REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO, OS SABERES E AS PRÁTICAS DOS PROFESSORES NO CONTEXTO EDUCACIONAL DO SÉCULO XXI

Por Flávia Renata Silva | 17/08/2009 | Educação

A formação e os saberes dos professores são temas afins, amplamente discutidos nas esferas acadêmicas e governamentais, já que se compreende cada vez mais a importância do educador para a formação de sujeitos participantes de um mundo globalizado e exigente. As pesquisas sobre este tema apontam para uma revisão da compreensão da prática pedagógica do professor, que é tomado como mobilizador de saberes profissionais, considerando que em sua trajetória, o professor constrói e reconstrói seus conhecimentos conforme a necessidade de sua utilização, suas experiências, seus percursos formativos e profissionais. Estas discussões trazem a tona também o problema da qualidade na formação docente, que se traduz não somente como saber ministrar conteúdos, mas como saber estimular a reflexão, a crítica e o amplo aprendizado do aluno. Dessa forma, este trabalho objetiva fazer uma reflexão sobre os Saberes e a Formação dos Professores, considerando ainda os estudos sobre o Professor Reflexivo, já não é possível pensar na formação e nos saberes dos professores, nos tempos atuais, sem se considerar a reflexão no exercício da docência. Assim, buscamos autores como Maurice Tardif, Selma Garrido Pimenta, Cristiano A. G. Di Giorgi e Yoshie U. F. Leite, para embasar este trabalho, além das discussões e reflexões apontadas na disciplina “Perspectivas e Tendências de Formação de Professores”, ministrada pelos professores Cristiano A. G. Di Giorgi e Yoshie U. F. Leite, no Programa de Mestrado em Educação da Unesp, campus de Presidente Prudente.

PALAVRAS CHAVE: Educação. Formação Docente. Prática Pedagógica. Professor Reflexivo. Saberes Docentes.

ABSTRACT: The training, knowledge and practice teachers are related topics, widely discussed in academic and governmental spheres, as it understands the growing importance of teacher training for subjects participating in a globalized world and demanding. The research on this point for an understanding of the teacher's pedagogical practice, which is taken as mobilizing of knowledge professionals, whereas in its history, the teacher builds and rebuilds its knowledge as the need for their use, their experiences, their training and professional courses. These discussions bring to light the problem of quality in teacher training, which is reflected not only know how to deliver content, but knowing how to stimulate reflection, criticism and extensive learning of the student. Thus, this work aims to reflect on the knowledge and training of teachers, considering also the studies of Reflexive Professor, I can not think of training and knowledge of teachers in the current period, without considering the reflection in the exercise of teaching. Thus, we sought authors as Maurice Tardif, Selma Garrido Pimenta, Cristiano A. G. Di Giorgi and U. Yoshie F. Leite, based to this work, in addition to the discussions and reflections given in the discipline "Trends and Prospects for Teacher Education," taught by teachers Cristiano A. G. Di Giorgi and U. Yoshie F. Leite.

Keywords: Education. Reflexive Professor. Pedagogical Practice. Teachers Knowledge. Teacher Training.

Introdução 

 "Há momentos na vida em que a questão de saber se alguém pode pensar de um modo diferente de como pensa e sentir de um modo diferente de como sente é indispensável para continuar observando e refletindo".  Michel Foucault 

 Nas últimas décadas, a idéia da formação e dos saberes docentes tem passado por mudanças influenciadas pelas transformações ocorridas nos vários setores da sociedade, como, os tecnológicos, os econômicos, os políticos e os sociais, e ainda pela desvalorização da profissão e da perda da autoridade intelectual, pedagógica e moral do professor promovida tanto dentro do próprio sistema educacional hoje existente, como também dentro de outras esferas da sociedade.

Considerando-se que tais transformações afetam diretamente a sociedade, a educação e a escola propriamente dita, há uma necessidade dos conceitos de formação do professor, dos saberes e das práticas docentes serem retraduzidos, repensados e problematizados para o estudo e reflexão. Assim, propomos neste trabalho, uma breve explanação acerca da formação dos professores e das práticas e saberes que se fazem necessário aos docentes na atual sociedade, já que os processos formativos devem considerar as situações de ensino, as novas competências e os novos saberes que o ofício profissional docente requer neste milênio.

