Rascunhos de poesias
Por shirlei de sousa oliveira | 28/07/2013 | PoesiasNão gostar de poesias
É aceitável quando não se ama
É aceitável quando onde não se torna habitável a chama
Do amor
É aceitável quando se tem medo de amar
É aceitável quando não se pode encontrar
O amor
É aceitável quando não pode ser sensível
É aceitável quando não se pode ser perceptível
Ao amor
Nada, tenho contra ao não gostar de poesias.
Mas lamento a perda da doce sensação de maresia
Sabedoria
Fiz uma viajem por um momento
Pôr entre livros e canetas poeira e vento
Então a janela abriu se
A pedra da ignorância partiu se
Não quero exaltar-te
Eu quero entender compreender aprender
Junto a sua prima, a razão.
E com a minha satisfação dei
A ti minha dedicação
-Vaidade de vaidade diz o pregador
Sabedoria e vaidade, disto são sabedor.
Mas, como apartar de ti se,
A minha mente não mais é pequena?
Tu olhas pra si, mas não tens forma.
Não és nem branca, nem morena.
Sem ,oh! parcialidade aqui ,
Tu não podes entrar
Oh! Deturpação,
Aqui tu não podes ficar
Sabedoria aprende se
Com o tempo amigo da prudência
Da ciência
Do ar
Do vento
Do pensamento.
Lembrete
Nunca esqueças o quanto fomos felizes
Um quadro de artes cores de várias matizes
Pintei teu rosto na minha lembrança
Procurei em meu peito um pouco de esperança
Lace no seu dedo uma fita vermelha
Uma lembrança profunda esporão de abelha
Embebeci do céu, do céu da tua boca, abri
A ti entreguei me, do mel da tua boca, bebi
Uma pintura mistura de cores matizes
Não fujas da tua memória o quanto tú fostes feliz.
Pincelei em um quadro a tua imagem
A esperança trouxe para mim uma mensagem
Amarre em teus dedos um barbante
Uma recordação, trouxe para mim uma mensagem
Amarre em teus dedos , um barbante
Uma recordação antiga então, andante
Encontrei me com um príncipe encantado
Numa floresta encantada , encontrei me com o meu amado
Viajei pelas asas de um mamífero alado
Por tantos cantos eu chamo eu clamo
Atormento me pelo meu ser amado .
O guerreiro e o falcão
A história conta nos então:
Saíram pelos campos ,
O guerreiro e o seu amigo falcão
Andaram e sentiram sede a qual não agüentavam se
Logo , em uma fonte de águas limpas , pararam
O guerreiro um cálice de alforjes tirou,
E da água da fonte aparou,
O guerreiro ao tentar da fonte beber
Foi impedido pelo falcão,
Que tentou por várias vezes
Assim acometer
O guerreiro irritado ao tentar da fonte beber
Foi impedido pelo falcão
_ Amigo, se novamente tentares impedir me ;
Atiro lhe o facão
Ocorrido o fato consumou se então:
Morto o falcão, o guerreiro na gruta adentrou se
Sem ainda da fonte beber
e no leito da fonte da gruta
O que lhe pode parecer ?
Uma grande e venenosa cobra jazia
E seu veneno no leito escorria .
Grita o guerreiro
Levantando para o alto as suas mãos:
_ Matei aquele que salvara a minha vida ,
Matei o meu amigo falcão.
Sem motivo
Quando em meu quarto
Abafo a dor do cansaço
Quando no meio da multidão
Abafo no coração
A solidão
Eu olho para você ´
E parece me tão doce
E em outro momento
E olho para você
Já não parece me tão doce
Eu observo você o que eu vejo ?
Indiferença, descrença
Sem motivo dou te um sorriso sem graça
Sem motivo você transformou a minha vida em desgraça
Sem motivo você dúvida de mim
Sem motivo nossa história acaba num breve fim.
Sem motivo eu procuro o céu
Sem motivo o céu virou fel
Sem motivo uma lágrima cai
Sem motivo você vai embora sai
Sem motivo perco um fio de esperança
Sem motivo você volta a velha infância
Sem motivo apego me em um motivo
Sem motivo você fica ativo
Parece que tudo ao meu redor afastou se num estalo
Parece que tudo ao meu redor;
Saiu debaixo dos meus pés , mas não calo me .
E falo, expresso m em rimas e versos.
Sobre emoções e dores num coração imerso .
Sem você
Eu sinto falta de mim
Eu nunca estou a fim de sorrir ou cantar
Sem você
Seu sinto falta de mim
E sempre estou assim
A chorar
Sem você
Eu viro um neném
Estou sempre desdém
A procurar
Com você
Eu sou mais feliz
E tudo que eu quis
Com você ficar .
Sem esperança
Em meu leito encontro me
Deitada em minha cama
Escorre do peito
Uma lágrima da cor de lama
Onde a sós lamento ,meu estado
Chorando em meu coração
Qual sofre calado
Eu ainda tão pequenina
Desejando ser grande
Como árvore robusta alta e forte
Qual acolhe pássaros de toda sorte
Não quisera esta dor
Mais forte do que a morte
Com o meu gemido de dor
Desprezado e cheio de lamúrias
Não sou mais um valente
Agora sou mais
Um carente moribundo
Coberto de injúrias
Olho aos céus procurando uma fuga
Onde estais , justiça, igualdade ,e a verdade jaz nas alturas ?
Onde encontra se a verdade ?
Sem caminho perdera se no tempo ?
E todas as virtudes
Como as folhas de outono voltaram se ao vento ?
Onde estais coroa minha qual estou a procurar lhe
Ai Ai Ai de mim que sou pecador
Que durmo neste manto de lágrimas coberto de dor .
Tempos modernos
Um dia um pobre pai de família
Um dia um pobre homem que só vivia em fria
Um dia um homem que teve no passado oficio de bóia- fria
Procurando pelos seus direitos,dos quais ele fora lesado
E ao juiz da cidade mais próxima,o seu caso fora levado
E num tribunal ao qual comparecera
Pronunciou todo o mal que lhe acometera
_ Senhor juiz excelentíssimo
Eu procuro por justiça igualdade
Pra mim para minha família
Uma vida com dignidade
O dono da fabrica nos coloca em suplicio
Explora-nos, trabalhamos altas horas.
Rouba nossa mais valia sem sacrifício
O dinheiro qual ganho
Mal dar-me para comer e viver.
O que isto senhor juiz lhe pode parecer?
Então fala o juiz a tudo aquilo,
Ele pondo um fim:
_ Pois para ti eu lhe digo
E que foi imposto lhe e tido lhe foi dito
E tu oh trabalhador preguiçoso, estais demitido.
Pois o dono da fabrica que te coloca em suplicio
Não és outro senão aquele qual fala contigo
Indígenas
Quando os portugueses em suas caravelas aqui chegaram
Meu povo aqui já estava
Vi quando levaram o ouro que da nossa terra tiraram
Sou dos poucos índios da tribo que sobrou
Tiraram-nos da terra e nossos lugares
Agora andamos em reservas
Como vendedores de sapatos
Ou como vendedores de artesanato
Na minha terra fui guerreiro
Na minha terra fui curandeiro
Olha só o que nos restou...
Penso agora em verdes terras
Índio quer igualdade.
Homem branco quer guerra
Sonho em voltar para a minha tribo
Um lugar onde eu possa plantar arroz e trigo
Será que agora eu vou?
Pra minha tribo tchucaramou?
O assalariado
Acordo de madrugada
Ainda não é dia.
Para trabalhar.
Sou um trabalhador
E tenho que sustentar me.
No desjejum, o meu café da manhã.
Pra comer não tenho pão
Entretanto eu acredito na nação
Entretanto eu acredito na constituição
Todo trabalhador tem direito
A dignidade com fervor
Vou para a parada e pego um ônibus
Lotado, mal tem lugar pra ficar.
Mas, eu sou um trabalhador assalariado e tenho que sustentar me.
Cheguei então atrasado, no meu trabalho.
O meu chefe está sempre mau humorado
Por uma máquina eu fui trocado
E agora estou desempregado
- Poxa ! Tenho sofrido um bocado
Entretanto, eu acredito na nação
Entretanto eu acredito na constituição
Todo trabalhador tem direito a um salário
Que com convalência
Garanta-lhe a sua sobrevivência
só digam me enfim
Se a constituição
Se a nação acredita em mim?
Anoitecer
Quando a noite chega
Tudo torna se difícil
Uma peleja
Entretanto por mais
Que a noite ao prolongar se
No dia seguinte vêem
O amanhecer
E o brilho do sol aponta.
A cela
No dia da tradição
Veio o rei a indagar
Entrou na prisão e aos condenados veio a perguntar:
_O que tu fizeste então,
Bom homem para na prisão ficar?
Eu nada fiz meu rei estou aqui
Por engano, sou inocente eu bem sei.
O rei a todos indagava um pouco
E os condenados respondiam em coro:
_Meu rei, bem sabemos que nada fizemos,
Para na prisão ficamos
Estamos crentes que somos inocentes
Intrigado saiu o rei a questionar
Implicado saiu o rei a perguntar
Pondo se o rei a andar
Mirou em uma cela úmida
E no fundo dela um homem
Franzino a descansar.
Disse o condenado na prisão
_Não sou inocente com fome roubei um pedaço de pão
Surpreso o rei pondo ao alto as mãos
_
O que?Entre nós temos um ladrão?
Guardas tirem o imediatamente
Eu não quero este,
Corrompendo os inocentes.
A torre
Num dia radiante
O céu estava brilhante
Uma princesa na torre foi trancafiada
Por uma bruxa feia e malvada
Só um belo príncipe de coração bondoso
Então poderia salva lá
Só um príncipe de coração honroso
Então poderia ajuda lá
Os dias foram passando se
E logo passaram se anos
E a bela e delicada princesa
Aos poucos foi desesperançando se
O que será que vai acontecer-me
Será que o príncipe não irar aparecer para socorrer-me ?
Com demora de dias e talvez anos
Chega o príncipe encantado
Qual não foi a sua surpresa na torre o seu achado...
Uma bela e jovem princesa
No chão da torre caída
Morrera de tanta espera por solidão sofrida
Flor da civilização
Eu sou a união de raças
Em mim colosso ,encontraram graça
Pra colher e pra plantar
Pra cantar e trabalhar
Pra viver e pra dançar
Em mim o negro arou a terra
Em mim o negro encontrou a guerra
Contra a discriminação e o preconceito
Que por alguns não eram aceitos
Que os vi chegar em navios negreiros
Eu sou louvado por bocas pretas
Eu sou louvado por peles negras
Eu sou o refúgio do negro e do índio
Estou de braços abertos
Deitado em berço esplendido
A espera dos filhos meus
Mas também acolho os filhos teus
A flor da civilização
Estou alem da imaginação
Dos homens de mente pequena
Que discriminam a minha pele morena
Muitos dos que aqui passaram
Não souberam respeitar-me
Colonizaram-me
Dominaram-me
Subjugaram me
Apenas souberam explorar-me
Sou gigante pela própria natureza
De uma exuberante e rica beleza
De matas , vales rios e serras
Dono de uma preciosa e cobiçada terra
O lugar do caboclo, do mameluco, e do cafuzo
Eu sou a mãe gentil
De um céu cor de anil
O meu nome vocês conhecem
Eles me chamam de Brasil.
Capitalismo
És um dragão devorador
E tens um poder devastador
E em suas mãos pouco tem muito
Enquanto outro muito pouco
È coisa de louco , individualismo
Seu nome é capitalismo
E no materialismo estão as suas mentes
Dormentes, quanto melhor e vejam só..
Compram a força de trabalho do proletariado
Contrariado com tanta demagogia, hipocrisia, ideologia
Dominação de quem
Só pensa em exploração
Subjugação
Devastação
Alienação
E assim compram a sua alma
E só perdem a calma quando não há produção
A mais valia só vale para o dono do capital
Este sim é um grande mal
A classe explora outra classe isto é civilização
Não seria contradição ?
Para a tal modernização ?
O homem perde o seu lugar para a máquina
Na industrialização ,
Na produção
Onde o dinheiro é a mola que move o mundo
Mas até as mola s necessitam ser trocadas
Bobos pensamentos
São confusos seus pensamentos
Eu os lamentos , são tormentos
Que soam em meus ouvidos
Num titilar, sons pungidos
Por que tu ficas a me questionar ?
