Razão Instrumental.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 22/10/2015 | FilosofiaRazão Instrumental.
A sociedade liberal capitalista é determinada por ideologias em defesa dos interesses particulares, cuja natureza o consumo exagerado e a concentração da renda.
Motivo pelo qual a razão instrumental, o que significa a função da mesma como instrumento da sociedade política, com a finalidade de objetivar algum fim, a concentração da riqueza.
Com efeito, o liberalismo econômico, sustenta racionalmente o modelo político da sociedade produtiva. Portanto, uma razão calculadora com objetivo de ser útil na produção de resultado.
Desse modo, a razão é essencialmente voltada como instrumento de poder e dominação, sendo na sua funcionalidade alienada politicamente.
O grande teórico da Escola de Frankfurt, Jurgen Habermas filósofo alemão contemporâneo, desenvolve a seguinte lógica de análise, a sociedade produtiva substancializa-se pela mecanicidade de colonização da vida humana, por intermédio da razão de instrumento, especializando o processo de produção material.
Portanto, compete a filosofia entender como acontece tal mecanização, que prejudica a sociedade como um todo. Portanto, é fundamental entender os aspectos da colonização da razão.
Em defesa do livre desenvolvimento da razão, que não pode em sua natureza cognitiva ser confundida com o racionalismo instrumental por ter lógica política de domínio.
Habermas imagina que a arte, tem uma perspectiva crítica fundamental a destruição da colonização cognitiva, uma vez que procura denunciar a razão de domínio político liberal.
Desse modo, usa como metodologia o entendimento do automatismo da vida cotidiana, por intermédio não da análise teórica. Porém, no uso do conhecimento intuitivo, que apreende as formas fenomenológicas da representação. Pelo caminho da intuição.
O que é de algum modo representado, nas artes plásticas, música, dança e teatro. Portanto, Habermas, por um lado, descrente da metodologia epistemológica clássica.
Entende como perspectiva não o racionalismo cartesiano. Por outro lado, contrário também ao empirismo lógico típico do positivismo moderno.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.