Selma Garrido Pimenta (1999), no livro Saberes Pedagógicos e atividade docente, aponta a necessidade de repensar a formação do professor diante do papel que hoje é posto a esse profissional, 

E, então, para que formar professores? Contrapondo-me a essa corrente de desvalorização profissional do professor e às concepções que o consideram como simples técnico reprodutor de conhecimentos e/ou monitor de programas, entendendo que na sociedade contemporânea cada vez mais se torna necessário o seu trabalho enquanto mediação nos processos constitutivos da cidadania dos alunos, para o que concorre a superação do fracasso e das desigualdades escolares. O que, me parece, impõe a necessidade de repensar a formação dos professores. (PIMENTA, 1999, P. 15)    

Yoshie U. F. Leite e Cristiano A. G. Di Giorgi (2004), afirmam que para se tratar desse assunto, é preciso antes pensar o papel da escola pública brasileira dentro do contexto atual, e ainda questionar: "A escola é necessária hoje para crianças, adolescentes, jovens brasileiros?" (LEITE, U.Y. F.; DI GIORGI, C. A. G.; 2004, p. 136)

Os autores apontam que a democratização do ensino, que nos últimos anos oportunizou o acesso a escola pública, não veio acompanhada de medidas e ações que garantissem a melhoria na qualidade do ensino, uma vez que a maioria das escolas ainda mantém a mesma estrutura organizacional tradicional, o que propicia aos professores uma prática condicionada, a qual impede que os mesmos se manifestem como sujeitos sociais e profissionais. Além disso, são delegadas à escola novas atribuições, diante das quais os professores desenvolvem o seu trabalho e suas práticas pedagógicas, sendo a partir dessas perspectivas, cobrados e criticados pela sociedade.  (LEITE, U. Y. F.; DI GIORGI, C. A. G.; loc. Cit)

A atual sociedade está exigindo, cada vez mais, uma escola comprometida com mudanças e transformações sociais. Temos nessa sociedade uma educação que requer como essência no seu desenvolvimento uma linguagem múltipla, eficiente, capaz de abarcar a diversidade e, compreender os desafios que fazem parte do tecido da formação profissional do professor. 

É necessário assegurar uma formação de professores que possibilite ao profissional docentesaber lidar com o processo formativo dos alunos em suas várias dimensões: cognitiva, psicológica, afetiva, ética e dos valores universais. Para tanto, o processo formativo docente deverá estar vinculado a uma formação contínua que propicie o avanço a outras formas de trabalho, que busque estimular o trabalho coletivo e interdisciplinar, imprescindível para o desenvolvimento da capacidade de romper com a fragmentação das disciplinas específicas. Exige ainda uma formação que promova a participação ativa do professor no projeto político pedagógico da escola, na solidariedade com os colegas e com os alunos, no compromisso com a emancipação de nosso povo. (LEITE, U.Y. F.; DI GIORGI, C. A. G.; RODRIGUES, S. A., 2005) 

No livro Uma outra escola é possível!, de Cristiano A. G. Di Giorgi, o autor apresenta uma proposta promissora a escola, a qual permite uma atuação mais ampla da mesma, conseqüentemente do professor, que deve avançar junto com a escola e a sociedade:  

A idéia central é a seguinte: a escola deve avançar no sentido de ser legitimamente, institucionalmente e no imaginário social uma entidade que cumpra socialmente uma função de dinamizadora cultural e social do seu entorno, e é a partir do cumprimento dessa função mais ampla que ela poderá efetivamente atuar com eficácia no sentido de não apenas instruir, mas educar crianças, jovens, adolescentes e adultos. (DI GIORGI, C. A. G; 2004, 138) 

Diante desse novo perfil que a escola e o professor têm que desempenhar, iniciamos alguns questionamentos. Quais saberes são necessários a formação docente? Como formar profissionais para uma prática reflexiva dentro da escola?

Formação docente, saberes e práticas dos professores

Quais são os saberes que servem de base para ao ofício de professor? Noutras palavras, quais são os conhecimentos, o saber-fazer, as competências e as habilidades que os professores mobilizam diariamente, nas salas de aula e nas escolas, a fim de realizar concretamente as suas diversas tarefas? Qual é a natureza desses saberes? (TARDIF, p. 9, 2002)

Os estudos sobre a formação, os saberes e as práticas docentes são temas imprescindíveis na atualidade, dado o importante papel que este profissional desempenha na sociedade e o fato de estar centrado nele grande parte da responsabilidade pela educação, entendida, nos dias de hoje, no mais amplo sentido da palavra, ou seja, educação relacionada não só a formação cognitiva, através da transmissão ou mediação de conhecimentos, mas também à formação cultural, política e cidadã, à formação para a vida.