Porque insistes em instigar me ?
Bobos pensamentos :
Por mim por ti por nós
Eu só lamento
Eu então digo a você
Aproveite o momento
Pare de questionar
Deixe eu amar te
O abismo
Quisera eu ser um pássaro
E então poder voar
Muito além das estrelas das montanhas
E vales além do mar.
Quisera por um só momento não
Ouvir o lamento daquele que chora
Quisera por um instante o quanto antes ,
Do meu leito de morte
Uma melhor sorte,
O corte que me sangra onde abre a ferida
Malquista entre tão distante
O abismo entre o pobre e o rico
Olhando o teu rosto tão brilhante
Incandescente, escarlate, estrela cadente.
A distancia existe, mas o sonho persiste.
De que além do mar
Um dia eu hei de te encontrar
O rico é louvado e cortejado
Tem muitos amigos
Bem tratado anda diante de todos
Com olhos altivos e de roupas bem trajado
Quão diferente é a sorte do pobre
E do maltrapilho
Que antes anda farroupilha
Desde menino por entre os caminhos
Qual descrente e descontente de sonhos
Antepassados, e que até pelos seus amados é desprezados
Por tempos então sofrido
Por tempos então passados
Oh !eu lamento o teu estado
O meu tão grande estimado
Por estais então cansado
Qual procura o quanto antes
A fome inimiga aplacar
E num encontrar algo que lhe desça o teu estomago
Para que não desfaleça o teu âmago
Meu amigo e companheiro
Disseste me toma este pedaço de pão
E a sós ocultei o
E a sós eu guardei -o
Em meu bolso em segredo
Para dividi -lo com o meu irmão
Estão os meus olhos cheios de comoção
Vejo então a injustiça entre os meus irmãos
Poucos tem muito muitos a não ter
Acaso é igualdade isto aos teus olhos que lhe pode parecer ?
Aos meus amados lembrem se
Do que vos falo pois foi contado
Pelo filho de Deus amado
Bem aventurado o que tem fome
E sede de justiça pois eles serão saciados .
Fazer a vida valer a pena
Quando as dificuldades da vida
Quiseram fazeres a ti lamentar
Mova se em ação para que a vida
Tu possas fazer mudar
Quando os problemas da lida quiserem
A ti atrapalhar
Estufe o peito inspire um momento
Dê um sorriso amigo
Encha se de sentimentos
Não levante então
Nem a sua mão
Nem a sua voz
Contra os que perto de ti estão
Nem enchas o seu coração
De ódio feroz tão pouco
Fique a esperar por outros
Nem sejas medíocre ou medroso
A esperar que outros o façam
O que você gostaria de ter feito
Com efeito
Ame a ti e ao teu semelhante
E que seja de amor e de paz o teu semblante
Quando chegares em um ponto da vida
Não lamentes da lida
E te ponhas a pensar :
_ oh ! que eu fiz da vida , em todos estes momentos ?
Eu digo te numa tentativa de alento
Lute,mude,cuide aprenda
E faça a vida valer a pena .
Envelhecendo
Tempo
Lento
Ruga
Verruga
Espelho
Medo
Sou
Eu ?
Viver e ser feliz
A vida é uma dádiva de deus
É algo precioso
Quem ama é feliz
É no amor que está
A verdadeira felicidade
O dinheiro compra muitas coisas
Mas não compra a felicidade
È feliz quem ama de verdade
Eu quero ser feliz
E amo tudo que tenho
Amo ate o que eu não tenho
Este e o sentido da vida
Amai- vos uns aos outros
O amor é o sentido da vida
Quem não ama
Não tem alma
Devemos valorizar
As coisas mais pequenas da vida
Um sorriso amigo
Um olhar distinto
Um abraço leal
A felicidade está nas pequenas coisas da vida
Enclausurada
Prendi me na figura da tua pessoa
Ele retém- me enclausura me
Na tua voz tosca que soa
Deixe me falar que eu não emudeça
Deixe me confessar te antes da morte , antes que eu morra
Deixe me gritar aos quatro ventos que soa
Deixe me voar montanhas e vales
Deixe me embrenhar no engenho que moa
E nos lagares entre as brechas que eu colha
Todo o amor que há no mundo
E minha alma sedenta
Que correndo eu corra
Para os braços teus que são os braços meus ,
Meu amigo, meu amado
Que neste amor. Encroa
Adormecer
Diante dos meus olhos
As dificuldades e obstáculos da vida
Diante dos problemas eu olho
E indago me na labuta deste dia
Vale me mesmo viver ?
Diante de todo este meu sofrer ?
Ou antes de tudo eu quisera
De tudo isto desaparecer
Dinheiro, amigos , trabalho, amores
Filhos, estudo, saúde e toda sorte de problemas e rumores
Invisível um só dia eu queria
Invisível um individuo gostaria de ser
E num sonho colorido
E em uma nuvem colorida
E confortável
Adormecer .
O homem o lobo do homem
Ontem meus olhos foram testemunhas
Antes não fossem e desfalecessem
Ontem minha alma interrupta
Suspensa reafirmando o antigo adágio
O crime não compensa
Um ancião foi tomado de assalto
Lesado, ferido, a facadas foi tomado de sobressalto
Seu rosto pálido sem vida.
Sangrando lhe dos rins a ferida
Lembrando se dos seus tempos passados
Ainda quando era moço
Da sua juventude
A força do seu dorso,
Agora velho cansado e maltratado.
Eu vi um lobo devorando um homem
Mas meu Jesus!o lobo também era um homem !
“ o homem é o lobo do próprio homem “
Eu desejo assim...
Comparar a você enfim
E como você fosse um pedaço de mim
Tão menino , tão homem
Eu pensei ontem
Eu desejo então
Dentro do meu coração
Que tudo de bom lhe aconteça
Em todos os dias que começa
Uma lágrima rolou do fundo dos seus olhos
Andávamos por todos os lugares
Procurando uma saída
Andávamos por todos os lugares
E eu era a sua companhia
Você estava pensativa
Você estava sentida
Meus amigos estão procurando emprego
E vejo este problema em todos os lugares que eu chego
Então logo eu olhando pra ti
Do fundo dos seus olhos rolou uma lágrima
Impotente me senti e pensei em um momento não há nada que eu faça ?
Esta é a situação do meu amado e estimado pais ao quais todos podem ver
O grande mal vêem como um caos
Vêem na vertical de cima para baixo
E reflete se num cisma de baixo para cima
Pessoas sem dinheiro , sem trabalho
Sem ter o que comer
Esta é a situação do meu amado pais a qual todos podem ver
Tirar se de um para o outro cobrir
O que mais ao trabalhador pode lhe vir ?
Em um pais gigante , rico imenso
Contradição pobreza, pequenez, e gente sofrendo
Os políticos qual são os representantes do povo
Estão mais preocupados (nem todos ) em manter o dinheiro que está em seu bolso
E a riqueza que nos temos e só pra gringo ver
O que mais ao trabalhador esta para acontecer ?
O vento
Como é leve o vento
É como o meu pensamento
Atravessa rios e mares
Viaja por todos os lugares
Faz a brisa cantar
Faz a nuvem passar
Faz a pipa voar
Faz o sino soar
Meu amor é como uma esperança
Que sofre como uma criança
Sinto que alguma coisa ainda restou
Do meu amor que calou se
Ó vento que é o meu acalento
É para ti que eu lamento
Trás de volta quem tanto amou
Que foi embora e não voltou.
Crac o carangueijo
Crac
O caranguejo
Gosta de comer queijo
Crac
O caranguejo
Gosta de tocar pandeiro
Crac
O caranguejo
Vê dona carangueja
Crac
O caranguejo
Vai embora e lhe dá um beijo .
Cadê ?
Onde estão os policiais ?
O caos e a violência são noticias nos jornais
Onde estão os policiais ?
As pessoas estão matando como fossem animais
Onde estão os policiais ?
Não encontram se mais civis
A rua a noite tem muitos marginais.
Onde estão os policiais ?
Roubo latrocínio diante da tv parecem tão normais .
Onde estão os policiais ?
A virtude e a bondade no dia a dia não aparecem mais
Onde estão os policiais ?
Bandidagem , ladroagem são elementos fatais .
Onde estão os policiais ?
A baderna , a bagunça essas coisas são normais .
Onde estão os policiais ?
Honestidade e dignidade
São coisas que não existem mais
Onde estão os policiais ?
A lei protege a injustiça está com os olhos vedados e não enxerga mais
Onde estão os policiais ?
Os cidadãos desprotegidos
Clamando nas ruas
“Nós queremos paz “
A linha mágica
Existia em uma cidadezinha
Um menino, ainda criançinha
Era bom e alegre o menino
Mas era ansioso por tudo o menino
Esperava sempre o tempo passar logo, bem rapidinho
Mal começa a aula e já estava ansioso
Para que a aula acabasse um outro dia começa se
Num dia de sol brilhante
Num jardim distante
Para um menino uma fada apareceu
E um fato aconteceu
o que tu desejas meu bom menino?
Pergunta a fada com carinho
Fale nos o que desejar
Eu posso realizar
E o menino começou a matutar
O que eu hei de desejar ?
Ah ! eu já sei o que desejar
Mais do que o ouro e a prata meu desejo eu ei de realizar
_eu desejo minha fada amada nesta ansiedade qual vivo, desde madrugada
_faça com que o tempo passe rapidinho
E a fada com carinho realizou o pedido do menino
_Tome meu menino esta é uma linha mágica disse a fada
Toda vez que você precisar
Toda vez que você desejar
Que o tempo passe bem rapidinho
Puxe esta linha ligeirinho
E assim o menino fez
Quando tinha algum problema
Ele não excitava e puxava a linha de uma vez.
Assim foi o tempo a passar
E o menino sem perceber
Assim pões se a andar
E o menino sem o ver
Toda vez que tinha um problema
Puxava a linha rapidinho
E já na ultima puxada da linha o menino já estava bem velhinho
Num dia de sol brilhante
Num dia de sol radiante
Para um ancião uma fada apareceu
E um fato , uma historia aconteceu
E agora és um ancião
Agora diga me de antemão
Como fora o tempo de sua vida
Como fora o tempo de sua lida
Perguntou a fada
Retrucou lhe
Ó minha estimada e amada fada
Que todos os desejos pode realizar
Esta resposta eu ainda não posso lhe dar
Cresci namorei casei
Tive filhos formei me,trabalhei, envelheci
Mas o tempo rápido então de antemão
Eu tenho a lhe dizer
Eu de tanta ansiedade
O tempo apressei
E agora eu nem sei
Mas o que na vida passei
Eu de tanta ansiedade
Acabei a apressar o tempo
E eu pois lamento
Ao passar não o pude vê-lo.
O jogo da vida
O homem não sabe a sua hora
Mas ele tenta acompanhar o tempo
Ele construiu o relógio e tornou se escravo dele
Não sabe seu momento
Não sabe do seu ocaso
Mas ele faz previsões a respeito de tudo
Como se fosse possível evitar o inevitável
Um dia irar acontecer
É um aprendiz vive aprendendo as coisas
Inventa aparelhos para facilitar a sua vida .
Acha que sabe de tudo
Por descobrir tantas coisas
Esquece que antes dele
Já existia outro que já havia inventado a sua descoberta.
Então ele humilha o seu irmão
O homem acaba achando se poderoso mas,
Não sabe que é ser limitado
O homem envaide se demasiadamente
Seu amor próprio é tão grande que
Esquece se do outro que está do seu lado .
Torna se cego e nada mais sabe daquilo tudo que aprendeu
Só vê aquilo que lhe interessa .
A vida é como um jogo
Aonde aprende se a ganhar e perder
Mas,os verdadeiros vencedores
São aqueles que tem a capacidade
De assumir que são perdedores e estão dispostos a aprender .
Valor , na economia política
Valor é o grau da utilidade derivada é ou da satisfação.
O valor e o fruto que cria-se entre,os homens na economia relação
Tirar o valor da relação do homem com os homens seria como Marx diz : -“ uma forma fantasmagórica “ igual aos fantasmas que não existem , somem .
As mercadorias coisas são
Mas as relações econômicas humanas não
Disse-nos Lutero “ quando o dinheiro é distinguido como meio de pagar ou comprar.
Sendo assim : eu não posso nem pagar aqui , nem comprar ali.
