Quem Sabe Amanhã?

Por Agostinho Moreira da Costa | 05/10/2012 | Poesias

De luar no fundo do mar

É o brilho interior do seu olhar

Quando estás a me amar

E quando nos despedimos

Com esperança de encontrar-nos outras vezes

Seus olhos são tristes como os meus

E o brilho que havia

É estranho e profundo

Como reflexos de luz

Num fundo de um copo

Do resto de vinho

Após nossa despedida

Como numa mórbida embriaguez.