De acordo com os novos estudos sobre formação de professores, considera-se a tendência do professor-reflexivo, "um intelectual em processo contínuo de formação." (PIMENTA, S. G, 1999, p. 29)

A formação do professor reflexivo relaciona-se com um projeto humano civilizatório, daí a importância de propiciar aos professores uma formação com consciênciae sensibilidade social. "Para isso, educá-los como intelectuais críticos capazes de ratificar e praticar o discurso da liberdade e da democracia." (PIMENTA, S. G, 1999, p. 31)

Selma Pimenta (1999) identificao tipo de professor que se faz necessário para as necessidades formativas em uma escola que colabore com os processos emancipatórios da população, apresentando a questão dos saberes como um dos aspectos considerados nos estudos sobre a identidade da profissão do professor. 

Uma identidade profissional se constrói, pois, a partir da significação social da profissão; da revisão constante dos significados sociais da profissão; da revisão das tradições. Mas também da reafirmação das práticas consagradas culturalmente e que permanecem significativas. Práticas que resistem a inovações porque prenhes de saberes válidos às necessidades da realidade. Do confronto entre as teorias e as práticas, da análise sistemática das práticas à luz das teorias existentes, da construção de novas teorias. Constrói-se, também, pelo significado que cada professor, enquanto ator e autor, confere à atividade docente no seu cotidiano a partir de seus valores, de seu modo de situar-se no mundo, de sua história de vida, de suas representações, de seus saberes, de suas angustias e anseios, do sentido que tem em sua vida o ser professor. (...) (PIMENTA, S. G, 1999, p. 19)  

Pimenta (1999) destaca ainda a importância da mobilização dos saberes para a construção da identidade profissional do professor, identificando três tipos de saberes da docência: a) da experiência, que seria aquele aprendido pelo professor desde quando aluno com os professores que foram significativos etc., produzindo na prática um processo de reflexão e troca com os colegas; b) do conhecimento, que abrange a revisão da função da escola na transmissão dos conhecimentos e as suas especialidades num contexto contemporâneo e c) dos saberes pedagógicos, aquele que abrange a questão do conhecimento juntamente com o saber da experiência e dos conteúdos específicos e que será construído a partir das necessidades pedagógicas reais. Segunda aautora é importante superar a fragmentação entre os diferentes saberes, tendo a prática social como objetivo central, para que haja assim, uma re-significação dos saberes na formação dos professores.(PIMENTA, S. G, 1999, p. 20-4)

Dessa forma, Pimenta (2009), resgata a importância de considerar a formação própria do professor, num processo de auto-formação e de reelaboração dos saberes iniciais em confronto com sua prática vivenciada, haja vista que é neste processo que os professores constituem seus saberes como prática, refletindo na e sobre esta prática.

Tardif, Lessard & Lahaye (1991) também apontam os diferentes saberes em que os professores se apóiam em suas atividades profissionais: o saber curricular, proveniente dos programas e dos manuais escolares, o saber disciplinar, que constitui o conteúdo das matérias ensinadas na escola; o saber da formação profissional, adquirido por ocasião da formação inicial ou contínua; o saber experiencial, oriundo da prática da profissão, e, ainda, o saber cultural herdado de sua trajetória de vida e de sua pertença a uma cultura particular, que eles partilham em maior ou menor grau com os alunos. (TARDIF, p. 297, 2002)

A questão dos saberes docentes, para Tardif (2002), deve estar inserida nas várias dimensões do ensino e no estudo do trabalho realizado pelos professores, já que estes são elementos constitutivos do trabalho docente, e o saber é sempre o saber de alguém que trabalha com um determinado objetivo. 

(...) o saber dos professores é o saber deles e está relacionado com a pessoa e a identidade deles, com a sua experiência de vida e com a sua história profissional, com as suas relações com os alunos em sala de aula e com os outros atores escolares na escola, etc. (...) um professor nunca define sozinho e em si mesmo o seu próprio saber profissional. Ao contrário, esse saber é produzido socialmente, resulta de uma negociação entre diversos grupos.  (TARDIF, 2002, p. 11-3 )  