Assim encontro me num prejuízo duplo
E desta situação como é que eu driblo ?
Seria mais fácil considera lo como mercadoria que sabedoria , o dinheiro e a medida de valor
E com louvor não é mais do que mercadoria , e que isto seja feitoria
Dinheiro não é só pra comprar ou pagar
Dinheiro em economia é mercadoria .
Shamuel
Um velho homem em vão angustiava se
_Já sofri tantos tormentos , tristeza assolava me
_ Vou procurar o Cristo , ao qual eu ainda não conheço
pois de sorte , de ruínas eu desfaleço.
Trabalhou, ajoelhou, chorou, orou, adormeceu.
E uma voz no seu sonho aparece lhe
_ Meu bom amigo não ti fadas , hoje estarei em tua casa.
Ao acordar no outro dia , Shamuel ao Cristo ficou a esperar.
Quando então bateu em sua porta uma menina :
_ Dar me um pedaço de pão.
Comovido o ancião deu –lhe então.
A trabalhar , ficou Shamuel o sapateio
Ao cristo esperar a lhe visitar
Quando então bateu em sua porta , um pequeno menino: _estou nú e não tenho o que vesti . então shamuel deu lhe algo para que ele pudesse cobrir se .
Voltando a trabalhar ficou o sapateiro ao Cristo esperar e duvidando em sua mente , Cristo não irá visitar me ?
Quando então bateu em sua porta
Um homem que de sede estava a padecer , Shamuel deu lhe o que beber . e Apareceu sem demora uma mãe chorosa , e o velho enxugou as suas lágrimas bondosa.
Ao entrar para sua casa , e ao fechar a porta , o que Shamuel olha ?
Uma sombra na penumbra ? o velho deslumbra se !
Uma luz invade o ambiente , anjos cantam contente .
Então Shamuel fica a sorrir .
E Jesus Cristo , o filho de Davi , olha para Shamuel e também lhe sorrir.
_ Senhor porque não vieste , antes para visitar me ?
Eu passei o dia inteiro a esperar te , ficou Shamuel a perguntar.
Então novamente Jesus Cristo lhe sorriu e o céu então abriu se .
_Shamuel em mim acredite, hoje em sua casa eu estive .
Quando nas pessoas eu tive fome e tu deste me o que comer
Quando tive sede e tú deste me o que beber , estive nu e tu vestis te me , chorei e tu consolaste me .
Amigo (adaptação)
Ainda era guerra , naquela terra
Quando o comandante , andante
Disse aos seus subordinados
A não votarem ao campo , a ninguém buscarem .
E o soldado novato , desobedeceu
A instrução do então capitão.
E disse consigo : irei voltar ao campo de batalhas , resgatar meu amigo.
Voltando o soldado novato, já quase desfalecido, com o corpo morto do amigo.
Disse então o capitão :
_ tu agora estais satisfeito em sua empreitada?
_ então o que tu me disses, foi embora e trás um cadáver?
Sucedeu que o soldado responde:
_ Não arrependo me do que fiz e eu ainda lhe digo:
_, pois foi dito que meu amigo, antes quando desfalecia:
_ Amigo, eu tinha certeza de que você viria.
Meu porto seguro
Eu marujo dos sete mares
Eu viajante de todos os lugares
Em tantas jornadas, vi tantos tesouros
Em terras orientais, vi crioulos e mouros.
Mas nenhum desses lugares
Vale mais do que o teu bem querer
Mas nenhum desses tesouros
Vale mais do que o teu beo – prazer
Agora, chego a terra firme, ao meu porto seguro .
Ainda não sou capitão , Eu sou marujo .
O sol andou queimando o meu rosto
Nesta embarcação
O sal do mar queimou o meu corpo
Mas , não o meu coração
Lancei ao mar a Âncora no seu coração
Tú és o meu porto seguro e disto tenho razão.
Aula de português
Perco-me por entre as palavras dita
Perco-me entre os pronomes escritos
A docente explica a gramática e a coesão
A docente tenta em vão
Fazer uma simples explicação
Enquanto o meu pensamento viaja pelo tempo
Entretanto, lá fora as folhas dançam suadas pelo vento.
Volto apensar, na gramática.
E como mágica eu quisera brincar com as palavras
Asna que eu sou! Palavras não brincam...
A não ser... No meu pensamento!
E num instante, em um momento.
A professora pede-me explicação de um problema .
Que problema!...
Eu encontrava-me num passeio lento.
Viajando pelo tempo.
Mobilidade no trabalho
Na minha terra fui vaqueiro,
Na minha terra fui ferreiro
Na minha terra fui guerreiro
Mas com a falta de dinheiro logo veio o desemprego
E com ele o desespero
_Como vou sustentar-me ?
Então, ouvi uma voz da Amazônia:
_ Filho vem aqui! Um trabalho vai encontrar
Animei-me mais que a pressa,
E logo disse a minha véia :
_ Um trabalho vou arrumar!
A Amazônia é que espera
E para lá que eu vou morar!
A esperança é a última que morre
Por sorte de fome,
Quase não morre.
Em um garimpo eu fui parar.
Lá eu conheci Maria Lúcia,
Uma índia, bonita e pura.
E com ela fui casar.
E três curuminzinhos
De olhos verdinhos,
Maria Lúcia foi dar me .
Entretanto, na Amazônia sem dinheiro,
Eu fui peão
Eu fui gateiro,
Eu fui seringueiro.
E ao invés de ser ferreiro,
Eu levava ferro sem parar.
Lá na lavoura do Canavial,
Eu trabalhava feito um animal.
Desculpem-me, mas não me levem a mal mas,
Iisto não era legal.
Sem terra para ficar.
Num subúrbio eu fui morar.
E depois de bóia-fria
Fui morar em uma palafita
E achei-fiquei bem na fita
Apesar de pobre, eu estava feliz, enfim era o meu lar!
De garimpeiro a seringueiro,
De peão a gateiro
E, na mão de um grileiro eu fui parar!
E num conflito de terras
Que ocorreu como uma guerra
Que eu nem pude imaginar
Entre mortos e feridos
Entre sangue e tiros
Bandidos e abatidos
Entre pessoas a gritar,
Sobre os mortos a lamentar,
Viúva deixei minha
Doce índia
Maria Lúcia a chorar. .
O amor e o ódio
O amor encabulado ao ódio indagou:
_Ó ódio, porque todo este tempo, você sempre odiou-me?
O ódio para o amor ,retrucou:
_ È porque um dia, meu coração, por ti muito amou!
O Capital
Por ti, os homens perderam a consciência do bem e do mal.
E do seu mundo, abrolhos floresceram e o transformaram no caos.
O vício do seu poder embriaga escraviza.
São deleites, prazeres, com dores que não ameniza se.
Eu vi um pobre mendigando um pedaço de pão .
Eu vi um homem corrompendo com propinas um cidadão.
A voz da honestidade denunciou-o pela boca do jornal.
Tombou na calçada, com um tiro mortal.
Corre lhe o sangue pela fonte, morto por homens maus.
O capital
Pecados, urbanos, pecados humanos.
O capital pecado mortal.
O trabalhador procura emprego
E não o encontra enquanto a boca do seu estômago ronca.
O trabalhador bate em todas as portas, que para ele estão fechadas.
O trabalhador procura por uma saída, que para ele estão todas lacradas.
O trabalhador na sua miserável vida pensa então:
_ os presos no presídio, num bom lugar estão.
Lá tem comida quentinha todo dia,
Lá tem trabalho, lá tem pedaço de pão.
Não tenho medo de aprender
Quem cai na chuva é para se molhar
Olho para você e vejo uma lágrima rolar.
Se, ajoelhou tem que rezar.
Não cales meus lábios, deixe me falar.
Assim, como o rio encontra o mar.
Eu não estou aqui só por ficar.
Dê uma oportunidade para aquele que necessitam
Dê uma chance para aquele, que precisa.
Não digas _NÃO
Para aquele que te pedes pão
Escola sem alunos
Gente sem mundo.
Não tenho medo de aprender
Pra mim, tudo é fácil de aprender.
Somente é o meu pesar!
Alguém que não tenha vontade, de ensinar me.
Notícias
Eu só vejo as notícias nos jornais
Elas estão em todos os canais
Mortos, feridos, violência, abatidos.
Mendigos, ladrões, estupradores malditos.
O homem foi feito imagem e semelhança do senhor.
No paraíso, foi desobediente, expulso foi embora coberto de dor.
E nesta falta de amor,
E nesta falta do Senhor
A humanidade vai seguindo o seu caminho.
Pais sem amor, filhos sem carinho.
O advogado recém formado desempregado empurra o seu carrinho.
Jovens sem esperança, salário de miséria.
Crianças sem futuro, salvas te Quitéria.
Os cidadãos estão presos, A bandidagem está solta.
Corrupção no planalto, a justiça está cega, a vida é que está louca?
Eu aprendi a vida não é um mar de rosas.
Eu aprendi tudo isto não é lero, não é prosa.
A realidade é cruel
Ela tem sabor de fel.
Isto eu não aprendi na escola
Eu vi um homem pedir esmolas
Eu vi um homem devorar outro homem
Eu vi outro dia, crianças na África morrem de fome.
Eu vi as pessoas com sede. a seca no Nordeste.
Eu vi o petróleo, homens ricos, no centro-oeste
Eu vi a verdade ser despida, e pisada no chão.
Eu vi um menino chorando, por um pedaço de pão.
Eu vi Caim ,assassinar o seu irmão
Eu não precisei ir muito longe,
Para testemunhar essas imagens não.
Eu não precisei viajar para a Europa ou para o Japão.
Sentada em meu sofá, eu liguei a televisão.
A criação do homem, testificando a sua ação.
Então eu questiono e digo.
Será tudo isto herança para a próxima geração?
Paz
O cheiro de óleo e de sangue não sai das minhas narinas.
Salpicados os feridos, sobre as margaridas.
Os gritos de horrores, ecoam em minha mente .
A fé mantém me vivo crente.
Os rostos, dos mortos, seus olhos atormentam-me a noite inteira.
Corpos mutilados, feridos sobre a esteira.
Crianças pálidas, mulheres magras,
Essa fumaça que não para.
Estaria a paz em um lugar distante?
A paz é uma questão não de espaço e sim de querer.
Paz quero ter antes do amanhecer.
Nesta lama, fétida, desta trincheira.
Paz aspiro por ela a noite inteira.
Um assobio quebra o silêncio da noite ouço um tiro.
Uma bomba, um ataque então, olho e miro.
E o inimigo, eu tento aplacar.
Lembro-me em mente os dez mandamentos qual diz
_Não matarás
Senhor tu levaste a cruz, e sobre ti levaste as minhas vergonhas.
Senhor dar-me a tua paz, antes que o sol se ponha.
Partir
Quando você partiu
Levou consigo um pedaço de mim.
E deixou-me tão triste assim.
AH! Coitada de mim
Tudo isto porque você partiu
Não sei pra onde, ou para qual lugar você foi.
Mas dentro de mim.
Eu tinha a esperança de que um dia eu encontraria a ti.
Orfeu
Vi o amor de Julieta e Romeu
Romeu, que de amor morreu.
Mas não invejo o feito, seu.
Romeu, que de amor, morreu.
Porque não podes, viver
Ao lado de Julieta
E viver, o sonho dela com você.
Edimauro ,eu sou feliz ao teu, lado
Oh! Meu doce amado
Porque estou viva, e posso viver.
O meu sonho com você
Estou vivendo meu sonho
Vivendo sonhando com você.
Indescritível
Não posso descrever
A alegria e o bem estar que você proporciona-me
Não posso descrever
O amor que sinto por ti
E tudo, quando eu estou ao seu lado emociona-me.
Não posso descrever
A felicidade que você pode presentear-me
Num gesto,
Num sorriso,
No olhar,
No falar,
Não posso descrever
O carinho que eu sinto, quando.
Você toca-me
A paz que eu sinto, quando.
Você coloca se.
Em meus braços
Teus beijos
Abraços, afagos...
Não posso descrever o que sinto.
Em meu coração, mas posso falar e gritar.
Aos quatro ventos do mundo
Como é maravilhoso “Amar-te”.
Convite
Um beijo molhado
Um olhar apaixonado
Um abraço apertado
Um sorriso calado
São expressões de bem querer
E tudo isto nos faz merecer.
