIANA

Por Wânia Bruna Dos Santos. | 12/10/2015 | História

REFORMA GREGORIANA

12/10/2015

SANTOS. Wania Bruna dos

Centro universitário Cleretiano

Licenciatura em História

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

HISTÓRIA MEDIEVAL

 

“Reforma Gregoriana”

         A reforma Gregoriana é uma expressão dada a um grupo de pessoas que realizavam  diversas facetas com o objetivo  de reformar a Igreja,  ou seja mudar suas doutrinas.  Por este motivo esse movimento ficou conhecido como Reforma Gregoriana, nome que fez referencia ao papa Gregório VII. Esta reforma foi dividida em dois períodos pelo estudioso Giles Contable (1991) este primeiro período foi marcado pelo ideal de reforma, com os olhos voltados para o passado dando ênfase ao retorno á origem da pratica espiritual  dos tempos de cristo e de seus apóstolos, e se caracterizou pelas idéias de renovações vinda dos mosteiros especialmente pela concepção de que cerimônias de batismos ou penitencia eram um meio de recorrer a bondade de Deus. O segundo período se caracteriza por assumir a idéia de reformátio, assumida por uma Igreja que já desfrutava de centralidade social e de liberdade reformada, uma materialização do reino de Deus na terra. A reforma Gregoriana estabeleceu o poder que os papas possuíam sobre o poder temporal dos reis. Conforme foi ocorrendo à reforma, todas as pessoas ficaram submissas ao papa pelo qual exercia o poder sobre todos representado a palavra de Deus, e a igreja católica passaram á ganhar um poder ilimitado. O objetivo da reforma era fazer com que a Igreja e a cristandade voltassem aos tempos de cristo.

        A reforma Gregoriana passava pela condenação veemente das praticas  de  heresias as quais são consequências da infiltração dos costumes pagão e  dos bárbaros em meio ao dos cristãos romanos. Dentre as praticas mais condenadas estão às compras de cargos eclesiásticas favorecidas ao longo dos séculos e também o nicolaísmo que era um concubinato entre os padres católicos que foi gradualmente proibido. Extinguir estas pratica heréticas, aplicava reformar a Igreja e conferir ao papa o sumo poder na Europa. Tornando-se o papa  verdadeiramente o chefe  supremo e absoluto da Igreja. Nesta reforma o papa estava acima de todos os  homens  e que ninguém exceto, Deus podia julgá-lo. Como consequências  da tentativa de impor esta reforma Gregoriana podemos apontar   a luta entre o poder temporal e o poder espiritual, ocasionando a excomunhão, e também o assassinato do arcebispos de cantuária.  A reforma gregoriana  teve como consequências aumentar a distancia entre clérigos e leigos.

 

Referencias: BOVO, C.; BELLEBONI, R. C. História Medieval II. Batatais: Claretiano, 2013. Unidades 1, 2 e 3 (confira no Material de Apoio).

http://pt.wikipedia.org/wiki/Reforma_gregoriana