Dessa forma, Tardif (2002), considera que o saber dos professores é  um saber social, e isso se procede devido a vários motivos. O primeiro é que o saber é partilhado por um grupo (no caso, professores) que têm formação comum, trabalham numa mesma organização e estão sujeitos a condicionamentos e recursos comparáveis. O segundo porque a posse e utilização do saber têm um sistema que garante sua legitimidade e orienta sua definição e utilização. O terceiro motivo seria o fato do saber possuir seus próprios objetos sociais, ou seja, suas práticas sociais. O quarto está relacionado a questão de  que o que os professores ensinam e sua maneira de ensinar evoluem com o tempo e as mudanças sociais. E finalmente, em quinto, temos a idéia de que o saber é social por ser adquirido no contexto de uma socialização profissional, ao longo da história profissional em que o professor aprende a ensinar e dominar o seu ambiente de trabalho. (TARDIF, M., 2002, p. 12-4)

Considerando o saber como uma construção social, Maurice Tardif e Claude Lessard (2005) indicam que a atividade docente não é algo simples e natural, é uma construção social que implica escolhas, e estas escolhas ao mesmo tempo em que tornam visíveis algumas coisas, tornam outras ocultas, o que exige do docente optar por um caminho, por um itinerário, sempre sabendo que também outros são possíveis. "É preciso decidir entrar na floresta, tomar certos caminhos e trilhos particulares". (TARDIF, M; LESSARD. C., 2005, p. 41). 

Assim os saberes dos professores devem-se constituir a partir de escolhas pessoais, e opções de caminhos a serem percorridos, possibilitando aos mesmos uma reflexão sobre o seu trabalho, já que a reflexão docente é ponto de partida para que este profissional se constitua como investigador de sua própria prática, a partir da reflexão dos objetivos e das lógicas que fazem sua concepção de educador, como um ser que transforma e ao mesmo tempo é transformado pela própria profissão.

De acordo com Evandro Guedin (2002) a reflexão sobre a prática permitiria aos professores avançar num processo de transformação dessa prática pedagógica, já que este processo de reflexão permite intervenções e mudanças. (GUEDIN, 2002, p. 132) Haja que vista que um bom professor não se faz apenas com teorias, mas especialmente com a prática e o estímulo a uma ação-reflexão e a uma busca constante de um saber mais e de um fazer melhor.

Guedin (2002) esclarece que o caminho percorrido pelo horizonte da reflexão, representa a direção que possibilita diante de todos os limites um rompimento com os próprios limites. Aponta, ainda que sem a reflexão o conhecimento não é totalmente atingido, diante do atual contexto:  

A reflexão como alternativa à educação, no contexto da globalização, é uma especificidade que nos permite ultrapassar os muros da mera reprodução das informações e dos conhecimentos produzidos por outros, para que cada ser humano seja sujeito produtor de um conhecimento que te faz como práxis comprometida politicamente. Isto é, o conhecimento não está situado no nível da informação. Ele vai muito além disso, ele é uma sistematização reflexiva a partir das informações  que a realidade nos apresenta. (...) A informação transmite-se, o conhecimento adquire-se através da reflexão crítica. (GUEDIN, 2002, p. 146-7) 

O autor ainda afirma que o processo reflexivo é resultado de uma longa trajetória de formação que se estende pela vida, pois representa a maneira de compreender a própria vida em seu processo, embora vivamos em uma sociedade que não possibilita espaços para a reflexão e a educação. (GUEDIN, 2002, p. 147)

Dessa forma, Guedin (2002) propõe a reflexão como via de acesso a uma educação mais humana e mais cidadã: 

O caminho da reflexão é meio pelo qual se poderia propor outra forma de cognição, quebrando-se com determinados modelos tradicionais impostos como única alternativa de perpetuação da educação. Pensar a reflexão como caminho exige-nos um ato de vontade e um ato de coragem gerador e impulsionador de mudança. Todos os limites impostos a reflexão não são mais que portas abertas em direções que ainda não havíamos percebido. Tal apologia da reflexão tem por suporte a mais firme razão de que sem ela não podemos ter acesso ao ser da humanidade. (...) Somente desta maneira poderemos possibilitar a construção da cidadania responsável (...). (GUEDIN, 2002, p. 148)

Considerações Finais 

Pensar numa formação de professor que tenha como princípio a reflexão da prática e na prática, e que fundamente seus saberes a partir da vivência e da experiência do social, é tornar possível uma educação que emancipa e que liberta, é caminho para a construção de uma nova escola, na qual a produção e a construção do conhecimento seja algo efetivo, não um mero sonho inatingível. Afinal, acreditamos que uma outra escola é possível, que uma outra educação é possível, e ainda que uma outra formação profissional para o professor também seja possível, a partir das idéias que ora discutimos. 

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