Que tal agora?
Nesta hora..
UM beijo molhado
Um olhar apaixonado
Um abraço apertado
Um sorriso calado
Que tal agora?
Então...
Vêem sem demora...
Ao meu amado...
Ao meu amado
Eu procurei um tesouro
Ao meu amado
De corpo esbelto e olhos mouros
Ao meu amado
Quis dar-te, mais que o ouro.
Ao meu amado
Quis dar-te, um pódio, glória, louro.
Por, meu amado.
Nadaria todo o oceano.
Por meu amado
O coração fica palpitando.
Dou-te o que tenho de mais, precioso.
O mais mimoso dos troféus.
Vós valeis mais que anéis
De ouro ou de prata.
Meu coração e o meu amor que por ti
Não passa....
Esquecido..,.
O recenseador chega cansado, a aquela humilde e organizada cabana.
Poc, poc. poc.
O recenseador bate na porta da pobre, choupana.
Toc, toc, toc.
Uma voz trêmula a responder:
_Bênzinhooooo vai, a porta atender.
Uma simpática anciã de cabelos brancos apareceu.
_Sou o recenseador, venho entrevista-los o jovem respondeu.
O esposo da anciã, também um ancião, apareceu e disse carinhosamente:
_Bênzinhoooo traga a cadeia e o café.
Para o jovem rapidamente.
_Quantos anos você tem?
_Eu? Tenho 80 e ela 70.
-Nossa que felicidade para mim recenseador
Valeu a pena toda esta caminhada,
Encontrei um casal de velhinhos
Juntinhos há 50 anos
E que ainda hoje chamam se de
“Benzinho”.
O velho retrucou baixinho
Ao ouvido do recenseador
E de mansinho,
Esclareceu sem graça:
_ Faz 50 anos que eu esqueci o nome desta desgraçada!!!!
O beijo
A patricinha quis ser moderninha
E toda arrumadinha foi a uma festa, de arromba.
Chegando lá, zoou a maior onda,
Abraçou o Carlão, agarrou o Paulão.
Ficou com o Serginho, beijou o Mauricinho.
O Ricardinho, o Hermes e o Marquinhos.
E acabou com herpes e sapinho.
Fortes, o nordestino.
O homem do nordeste, o homem do norte,
Antes de ser um homem, é um forte.
O sol, a sede, a caatinga pro homem do norte.
Esta é a sua sorte.
Corpo franzino, o do nordestino,
Mas na hora da labuta,
Da luta tu, és um valente.
Tanta gente que o chamam “É cabra da moléstia”
Moléstia mesmo, e a réstia.
Que cai sobre a terra, uma fartura.
Farta chuva,
Farta dinheiro
Farta emprego.
Tanta gente que o chamam “ É cabra da peste”
Peste mesmo e a tal da mortalidade infantil
Que já matou umas tantas mil
Neste interior do meu Brasil.
O homem do nordeste é um homem de fé.
A terra pode ser seca, mas o seu coração não é.
Sofia
Aquela criança magra, esquálida, esquecida.
Sobre o peito da mãe nordestina, desfalecia.
De fome, faminta morria.
De sede, sedenta sofria.
Sobre o seco seio, onde o leite não escorria.
Aquela criança fraca, fétida,
Emagrecida, esquecida
Chorava, pedia no.
Seio da sua mãe.
Aos céus implorava,
Vinham lamber lhes as suas mãos, os cães.
Naquela choupana os excluídos, da nossa sociedade.
Os negros, os pobres, os desempregados, famintos dentro da sociedade.
Aquela criança Sófia, sofria,
À míngua, de sede de fome, morria desfalecia.
Sobre o seco, preto seio da mãe,
Pranteou,
Sonhou
Indagou.
Elevando os olhos ao céu,
Desejando estar longe daquele fel.
_Mãe no céu tem pão?
Soltar lhe a pequenina mão.
A criança morrera então.
Peço aos governantes
Que as mortes das crianças nordestinas
Não sejam em vão.
Beijo
De uma pessoa dos lábios o contato
Da dádiva , um pequeno ato.
O beijo sela entre duas pessoas, uma relação.
Água que refresca o beijo, refresca o coração.
Se... não for de traição, o beijo,de Judas que a Jesus deu.
O beijo é o gosto do orvalho
Molhado, apressado,
De selinho, ou de amizade, de verdade.
Com o beijo perca o fôlego,
Entrega-te ao momento
Um pensamento.
Pelo céu passeamos, pelo céu andamos.
Eu não vejo estrelas, Não posso vê-las.
Mas se fechos os olhos, elas aparecem e o meu corpo estreme se.
Pensamento
Vaidade de vaidade diz o pregador
Damo-nos o luxo, enaltecer no labor.
Justiça, igualdade
Será mesmo que em nome da igualdade
Podemos tirar alguém da irmandade, da dádiva da vida.
Parece-nos que, nos bons momentos,
Quais vivenciam que estamos, cheios de amigos.
De bem querer, mas o que nos pode parecer?
Nos humildes encontrei graça, justiça igualdade.
A mim faltou-me então, um torrão.
Ele não importou se,
Em dividi-lo comigo
Tudo que tinha então
As águas não podem levar este amor
E os rios não podem afogá-lo
Não pode evitar se, o inevitável.
O professor blá blá blá
Triiiiiiiiiiiiiiiimmmmmmmmm
O sinal da escola tocou ,sem parar
E hora dos alunos, na sala entrarem
Os alunos entram, CORRENDO________________feito um raio
_Sai da minha frente, senão eu caio.
O professor abre o livro, e começa a falar
Uma conversa mole, tipo blá blá blá
Todos estão em silêncio, apenas o barulho do relógio: tic tac tic tac
É o único a atrapalhar.
Muitas vezes uma soneca fica a cochilar
zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
Quando o professor fica agoniado
Ele deixa as palavras C
A
I
R
E
M
Ele deixa as palavras S M
O E
RR I
Ele deixa as palavras S O L T
A S
Cima outras
Ele fala as palavras umas por das
De repente toca o sinal :
Triiiiiiiiiimmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
E isto é fatal
Terminado a aula só escuta a gritaria
Ehhhhhhhhhhhh ahhhhhhhhhhhhiiiiiiiiiihhhhhhhhhhhhhhhhh
Todos os alunos saem em uma correria
As bolsas e os livros saem antes dos alunos
Plof plof plof Plof plof plof
O professor irritado grita
Ta´ta´ ta aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Os viajantes e o urso
Dois amigos viajantes iam pela estrada
Quando um urso apareceu
O primeiro subiu, numa árvore e nela esconde se.
O outro amigo apavorado fingiu se, de morto na hora.
O animal perto chegou, as orelhas dele cheiraram.
Ee foi embora sem demora
.(As pessoas dizem que o urso não mexe com quem está morto ).
Logo o amigo, que estava na árvore desceu.
E ao companheiro perguntou o que com o urso assucedeu ?
O que ele em seu ouvido havia cochichado?
O que o urso, em seu ouvido havia pronunciado?
_ Disse-me ele mais que de aviso,
Para não mais viajar,
Com quem abandona os amigos
Na hora do perigo .
Salathiel
Josaniel : Quisera eu ser e ter poder, ter grandes riquezas , fortalezas, controlar tudo e a todos , e ter em minhas mãos, a sorte de um povo !
Salathiel : O que tu disses me ?
Logo, tu que passas te por amigos de outros e do próprio povo ?
Agora encontramo-nos nesta sorte,
Sem ter o que comer para viver.
Mesmo nesta vil provação,
Não em meu coração não desejo o ouro nem a prata
Apenas, a honra, a coragem, a dignidade bastam –me .
Aparta-te de mim, meu muito estimável amigo.
Pois nesta provação já não conheço a vós, no mais,
Antes a humildade de coração , ao desejo de ostentação.
Antes deseja mais, a minha alma , a bondade do que a iniqüidade.
Josaniel: Diga-me o que tu sabes, para talvez quem sabe ,
Eu procure a honra, do que o furto, que eu de luto.
Vejo a bondade, não voluntariosa.
Mas cheia de interesse esperançosa.
Salathiel:Caso eu tenha errado, caso eu tenha falhado,
Sei que o meu Deus existe, e com ele
Toda a virtude que há no universo, de certo.
O perdão e a caridade, qual nos uni em igualdade.
Não me importo, que os outros minhas roupas usem.
Tão pouco então, com os estranhos, dividir o meu pão.
Caso tenham, os outros atirados em minha face, ofereço lhes a outra..
Engana se, o homem pensando ter a todos, e a tudo, ilusão,
Não possui nem a própria vida, nesta lida.
Como a vela assoprada pelo vento,
E já não mais existe em um momento.
E na hora do meu leito de morte, de todos é tal sorte,
A consciência se vai tranqüila, em esperança de uma nova vida.
O corvo e o vaso
O corvo de sede estava morrendo,
Então mirou um vaso, com pouca água.
Qual o seu bico não alcançava.
Tentou com as suas asas, o vaso derrubar.
Mas, era muito pesado, e não o pode quebrar.
O corvo de sede teve medo de morrer.
Então, uma idéia brilhante, veio lhe aparecer.
Pegou umas pedrinhas, pequeninas e as jogou dentro do vaso.
A água subiu e ele pode beber.
O que vocês, com esta história podem aprender?
Para quem esforça se na lida, não existe beco sem saída.
Santa Cruz
Há décadas em Serra Leoa, o português foi condenado.
Há décadas em Serra Leoa, o português não seria falado.
Católica, Serra Leoa, em meio a um mundo mulçumano.
A língua Portuguesa seria mesmo dita, somente às escondidas.
Medo, temor e pânico, tomavam conta,
Entre os cantos, encobertos pelo manto.
De uma Ideologia.
Os professores foram caçados, mortos, fuzilados.
Muitos foram os feridos.
Atos desumanos, em Santa Cruz vieram ocorrer.
Em meio a uma oração, falada em português.
Pai nosso que estais no céu, santificado seja o teu nome, venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu, o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai as nossas ofensas ,assim como nos perdoamos aqueles,que nos tem ofendido, não nos deixei cair em tentação, mas livra-nos do mal.
Amém
Atingidos, crianças, mulheres, velhos.
Feridos, abatidos, caíram todos de uma vez.
Foram mortos todos vocês.
Não vejo mais bolhas de sabão coloridas.
Não vejo mais os jovens lutar, por uma causa.
Eu apenas os vejo, jovens inertes, conformados.
Nas mãos o canudo, dos recém – formados.
Andam estressados, cansados, desestimulados, dão pausa.
Fazendo apenas o que está na lauda.
Não vejo mais as suas forças, eles não mais podem?
Alguns, perdendo se entre as drogas, outros sem esperança,
Falta de emprego, outros em desespero.
Entre gravidez inesperada,
Outros sem estudos, sem renda remunerada.
Não vejo mais bolhas de sabão colorida.
Nem crianças apostando corrida,
Brincando de roda, de ciranda.
Não vejo mais crianças, cheias de esperanças.
Ação
O homem diferencia se dos animais,
Pela capacidade de projetar, criar, raciocinar.
Sendo importante nesta vida,
Na lida, lutar, batalhar, barganhar, questionar.
O homem não destacando se, em suas ações,
Assemelha se aos animais em poções.
Os animais adaptam se ao meio em qual vivem.
E em conformismo sobrevivem.
A sociedade em que vivemos mais é de reprodução.
Do que de produção, não a ação, apenas adaptação.
As normas já estabelecidas nesta lida,
De ser comum, e ter seu senso comum.
O diário
Uma garota em seu quarto, no seu diário estava a escrever.
Tudo aquilo que naquele dia lhe veio a ocorrer.
_ Querido diário ontem à noite, fui a uma festa linda.
Diverti-me ,bebi, dancei, conheci um rapaz ainda.
Ele aproximou se e perguntou-me se, eu era casada.
Respondi que eu, não era amarrada.
Ele perguntou-me quantos anos eu tinha,
Se eu estava acompanhada, ou se eu estava sozinha.
Ele indagou-me qual era o número do meu telefone,
Se eu queria beber, ou se eu estava com fome.
Ele quis saber, se eu morava nesta cidade,
Perguntou meu endereço, e se eu tinha carteira de identidade.
Ele perguntou-me se eu trabalhava,
Também indagou se eu estudava.
