Quem somos nós?
Por Pedro Paulo de Menezes | 11/05/2012 | FilosofiaQuem somos nós?
Quem somos nós? Você já parou para pensar quem é você? Sempre quando queremos conhecer uma pessoa, ou nós apresentamos a alguém, falamos o nosso nome, aquilo que fazemos a idade que temos, mas será que se isso revela quem realmente somos? Com certeza não, pois, somos muito mais que nosso nome. Poderíamos ter qualquer nome possível, e continuaríamos sendo nós mesmos. Seja lá qual for a nossa profissão ou atividade que realizássemos, continuaríamos ser quem somos. A idade muito menos poderia revelar, uma vez que, desde nossa gestação já éramos quem somos, e continuaremos a ser até nossa morte.
Então quem somos nós? Somos seres humanos, e vamos refletir sobre o que isso significa. Segundo o grande filósofo grego Aristóteles: “O Homem é um animal racional”. Ao afirmar que somos um animal revela a nossa dimensão natural, biológica, que faz dos Seres Humanos, um ser vivo como qualquer outro, isso é, nascemos crescemos, nos reproduzimos envelhecemos e morremos. Por outro lado somos racionais. Temos consciência de nossa existência, e a possibilidade de dá sentido ao mundo onde vivemos e a nós mesmos, tudo isso é possível pelo uso da razão, que á a capacidade de pensar, comunicar o pensamento, e transformar o mundo onde vivemos, fazendo uso para tal, da razão.
Além da razão, somos seres de relações, de sentimentos. O homem e a mulher são os únicos seres capazes de ter sentimentos, de amar e odiar, de sentir alegria e tristeza, de fazer o bem ou mal, gostar ou não de algo, ou de alguém. Enquanto todos os seres puramente naturais são determinados pelos instintos, os Humanos são indeterminados. São livres.
A grande tarefa da reflexão filosófica diante da liberdade humana é de investigar o que significa ser humano, porque somos como somos, e o que devemos fazer para ser uma pessoa melhor. Sócrates, que foi o primeiro filósofo a investigar o sentido da vida do Homem, e iniciou sua reflexão filosófica, motivado pela inscrição que havia na entrada do oráculo de Delfus: Conheci-te a te mesmo. Portanto, essa deve ser nossa postura diante da vida, uma constante busca de conhecimento de nós mesmo, para depois compreender o mundo em que vivemos.
MENEZES, Pedro Paulo