Meu coração a cada pergunta nova, acelerava,
Meu coração a cada pergunta nova, palpitava.
Quando eu pensava, que ele iria chamar me.
Para namorar. Infelizmente veio a indagar-me:
_Jovem, você não gostaria de comprar.
A grande e maravilhosa enciclopédia britânica
Para os seus estudos ajudar-te?
Silenciosamente
Ontem o meu amado perguntou-me
Porque eu sou, e estou tão calada?
Não falo palavras de amor para o seu agrado?
Ontem o meu amado questionou – me
Porque eu o amo tão quietamente
Porque eu o amo tão silenciosamente
Porque eu não digo palavras de amor
Ontem, o meu amado indagou-me
Porque não grito aos quatro ventos
Que eu amo de toda a alma e pensamento
Enrubreceu-me a face, entristeceu-me o coração.
E perturbei então
Estou contigo há tanto tempo, e ainda não me conheceis?
O que tu queres que eu te fale?
Qual a diferença que te fazes
Eu te dizer que: _Te amo de toda alma e coração
Ou __Em minha alma senti que eu te amo de toda alma e coração.
Eu ti amo quietamente
Eu ti amo silenciosamente
Mas, não preciso gritar loucamente ou freneticamente.
Eu ti amo mansamente
Ao meu amado eu digo então
Amo te em meu coração
Amo te em ação
Não preciso dizer TE AMO.
Cada qual com seu igual
Duas bilhas, uma de cobre outra de barro
Com a força das águas da cheia,
Foram levadas rio , abaixo
Rogou a de cobre , á de barro que se a ela se chegasse,
Para que juntas resistissem a forças das águas e nela não afogassem se
_ “ Penso que a mim não convém, a sua companhia ou amizade, Pois de verdade se convosco eu topar, ou você comigo tocar, certamente não estou errada, pensando que tu sendo de cobre, sempre estarás inteira, e eu quebrada”.
Paciente
O sonho, sonhei.
O amor, amei.
Esperança, esperei
Esperei, esperei
Cansei, cansei.
Cansei, cansei.
Dor
A faca
Corta
A alma
De tristeza
Chora
O coração.
Aboca
Come
A demora
Consome
A esperança
Do coração.
O corpo
Desfalece
A manteiga
No fogo
Derrete
O coração.
O olho
Chora
A lágrima
Escorrida
Da ferida
Do coração.
Fim
Com o olho olhei.
Com o coração desejei
Por ti esperei
Desilusão
Decepção
Acabou se antes de começar.
Enfim o fim.
Antropofagia
Essa é mais uma dessas histórias
Que talvez nos deixem, assim.
Impressionados, pensativos, enfim.
Um jovem, gajo, casou se com uma índia,
E desta união ocorreria uma situação
Da qual ele não imaginaria.
A bela jovem, de cabelos negros adoeceu repentinamente.
Dia-a-dia, seu corpo frágil definhava rapidamente.
Assustado o jovem branco,
Correu avisando aos familiares da linda índia,
Quais vieram com grandes cestos, debaixo dos braços,
E nas mãos flechas e arcos.
Ao saírem da choupana, avisaram ao gajo.
Que estava a colher, feijão.
Que sua parte estava guardada acima do chão.
Sem direito entender, pois se na choupana a entrar,
Qual não foi a sua surpresa!
A jovem índia, esquartejada sobre a mesa!
Desesperado, fugiu levando consigo a filha curumizinha
Que coitadinha indagou ao seu pai aonde iriam?
_ Para a casa de vovó iremos e não mais voltaremos.
Surpresa! A criança disse-lhe sorrindo,
Com anjo na carinha:
_Quando papai adoecer vou comer-lhe sozinha?
Espontaneidade ( adaptação )
Estes pequenos seres são bênçãos em nossas vidas!
Deixam-na mais alegre e mais fácil de suportar as labutas, da lida.
Lembro-me de tantas estórias de crianças,
Estórias de amor, alegria, esperanças.
Duma recordo-me então:
Engraçada por sinal como não!
A tia, aquela irmã que não pode casar se
O sobrinho pequeno no colo, pois a pega-lo
Para em seguida com ele, na praça passear.
O moleque traquino ficou a tia super maquiada.
A observar, pondo se em dúvida a questionar:
_Titia porque você usa isto?
Também a tia lhe olha fixo, ficando lhe a falar:
_È para a titia bonita ficar.
O menino intrigado com a tia retruca.
_ E por que você não fica?
A mulher adúltera
Da janela do meu quarto, vi um jovem falto de juízo.
Da janela do meu quarto, pude vê-la alvoroçada
A procura de almas, para lhes dar prejuízos.
O marido em casa, não estava.
A trabalho para outra cidade viajara.
Em sua porta a todos espreitava, a quem passava.
E seus pés em casa não paravam.
Quando viu o jovem de longe, jogou se em seu pescoço,
E o beijou, enchendo o de doces palavras, não o deixou.
Ele abraçou o peito de uma estranha.
E por ela apaixonou se.
E como o boi que vai ao matadouro, jovem foi,
Ela é engano, muitos por ela morreram,
E as portas que levam a cova, desceram.
Soldadinho de Chumbo ( conto de Hans Christian Anderson )
No dia de seu aniversário,
Um contentíssimo garoto foi presenteado.
Com uma caixa fechada
25 soldadinhos de chumbo perfilados.
Divertia se o menino, com o pelotão,
Soldados, capitão sobre a mesa,
Como se fosse um campo de batalhas,
Assim o menino brincava.
Sendo os 25 soldadinhos de chumbo todos irmãos,
Com ricos uniformes, azuis e vermelhos e espingardas na mão.
Entre eles um soldadinhos de uma perna,
Destacou se então.
Pois chamara a atenção de uma linda bailarina,
Que estava desenhada em uma cartolina.
Com os braços erguido sobre a cabeça , em arco
Tinha uma das pernas flexionada e a outra erguida, um fato.
De modo que ficava escondida sob a saia da bailarina.
__ Que linda! Imaginou o soldadinho de chumbo, confuso.
__Ela é igual a mim!
__Eis a mulher ideal! Enfim.
O soldadinho em umas de suas aventuras, na lareira fora jogado,
No meio do fogo, pouco a pouco, ele era consumado.
No mesmo instante, na estante,
O sopro do vento, a dançarina ao fogo arremessou.
E ao lado do soldadinho de chumbo, ela, ficou.
Então, estavam tão próximos, aqueles dois.
Corações que se amavam muito
E os dois apaixonados no fogo foram consumidos juntos.
No dia seguinte, a empregada, encontrou no local.
Um objeto em forma de coração,
Feito de chumbo, metal.
Um pouco que é muito ( C.Freinet adaptação )
Qual o melhor símbolo , no regimento, ao trabalho do soldado ?
Descascar batatas, trabalho fadado.
Uma dúzia, em torno dos sacos agrupados,
Vigiando o inimigo derrotado.
Mas, para descascar, batatas têm se uma técnica.
Batatas nas mãos,
Vigiar o sargento é a regra.
Quando o sargento bota o olhar.
Aparece então uma tira de cascas, até parar.
Esperando o seguinte olhar.
Descascar batatas, não se pode fazer rendimento.
Quem produz demais e depressa, tem um desprendimento.
Comprometendo, o grupo já condenado.
A mais trabalhos forçados.
Entretanto, o jovem que ficou amanhã, a batatas a descascar;
A tarde em sua casa, escuta de sua esposa docemente falar:
_”Vou preparar o jantar, farei sopa , para saborear”.
Nem ela,fala até o sinal.
Ele já faz o sinal,
E pega as batatas a descascar,
Alegremente, que dançam em suas mãos diligentes e contentes,
Precisamente, prazerosamente, os olhos negros.
Da batata ele retira delicadamente.
Esquecera se do trabalho de soldado,
Agora não é mais trabalho forçado.
È somente, trabalho.
Dedicado, entusiasmado.
Uma condição de lida.
Qual toda obra de vida.
Um conto social
Naquela cidade, tão preconceituosa, presunçosa, imperava o medo de errar.
Tudo deveria ser feito corretamente, o erro era algo que não poderia acontecer.
Nesta cidade todos eram perfeitos.
Lá, naquela cidade, todos eram destros.
Certamente, a primeira vez, é a última chance.
Existia um rei na cidade.
O jovem rei decretou , que ninguém , usa se a mão esquerda
E quem a usasse, seria morto.
Sim porque, a mão direita e a mão do acerto, a mão da glória,
A mão direita é a mão da retidão, a mão da honra.
A mão esquerda ao contrário, é a mão da desgraça, da humilhação,
Do erro.
Apavorados os habitantes da cidadezinha, obedeceram ao rei, temendo a morte.
Passaram se anos, décadas, após o decreto, e todos apenas usavam a mão direita, para trabalhar, para brincar, para comunicar se, para cozinhar etc...
Quando uma boa notícia chega ao ouvido do rei, agora um homem, maduro.
Seu primogênito havia nascido!
O rei alegrou se muitíssimo, depois de tantas tentativas fracassadas.
Finalmente fora abençoado com um filho, homem, que seria valente como o pai, que seria forte, igual ao seu pai, que seria poderoso, enfim um sucessor!
Então, quando o rei sai, descendo as escadas do seu grandioso e rico palácio,
Em direção ao quarto, onde estava o recém - nascido.
Ele o vê , e o admira muitíssimo, _Que belo, o menino ! Valente, forte, poderoso!
O pai , coloca o em seu peito,desarrumando a bela manta azul, bordada a mão, pela sua mãe a rainha .Para poder enxergar e contemplar melhor o garoto , seu rosto e corpo , já que o amplo, quarto estava um pouco escuro.
Mas ,qual não foi a surpresa do frustrado rei !
Ao disser e chorar copiosamente!
__ Oh! Meu tão amado filho! Tens apenas, a mão esquerda!
A piscadela
Luíza, acordou com os seus olhos vermelhos e irritadíssimos, provavelmente, seria o início de uma imprevisível e indesejável
Conjuntivite.ou o popular três sol.
Qual não foi a sua surpresa! Ao olhar no espelho, não pela cara amassada.
Ou os cabelos arrepiados, e muito menos o bafo de onça que exalava em seu bagunçado , e doce quarto, qual dividia com seu irmão menor.Mas,a infecção em seus olhos , que a deixava parecendo , uns daqueles bêbados do botequim, da esquina da sua rua.
Mesmo, com o contra tempo, ela tinha que ir a escola, porque a mal humorada e sempre ranzinza, professora de história, estava pegando em seu pé, não que Luíza exalasse odores de flores do campo dele, mas por que.
Luíza não era exemplo de boa aluna, e sempre enganava a pobre coitada da professora, na sala de aula, fazendo gracinhas, e faltando na escola. Talvez
Luíza fizesse isto, por ser uma garota adolescente, carente de atenção, afeto, carinho, porque sua mãe nunca tinha tempo, para estar com ela, sempre estava trabalhando para sustentar Luíza e seu irmãozinho, já que seu pai havia os abandonados, quando eles , ainda eram pequeninos.
Sem demora, arrumou se, encaminhou se, em direção a cozinha, que por sinal, também estava muitíssimo, bagunçada, a aparência e de havia caído uma bomba nuclear, no local. Rapidamente, tomou seu café da manhã, puro e gelado. Ela não podia ser uma garota exigente, o dinheiro em sua casa era tão pouco que apenas dava para fazer, o café e só.
Em seguida foi à escola, ela foi a pé mesmo, não havia a necessidade de ônibus, ainda bem, porque ela, não teria dinheiro, para pagar a passagem, e conseqüentemente, não poderia estudar. O estudo a única garantia que Luíza tinha na realidade. A escola onde ela estudava, era próxima de sua humilde casa, e chegara na hora certa! A aula de história, iria começar.
Sentou se na cadeira de madeira, que por sinal era muito desconfortável.
Para alguém que passaria a manhã inteira, naquele local.
Ao chegar, não parava de piscar os olhos, como um vaga-lume, instantaneamente, todos os alunos da sala, perceberam, e que Luíza apesar de ser uma pessoa que não dá para passar por imperceptível, pela sua singular beleza adolescente, sentava se em uma cadeira onde o lugar era estratégico, para poder observar, melhor os outros colegas de sala, para saber, de tudo que estava ocorrendo em sala de aula. Mas em dia de avaliação, lógico, ela já não mais sentava se , naquela cadeira, estrategicamente, procurava , outra cadeira, menos perceptível , poder colar nas provas.Apesar de aprontar muito , ela sempre tirava as melhores notas , e fazia os melhores trabalhos
Escolares, ela não era apenas uma garota esperta, Luíza era também uma garota, inteligente, sensível e doce.
Cada pessoa da sala imaginou e interpretou da sua maneira, a piscadela frenética de Luíza. Imagine a confusão de deve ter causado, cada cabeça é um juiz.
Cindi,a estranha, observa ,Luiza, piscar freneticamente, e deduz em sua mente, extraterrenea.
__Eu , sempre achei estes terráqueos muito estranhos, mas a Luíza e a mais estranha deles, eu einh!Quando eu me formar, vou morar em outro planeta !Pensou Cindi esquisita.
Juliana a menina cheinha, comentou com Laura a barrigudinha, falando lhe ao ouvido, baixinho, quase uma fofoca:
__Ô Laura, você viu? A Luíza ta chorando....
__Por que será Juliana?Comentou Laura.
__Eu sei por quê!Ela levou um fora do Carlos!Fofocou Juliana!
Enquanto isto continua a esfregar os olhos, e involuntariamente da uma piscadela, com os seus castanhos olhos irritados, para Paulo o esportista.
Convencido de que Luíza picara para si, o confuso e encalhado, jogador do time de futebol da escola, pensa que a garota está apaixonada por ele.
__ Nossa! Você viu João? A Luíza piscou para mim, comentou o entusiasmado , Paulo para seu amigo João.
Enquanto isto, o boato rola solto na sala de aula.
__Há! Você não sabia do maior babado? A Luíza levou um fora do Carlos, e agora está investindo no Paulo...
Toda está confusão , se passa sem que Luíza perceba nada, pois está mais ocupada em cuida de seus doentes olhos, além do mais ela têm mais o que fazer, do que prestar atenção em boatos, pois diz o adágio;
__Quem cuida da vida alheia, esquecendo da sua, acaba na amargura. e Luíza nunca foi ligada em fofocas.
Todo este ambiente, excitante, acaba por encorajar Paulo,que apesar de ser um bom jogador de futebol, não têm muita coragem para falar com garotas , ele é , um bonito rapaz, alto forte, cabelos , castanhos lisos e muito tímido.
Decidido, talvez nunca tivesse tanta certeza, em sua simples vida,de garoto pobre do subúrbio, quanto tivera naquele momento, mesmo que aquela situação, fosse mais uma fofoca de adolescente , do que uma história real,
Mas Paulo, sentia se seguro, com uma única certeza, e sonho, que Luíza estava apaixonada por ele, apesar de Paulo esconder uma paixão, antiga e oculta pela colega de sala de aula, e que ele escondia muito bem, tinha esperanças que um dia seria correspondido, e aquela piscadela de Luíza era o sinal, que ela o amava concluiu Paulo.
O rapaz cria coragem, levanta se e pergunta a Luíza:
___Você quer namorar comigo?
Os dois amigos.
Num campo de batalhas, duas crianças se encontraram duas crianças.
Diferentes, uma mulçumana e a outra americana, porem tinha algo em comum, gostavam de brincar de jogar bola.
__ Oi! Qual é o seu nome?
__Habib
__E o seu?
__Michael
__O que se pai faz?
__O meu é vendedor de armas, e o seu?
__E vendedor de sapatos.
__O que você faz aos domingos?
__Vou a mesquita ler o alcorão
___E você?
__Eu vou a igreja ler, a bíblia.
___Meu pai disse que vocês mulçumanos são perigosos
__Meu pai disse que vocês norte americanos são inimigos infiéis
__Nossos pais não querem que brinquemos juntos, eles disseram que ainda somos pequenos e não entendemos nada, não temos visão de mundo.
__ Sabe de uma coisa? Prefiro não entender nada!Prefiro ser criança, pra quer ter visão de mundo, se este mundo é completamente cego, por guerras, violência?
__Então, vamos jogar bola?
O cavalo que não estava com sede ( C . Freinet )
De boa vontade, o jovem da cidade quis ajudar,
Aqueles, ao qual estavam na fazenda, a lhe hospedar.
No estábulo, resolveu levar o cavalo,
Para o campo, pra beber e comer.
Assim ele poderia ganhar
E ficar o dia todo tranqüilo, sem ter nada para fazer.
O cavalo, para o bebedouro recuava.
E com desejos nos olhos, para o pasto avançava.
Já irritado, o jovem no cavalo bate,
E de cansaço, logo ele se abate.
De modo que , Forçando o cavalo a beber água
Conseqüentemente o animal
Funga e sopra cheio de mágoa.
Quando de repente, o rapaz ouve uma voz,
Que vêem por detrás da palmeira
E disse lhe: __È besteira!
Do jeito, que tu estais a fazer.
Deste modo o cavalo não irá beber.
__Meu jovem, estou a ver, que você não é camponês.
Você não entende você, não compreende.
A esta hora da manhã, ele não tem vontade de beber.
Ele precisa é de luz fresca, e capim para comer.
Deixe o comer até farta se
Deixe o comer até cansar se
Depois irá ficar com sede,
E vai querer da água, beber,
Nem vai esperar, por você.
Assim, sempre enganamos-nos.
Pretendendo a ordem das coisas mudarem,
Obrigando a beber, que não a estar a querer.
A cruz pesada demais,
Conforme o homem angustiava se,
Mas ele desejava.
Na vida, uma outra cruz, mais suave levar.
Pois seus problemas estavam-o, a sufocá-lo,
Cada qual deve sua cruz, carregar.
Cada qual deve sua cruz, suportar.
Um dia lhe foi permitido,
A um anjo concedido.
Que o homem, pudesse entre as várias cruzes escolher,
Aquela, ao quais seus olhos, mais suaves, parecessem.
O anjo a porta de um quarto, pois se a, abrir.
E lá várias cruzes estavam ali.
De todos os tamanhos, grandes, pequenas, leves e pesadas.
De madeira, de ferro, lisa ou pintada.
O homem adentrou e melhor observou as
Colocando,.uma das cruzes, no ombro experimentou.
O anjo perguntou ao homem o que carecesse.
Se ele já havia escolhido, a cruz mais leve, que a seus olhos parecessem.
_Sim! Respondeu, entusiasmado. Aquela pequena escondida,
Atrás da escada!
Aquela cruz parece ser suave e não parece pesada.
Pois eu bem digo lhe disse o anjo,
A cruz suave que tu escolheste,
Não è outra, senão,
Aquela que tu sempre viveste e carregaste.
Na praia
Meu castelo de areia sumiu
sumiu
subiu
subiu
subiu
subiu
subiu
subiu
subiu
subiu
subiu
subiu
subiu
subiu
subiu
subiu
subiu
A maré subiu.
O mosquito
Bzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz ( paft )!
B
Z
Z
Z
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Z
Z
Z
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Z
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Z
Z
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Z
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Z
Z
Z
Z
Z
( poft ) !
Sujeito Simples
Um sujeito simples, resolveu fazer uma analise sintática da sua vida,
Consoante ao paradoxo, e o aposto que encontrou, ao longo dos conectivos
De seu cotidiano.
Viu se um sujeito passivo, um verdadeiro pleonasmo, atrapalhado como um antônimo.
Trabalhava num adjunto adnominal, subordinado a um chefe, carrancudo e parassintético.
Sentia se , cheio de dedos, como uma onomatopéia.
Então resolveu que precisava de um complemento nominal. Casou se com uma vogal, cantora de um bar. Que tinha formas rizotônicas , que fugiu com um caminhoneiro, que era um verdadeiro verbo irregular.
Revoltado, com a sua situação, tornou se um elemento ativo entrou em seu carro, atropelou a lógica, assassinou o vocabulário.
Foi condenado, na 1 conjugação, pela regência verbal, com um objeto indefinido. Estando na prisão, foi assassinado pelo agente da ativa.
Férias de um universitário.
Avaliação de didática trabalho sobre a formação da sociedade brasileira.
Work House de políticas clássicas. Corre. Olha. Pesquisa biblioteca.
Anota.Marca.Escreve.Pesquisa jornal.Observa.Analisa.Critica.
Pesquisar livro 1.Pesquisar livro 2 .Pesquisar livro 3.Pesquisar livro 4.
Pensa. Raciocina. Escolhe. Rabisca. Apaga. Limpa. Reescreve. Compara.
Cita. Matuta. Copia. Consulta Internet. Digita. Navega. Navega. Navega.
Reedita. Questiona. Compara. Concentra-se. Pssssiiiuuuu!Silêncio
Começou as aulas!
Os bichos falantes discutem na floresta:_Qual a profissão mais importante ?
A floresta toda, estava alvoroçada,
Todos os bichos queriam saber:
Qual a profissão mais desejada?
A camundonga invocada, que era advogada, cogitou:
__Oh!Como é mais importante a minha profissão!
Pois, sem ela todos da floresta estariam na prisão!
A girafa resmungou, __Eu como sou a doutora da floresta.
Qual socorre o doente que resta.
Não existe, outra vocação como esta!
__Eu! Disse o elefante aflito.
Falo e repito que como jornalista.
Pra outra profissão, não me dou na lista.
O que seria enfim.
As notícias da floresta, sem mim!
__Melhor profissão, que o meu trabalho.
Completou o macaco, faceiro que era engenheiro.
Que melhores não existem.
Afinal, quem construiu as casas que existem?
A coruja, que se manteve em silêncio, até o momento.
Disse consigo em pensamento:
__Não quero engrandecer-me, nem envaidecer me.
Na minha profissão. Mas, sei que: Sem o professor.
Que os tivesse_ lhes ensinado.
Tenho certeza; que todas estas profissões;
Haviam de ter faltado.
Viver além mar.
Amar
Mar
Lar.
Os dois vasos ( adaptação)
O empregado do palácio.
As águas dos vasos,
Ao rei pôs se a levar.
Eram dois vasos de barro.
Suspensos por um pedaço de madeira.
Colocados no ombro do homem, a andar.
Pelo caminho de flores, ele percebeu.
Que um vaso estava rachado
E o outro inteiro.
Ao chegar à mesa do rei.
Qual não foi o seu achado!
Na medida de água.
Sempre um vaso cheio.
E o outro pelo meio.
Com isto. Entristeceu se o coração do encarregado,
Qual achava este ato um desleixo.
E pensava em afastar o homem do cargo.
O homem também, percebera a intenção do encarregado.
E também entristecera si,
Por fazer ao rei, um mau trabalho.
Quando, o fato consumou se
O rei logo se indignou
__Mais o quê, este homem coitado!
Fizera de errado?
E disse ao encarregado:
__Redime-o ao seu nobre, trabalho!
O subordinado o olhou, admirado.
__Eu, o rei, mandei a outro, que um dos vasos dele rachasse,
Pois, quando a água fosse trazida a mim;
Pelo caminho, fossem regadas as flores.
Meu copo, estaria cheio de fria água.
E minha farta mesa, estaria cheia de flores, de várias cores.
Pai
O pai,não era de caráter,o melhor dos exemplos.
E nem para normas morais, ele tinha atento.
Mas,ao contrário,na criação de seu filho,
Ele foi zeloso, com normas de ética e moral ele era cuidadoso.
Quando um dia o menino observou
As atitudes de seu pai.
Fazendo as ações de seu pai ele praticou.
Severamente, o pai o castigou,
O menino-rapaz, repreendido, então se irou.
__Pai ,porque eu não posso fazer,aquilo que tú fazes ?
Tú, sempre me ordena e eu lhe faço. Quanto a ti,
Não há coisa que tú não faças.
Mas agora, tú repreende-me sem carinho.
Quando eu quero seguir o teu caminho.
__Filho amado! Ouvem bem, as palavras de quem te quer bem.
Faças o que eu te mando, mas, não faças o que eu faço.
A lata ( adaptação.)
Da janela da minha casa,
Cá, estava eu, a observar.
As pessoas na rua, num tramitar sem parar.
Algumas pessoas passavam apressadas,
Outras pessoas, sem pressa para passar.
Uns homens bebendo montila, na cadeira do bar.
Outros vendendo quinquilharias, do lado de lá.
Mas, a mesma paisagem do dia-a-dia.
Eu estava acostumado a olhar.
Quando algo me chamou a atenção.
Duas crianças pequenas, com um vasilhame na mão.
Na ponta da esquina.
Os dois abaixados, agachados,
Um menino e uma menina.
Como estavam farroupilho os meninos,
Seguravam uma daquelas latas de leite ninho,
Porém, muito felizes.
Com um pouco de leite, a tomar.
Tomava um pouco a menina, depois o menino a bibicar.
Mas, eu fitando os meus olhos na lata.
Logo, percebi de cara.
Tomando do leite um pouco,
A pequena menina.
Depois, o maior ,o menino do leite a bibicar.
Na verdade, o menino fingia,
Que do leite bebia,saborear.
Para deixar, que a sua irmãnzinha,
Bebe-se um pouco que do vasilhame continha
A fome, acabar.
Leis e muralhas ( adaptação --- Heráclito)
Tanto angustiava-se o coração daquele rei,
Preocupações, ansiosidade, problemas com o povo eu bem sei.
Para as guerras, ele era atento,
Construía fortalezas,muralhas,os arcos eram seu alento.
Onde está o seu coração,ali está o seu tesouro,
Montava carros e as técnicas de guerrear, amava mais que o ouro.
A noite quando ia dormir, a paz não estava em si.
Quando descansará a cabeça no travesseiro.
Atormentavam-lhe mil pesadelos.
Amava e atentava a arte da guerra.
Aos homens a preparava por toda a terra.
Mas das leis , o rei e o povo seus corações fugiam,
Das leis, dos cidadãos, da ordem esqueciam,
Escravizavam, invadiam terras, empilhavam tesouros,
Usurpavam, usufruíam o que era dos outros,
Assim, o rei e este povo, faziam,
Assim, o rei e este povo,queria
Ganharam por muito tempo, palácios,
Riquezas e ouro empilhavam tesouros,
Pois, sempre se apropriavam o que era dos outros.
Sempre lembravam se de guerrear.
Mas, esquecia-se de educar. e do reivindicar
Esqueceu da política da conscientização
Não guardavam o direito e as obrigações
Não guardavam as leis em processos,
E a sociedade entrou, num retrocesso.
O caos, a violência, a injustiça.
Este rei e seu povo foram condenados
Ao fado da destruição, este povo foi contemplado.
O filho pródigo
Um dia, um rapaz,
Procurou ao seu pai,
A parti qual ele tinha de importância,
Pois, queria a sua herança.
O pai tristonho e comovido
Deu da herança, a parte de seu filho.
Na hora da despedida, o pai.
Olhava o filho aflito.
O jovem rapaz inexperiente
Gastou tudo que tinha, sem consciência.
Em presentes, várias mulheres e festas,
E agora sem dinheiro, nada lhe resta.
Vigia de porcos ficou o rapaz a estar.
E a comida, quais os porcos comiam, o rapaz a desejar.
E em seu coração a pensar:
__Na casa de meu pai, tem mesa farta.
Vou procurá-lo pedi-lo perdão
Contra Deus e os homens pequei,
Disto tudo, para mim. Basta!
E o filho pródigo a casa de seu pai voltou!
E o seu pai, quando do alto seu filho avistou.
Estava feliz com sua volta
Não restando em seu coração nenhuma discórdia.
Em seu dedo um anel de ouro ele lhe pôs
O abraçou, beijo-o e o abençoou.
A ratoeira (adaptação)
Um rato e sua esposa pelo buraco as parede observam.
O fazendeiro e sua mulher um pacote abriram.
Pois não é , que era uma ratoeira?,Mas que surpresa!
O casal de ratos aterrorizados ficou.
Sai o rato, desesperado numa só carreira, a todos advertindo:
__Na casa tem uma ratoeira, eu não estou mentindo.
Disse-lhe a galinha de fato.
__Desculpe-me, Senhor rato.
__Eu entendo que isso seja um grande problema, para o senhor.
Mas isto, não me incomoda, mas não me peça ajuda, por favor.
Disse o porco ao rato:
__Não há nada que eu possa fazer de fato, a não ser rezar. Sinto pesar.
Ora! Senão disse a vaca ao rato então:
__Eu não estou em perigo, mas escute-me amigo, não se estresse.
você será lembrado em minhas preces.
Conseqüentemente o rato, só pensando besteira, voltou para a sua toca, para enfrentar a ratoeira.
Ao cair da noite, pode ser ouvido um grande barulho, uma zoeira.
Nada mais, nada menos, que a vitima presa na ratoeira .
A mulher do fazendeiro que estava assustada correu para a cozinha.
Ver o que a ratoeira pegara.
Infelizmente a mulher não percebeu que uma cobra venenosa,
A ratoeira pegara o réptil à mulher mordera.
Socorrida a mulher, ao hospital fora levada e ao melhorar voltara para casa.
Mas, a sua febre piorou e o fazendeiro uma canja de galinha preparou-lhe.
Mas a doença da mulher agravou e seus vizinhos e amigos, a ela.
Visitaram.
Então, o fazendeiro deu a eles um almoço e o porco matou.
Tragicamente a mulher, não melhorou.
Pouco a pouco a mulher, definhou-se e acabou morrendo.
Com efeito de muita gente,a casa do fazendeiro visitou e para
dar-lhe alimento , a vaca sacrificou.
Sucesso ( adaptação de leis do sucesso )
Para um bom ganhador não existe perdedor.
Para quem quer vencer e ganhar, em tudo se deve saber aproveitar.
Não existindo perda nisto ou naquilo, apenas fins de ciclos.
Não existindo tombos nas andanças, existindo apenas mudanças.
Não existindo inimigos em nossa frente, apenas pessoas diferentes.
Não existindo problemas para pensar, apenas chances para exercitar.
Não acontecendo desgraças traiçoeiras, apenas chamas passageiras.
Não havendo orgulho na lida, apenas lições de vida.
Não existindo comodismo manso, mas existindo apenas rápidos descansos.
Não existindo fracassos ou desgostos, apenas o sucesso de outros.
Sendo assim, o sucesso só tem quem, acredita que nasceu para vencer.
Portanto o futuro espera, por quem sabe viver.
O cego
Havia um cego pedindo, esmolas, nas ruas da cidade a mendigar.
Um escritor todos os dias, passava por lá.
O escritor toda vez que ali passava, uma esmola ao mendigo deixava-lhe
Um velho e sujo cartaz, o pedinte segurava.
“Sou cego de nascimento, por amor, uma esmola, por favor, “
Então o escritor para o mendigo ajudar virou o letreiro, escreveu outra frase.
Quando do seu trabalho, o escritor voltara, perguntou ao mendigo
Como no dia, ele havia passado.
Alegre como nunca, o mendigo ao escritor falou que como aquele dia , ele nunca encontrou..Todos quanto na rua passavam, uma esmola lhe davam.
Então escritor, o que tu escrevera.
Para que tudo isto ocorrera?
O escritor havia escrito, para o seu amigo mendigo;
De fato, ele escrevera uma frase de impacto.
“Logo a primavera chegará”,
E eu não poderei enxergá-”la”
A bola
A bola rola.
Rola a bola
A bola, rebola.
A bola, bola.
A bola embola
Oras! Bolas.
O cavalo campeão
A história nos conta, sobre um belo cavalo.
Eu era um grande campeão.
Encantava a todos os habitantes de certa região.
Quando um dia, o cavalo estava indo.
Passear. Infelizmente num descuido, acabou num buraco caindo.
Todas as pessoas da região saíram para o cavalo socorrer.
Mas depois de várias tentativas para ajudá-lo nada podiam fazer.
Sendo o profundo buraco estreito
E não tendo ninguém que pudesse descer
De fato, que não havia ninguém que pudesse ajudar.
Foi então que todos decidiram o cavalo, sacrificar.
E todos muito comovidos, sem quererem dar um tiro.
Resolveram então, o cavalo enterrar vivo.
Com pás nas mãos e terra no buraco a jogar
Sobre o dorso do cavalo
A terra estava a cair sem parar.
Quando o cavalo sacudia-se, a terra entre suas patas caia.
O cavalo arrumava-se pisoteando a terra nova
Sendo assim, formava-se um novo piso, mas o que é isto?
Aos poucos o cavalo do buraco saía.
No final da história o cavalo condenado
Foi a si libertado , saindo do buraco.
O trabalho
Quando foram expulsos do paraíso Eva e Adão
O Senhor disse-lhes então
Do suor do seu rosto comeras o teu pão.
Adão descobriu o trabalho então.
Ando para um lado e pro outro.
Ei! Quebra o meu galho,
Estou atrás de um trocado
Estou atrás de um trabalho
Neste país sou mais um desempregado
Neste país sou mais um desesperançado.
Não tenho medo de serviço
Não sou preguiçoso nem tenho vício
Hei! Amigo quebra para mim este galho
A todos exclama o desempregado
Você sabe aonde eu posso arrumar um trabalho ?
Na vida sempre ganhei um salário
As coisas para mim não caíram do céu
Achei muitas coisas ruins na aba do meu chapéu.
O trabalho é suor é lida.
Trabalho para mim é vida
O trabalho dignifica o homem.
Pena que quando eu o procuro ele desaparece e some .
Carpinteiro, sapateiro, leiteiro,
Letreiro, cozinheiro,
Todos têm uma função.
Pintor, armador,
Cantor, ator
Todos têm uma profissão.
Historia de um sábado
João estava em seu carro,
Dirigindo na auto-estrada.
Quando de repente um outro carro,
Atrás buzinava.
João pensou consigo __ Um motorista agoniado,
__E agora? Eu que estou atrasado!
Era só o que me faltava.
Portanto, a passagem na auto estrada ,
João, ao outro motorista não dava..
Mas depois de muito insistir
Passar a frente, do carro de João.
Foi lhe permitido partir
A frente do carro então.
Quando em casa,
Recebe um telefonema
Seu filho no hospital
Com um grave problema
Nosso amigo João corre ao hospital
Como na vida, nunca correra igual.
E qual não é sua surpresa ! E com certeza
O homem que na auto-estrada
Que atrás de João buzinava.
Não era o outro senão,
O médico qual ajudara
A salvar a vida do filho de João.
A flor
Ao amanhecer do dia, o sol surgiu
E o raio brilhante, sobre as pétalas da flor
u
u
u
i
i
i
a
a
a
c
c
c
E pouco a pouco , cada pétala da flor se
abriu abriu
abriu
abriu abriu abriu
abriu
abriu f abriu
f
f
l folha
l folha folha
o folha
o
o
r
r
O furacão
FurAção
Ação
Ação
Ação
Ação
Ação
Ação
Ação
Ação
Destruição
Destruição
Destuição
Destruição
Quando o amor adoece.
Consome pouco a pouco tudo que restou
È fornalha que arde e queima, e que deixa cicatrizes.
Quando você perceber já está completamente envolvido por suas garras
Braços, mãos,...
E forte como a rocha, é dura como o chão.
Arrebatador como a tempestade
Suas flechas entram no coração e penetram até ao intimo da alma, percorre as veias.
E alimento para o sangue, e ar para os pulmões é vida para o ser.
Fortifica e abate. Nele há jubilo festa e alegria, é vinho que embebeda e embriaga, quem dele bebe, enlouquece de amor.
O coração bate cada vez mais forte, as pernas começam a tremer o ponto de tocar uma na outra, a respiração aprofunda-se o rosto enrubesce, as pupilas dilatam-se o cérebro embobece.O médico já tem o diagnostico completo , isto é amor.
Nos simples
Eu observava da minha janela
E do alto da minha varanda observava a vida passar e via...
Os mais afortunados cheios de vigor, de olhos altivos, sua cerviz rochosa comia gordura e tutano e gozava de tudo que é bom em seu banquete.
Quando então, eis que um simples estava ao seu lado, servindo a mesa.
Eis que um pobre mendigo ao rico, veio implorar-lhe pelas migalhas que caiam no chão.
E o rico lhe falou:
__Não posso dar-lhe o que tenho, porque de sorte então, me faltará amanhã.
O pobre faminto tristemente seguiu adiante.
Viu o servo tudo o que ocorrera e convidou o mendigo a ir até a sua humilde casa. E dividiu o melhor pão que tinha em sua moradia, com o pedinte. E disse:
__ O dia de amanhã , não me pertence o que tenho, divido e o Senhor nunca me deixará faltar nada.
Então percebi:
__ Nos simples encontrei riqueza, fartura e comunhão.
Diferença
A chuva cai na rua...
E leva consigo tudo que já passou: Dor, amor,
Tristezas, certezas.
Resta agora somente o presente,
Como o qual , não está ausente.
Agora de tudo, nada mais restou.
Agora fica somente, o restante do que ,
Eu ainda SOU.
O vôo da águia
A águia é um animal longânime
Cuja ave, voa alto. Que bela no ar, ânimo.
Entretanto, quando chega a certa idade.
Quando o seu corpo não tem mais praticidade
O velho bico, encurvado pelo tempo.
Agora, se faz ruim neste momento.
Sendo que de tão curvado torna-se difícil alimentar-se
E mais árduo fica para a presa cortar.
Desde que as velhas penas, agora não mais tão tenras.
Pesadas, sem cor, que não mais valem à pena.
Neste estado qual a ave se encontra
Procura um lugar, mais alto e lá se apronta.
O bico velho é por um novo trocado
De modo que ao bater, por várias vezes contra o rochedo rachado.
Nascerá, um novo bico, portanto por outro trocado.
Ao termino dos meses e deste dolorido processo
A águia sai renascida, como a fênix das cinzas,
Voando soberana sobre o deserto,
Vão se as dores, esquece as feridas.
Renove a sua vida,
Assim como a águia em sua lida,
Renove as suas penas, faça a sua vida valer a pena.
Programe a sua mente, reconstrua o presente.
Construa o futuro que não está distante,
Renove sua vida, dia-a-dia nem que seja por um instante.
Solidão
Na vida de todo o ser humano existe um incrível momento.
Onde ele consegue perceber que está só e isto lhe é um tormento
Entretanto não há como fingir,
Porque encontramo-nos despreparados e
Não há como fugir.
Em uma decisão difícil de ser tomada, em certo apoio.
Onde alguém precisa ser amparado,
Quando desejamos dividir um sentimento
Quando que a sós a nós e dado
E vivenciado, um sentimento.
Ou por quantas vezes somos entregues a morte, a cada dia somos.
Entregues a própria sorte. Sofrimentos, o homem sabe que está só.
Enquanto os outros se afastam apavorados evitando
Comprometer-se de olhos baixos,
Acabrunhados, envergonhados,
Procurando ao máximo distanciar dos nossos problemas,
Apenas a companhia da responsabilidade
Pesam sobre os ombros, os nervos comprimem-se de assombro.
A nuca tencionada, transformando.
A compreensão da nossa
Terrível realidade confirmada.
E como um soco no olho
Qual nos deixa caolho
De mãos atadas,
Chorando como criança na calçada.
Entretanto as lágrimas pelo rosto,
Escorrida, não fazem o cenário mudar.
Ao passar dos tempos ao contrario do que pensamos
Ao passar dos anos ao contrario do que julgamos
Esta constatação não ajudará e nos fortalecerá.
Nada mais nos derrubará
Nada mais nos nocauteará
E brincaremos em sinfonia
Uma frase de ironia
“Nascemos sós”
Quando perturbou me o coração
Desde que, tu comigo não falavas.
Desde que, a ausência da tua voz me condenava.
Desde que o barulho do teu silêncio me perturbava.
Entristeceu-me o meu alegre coração
Magoou-me o meu pobre peito então
Confundiram-me a cabeça, o corpo, as mãos.
Olho aos céus e penso num momento
Meus pensamentos são leves, como folhas ao vento.
Quem ama, tem confiança.
Confiando, como uma criança.
Sei que um dia, confiaras em mim.
Como eu confio em ti assim
Porque o amor não tem que ser
Uma história com inicio, meio e fim.
Porque lançar eu, minha sorte aos porcos?
Porque eu procuraria um outro?
Seria como beber água do mar morto!
Pois somente, foi a tua mão, que eu encontrei.
Quando estendida pegava o nada, que se fazia e
Quando ao ouvir o som da tua voz ressuscitei,
Da cova que eu jazia.
Os meses do ano
Abril, junho, novembro e setembro.
Trinta dias todos têm
Fevereiro vinte e oito tem de fato
Mas se for bissexto
Mais um lhe é dado.
Sendo que os outros dias
Que restaram
Com trinta e um dias
Todos se apresentaram.
Os sinais aritméticos
OS SINAIS ARITMETICOS
POIS NÃO SÃO:
DIVIDIR
DIMINUIR
SOMAR +
MULTIPLICAR x
E = DOIS TRACINHOS PARA IGUALAR
DIA DIFICIL
Ontem, foi um dos dias mais difíceis da minha vida.
Um daqueles dias, que tudo dava errado na lida.
Bem quisera não ao acordar ter colocado o pé no chão
Foi um dia daqueles, tive um dia de cão.
Logo eu que me esforço para ser um sujeito normal
Pra que tudo dê certo, arrumado, legal.
Mas, uma força estranha, poderosa atrapalha, bagunça.
Desarruma, escancara, perturba.
E troca tudo o que foi feito, e, com efeito.
Tira tudo que estava em seu devido lugar
Logo aparece confusão, perturbação.
Problemas de todos os temas.
E eu desejando que o dia pudesse acabar
Querendo que aquele terrível dia, pudesse terminar.
E então dormir para que não pudesse perceber que
Aquele dia eu pudesse ver.
Saudades
O orvalho da manhã
Rega as flores
lá fora.
Estou quentinha em minha cama
Bem acomodada
Agora.
Existem dias que
Não dá para suportar
Vai embora.
Melancolia que invade
O meu ser
__ To , com saudade de você.
Lembranças
Teu rosto
È fogo
È fosco
È gosto
É lodo
É toco
Onde se amarra
Um coração
Que deságua
Um rio
De lágrimas.
A pedagogia dos excluídos
Dê quem é a culpa do fracasso na escola?
Do vizinho? Do estado? Do professor?
Do discente ou do mendigo a pedir esmola?
Quem vai ocupar a sala vazia da escola?
João tem que trabalhar, senão ele, no sistema se esfola.
Por quem vão ser lidos , o livros empoeirados nas estantes ?
José, a escola não teve acesso. Analfabeto o seu pai, seu filho e neto.
Para quem o docente está a disciplina explicando ?
Pedro complicando, “o mundo escolar”, e o “ seu mundo”
A sala de aula acabou abandonando,.
Quem vai comer a merenda desfalcada ?
As crianças estão em casa, todas estão esfomeadas.
Onde vão sentar os alunos que por falta de cadeiras não vieram?
São os mesmos que acesso a material didático não tiveram.
A autonomia do professor tem sido diminuída
E no processo internacional, a comunidade excluída
Eu bem sei que a construção de uma nova sociedade
Não pode estar num futuro tão distante.
Ela , pode ser feita agora neste exato instante.
Com você ou sem você
Eu tenho que seguir ...
Com você ou sem você
Eu tenho que prossegui
A minha jornada
Eu estou aqui para isto
Está é a minha caminhada
O futuro parece mais uma miragem
Com você ou sem você
Devo prossegui minha viajem.
O engano
Você me chamou
Eu não ouvi
Você me falou
Eu não percebi
Você se estressou
Alterou-
Gritou
Xingou
Berrou
Brigou
Esmurrou
E só parou
Quando lembrou
Que surda eu sou
O mosquito da dengue
Sem saber onde depositar seus filhinhos
O mosquito da dengue se pós a voar
Pôs se pelo caminho a tudo olhar
Procurou por aqui
Procurou por ali
Encontrou num quintal
Cadeiras velhas , brinquedos
E palavras escritas num pedaço de jornal
“ NÃO DEIXE O MOSQUITO DA DENGUE TE PEGA
TIRE PNEUS, LATAS VELHAS DE LUGAR ‘’
Pensou o mosquito:
Acho que vou para Quito
Eu não tenho onde meus filhinhos depositar
Vou embora para outro lugar
Aqui neste quintal
Está tudo limpinho
Aqui neste quintal
Está tudo arrumadinho
O mosquito já ia saindo
Quando uma idéia na sua cabeça lhe veio surgindo
Viu uma vendedora na praça
Ele perguntou na lata;
__Vende-me uma garrafa de água mineral?
O vicio
Era um bêbado e vivia jogado
Pelas calçadas por entre as árvores arborizadas
Tinha uma doença contagiante
Era escravo da bebida alcoólatra
Mas porém procurava um meio
Uma direção para conseguir sua carta de euforia
Era um sujeito que tinha sempre uma boa idéia
E a sua idéia era sempre 51.ele sempre dizia;
Minha vida é um litro aberto
Cerveja , como as coisas são
Mas, você não me conhaque
Não sabe dá onde eu vinho
Por isso não me embhama
Muito menos não me compara
Porque eu não sou qualquer rum.
Mas, mesmo não sendo qualquer rum
Todos os desprezavam
A bebida alcoólatra o dominava
Quantas vezes se esconderam numa Antarctica
E loiras geladas o consolavam.
Mas não se iluda com uísque,
A bebida é dez,
Desnaturada , excomungada, desajustada, destruidora.
Tapinhas nas costas
Quando o bem quisto e a fortuna da sorte
Em mim é posta.
Então logo o amigo dar-me uma tapinha
Em minhas costas.
E eu ao sair do recinto
Nem pressinto
Que mal dou as costas
O amigo queima-me
Com palavras tórridas.
O verbo subir
Carleno sobe a escada
A aviação subiu ao céu
O pássaro sabe voar
Eu subo à calçada
Eu soube que tudo aconteceu assim.
A luz da candeia adaptação
a expressão oral e o azeite da candeia
Cheira e exala seu perfume que incendeia.
É conhecimento, e debate, e dialogo e comunicação.
É sabedoria, e entendimento para os que estão na escuridão.
Da ignorância, escravos aprisionados,
Se lhe falta a fala, seus direitos mutilados.
Expressão oral, navalha que talha, e que corta.
E se a tua porta está uma língua torta de um insolente!
Mas, é a, tu ó ladrão! Critico malevolente!
Ao qual Retruco, com uma fala que te incendeia.
Digo-te apenas:
“__ Para coisas muito diversas, te serve à luz da candeia”.
Apresentados? Não fomos. adaptação
Um vereador subiu a tribuna exaltado
Para atacar com palavras, seu pior adversário.
No meio do discurso, a colega vereadora ofendida, quis então falar e.
Pois se a discordar.
__ Nobre vereador, fulano de tal não é assim, não!
Com fervor. “Desconcordo” com o senhor!
O vereador exaltado, não perdoando o erro da parlamentar, pois se a instigar.
__ vereadora, assim a senhora está ao Aurélio agredindo.
Distraída e sem perceber, de que se referia ao dicionário Aurélio. A vereadora contrariada, se pos a falar e nos outros, gargalhadas a provocar.
__ Mas... Que é esta acusação?
__... Jamais falei mal do Aurélio, pois como não?
__Caro amigo vereador, não me tome.
__Não conheço ninguém com este nome!
Ai a justiça ( adaptação)
Ai quem cai nas mãos da tarde justiça
Quem vê um homem acusado de crimes?
Não há castigo que o redime.
Antes , ser um homem, que na forca houvera morrido.
Do que ser um homem que anda em juízo.
Pois antes, vivo executado, e já sentenciado e já esta comido
Toma o carcereiro
Então
Come-o
Toma o advogado
Então
Come-o
Toma a testemunha
Então
Come-o
Toma-o o inquirido
Então
Come-o
Toma-o o juiz
Então
Come-o.
IDEOLOGIA
Mas o que é esta tal ideologia?
Luta de classes? Idéia de burguesia?
Sistema ordenado de idéias ou representações
E das normas e regras como algo separado
E independente das materiais condições.
Então vejamos o estado
Procurarei um resultado
O estado não poderia realizar sua função
Apaziguadora e reguladora
Da sociedade em beneficio de uma classe
Ela aparece como uma forma especial de dominação
Tendo as leis ou o direito civil como condição
Sendo o estado como um poder que não pertence a ninguém
Um poder desligado do homem
Mas que na verdade, beneficia poucos “alguns”
Sendo, que a ideologia, pelos dominantes.
Para exercer a dominação, é um dos meios utilizados,
Fazendo com que esta não seja percebida como tal pelos dominados.
Mas tudo que a ideologia quer na real mostrar.
É justamente aquilo que a ideologia
Tem por finalidade ocultar.