QUEM É O DOCENTE DO ENSINO SUPERIOR? (PROFESSOR DO FUTURO)
Por ALINE NUNES RAFERO GONÇALVES | 09/08/2010 | HistóriaFACULDADES INTEGRADAS SIMONSEN
CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO
DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR
QUEM É O DOCENTE DO ENSINO SUPERIOR?
(PROFESSOR DO FUTURO)
Aline Nunes Rafero Gonçalves
Cátia Cilene de Souza Bastos Relva
RIO DE JANEIRO
2010
Aline Nunes Rafero Gonçalves
Cátia Cilene de Souza Bastos Relva
QUEM É O DOCENTE DO ENSINO SUPERIOR?
(PROFESSOR DO FUTURO)
Trabalho apresentado às Faculdades Integradas Simonsen em 29/05/2010, como requisito para aprovação na disciplina Didática do Ensino Superior, ministrada pela professora Glória Regina Graçano Soares.
RIO DE JANEIRO
2010
QUEM É O DOCENTE DO ENSINO SUPERIOR?
WHO IS THE TEACHER OF HIGHER EDUCATION?
THE TEACHER OF THE FUTURE
Aline Nunes Rafero Gonçalves
Graduada em História (FIS) / Faculdades Integradas Simonsen
E-mail: liligaby@oi.com.br
Cátia Cilene de Souza Bastos Relva
Graduada em História (FIS) / Faculdades Integradas Simonsen
E-mail: catiacbastos@ibest.com.br
RESUMO
Este artigo está baseado nas experiências construtivas da importância de uma formação continuada através da ação pedagógica, florescendo as competências profissionais tão necessárias ao professor educador contemporâneo. A pesquisa foi resultado das aulas expositivas no curso de pós-graduação em didática do ensino superior destacando a formação docente multicultural e a importância do relacionamento interpessoal no ensino superior.
Palavras-chave: Multiculturalismo, Ensino Superior, Flexibilidade.
ABSTRACT
This article is based on the constructive of experiences the importance of continuing education through pedagogical action, flourishing professional skills so necessary for the contemporary teachers. The research was a result of lectures in the course of postgraduate teaching in higher education emphasizing the multicultural teacher education and the importance of interpersonal relationships in higher education.
Keywords: Multiculturalism, Higher Education, Flexibility.
Autonomia e Libertação são duas palavras fundamentais para se entender o processo de transformação no ramo educacional defendido pelo escritor Paulo Freire (1996) e seus seguidores. Diante dos vários apontamentos relacionados à questão do educador, Freire explica com muita categoria e experiência os saberes necessários à prática educativa, traduzindo-os como manual de instrução para o professor do futuro. Muito antes da questão do multiculturalismo e da formação docente multicultural ganhar espaço nos debates acadêmicos, Freire já havia se preocupado em esclarecer esses tópicos descritos como: "Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação; Ensinar exige o reconhecimento e a assunção da identidade cultural" (FREIRE, 2010, p. 35 - 41). Esse diálogo traduz com sensibilidade as dificuldades enfrentadas pelos educadores em lhe dar com a questão do novo, enquanto inovador, enriquecedor e a rejeição a qualquer forma de discriminação que separe as pessoas em raça ou classe social.
Através destas vertentes, nos debruçamos sobre o estudo do multiculturalismo e a preocupação com a formação docente no ensino superior. Três tendências filosófico-políticas principais formaram a base de entendimento para esse novo conceito sobre a educação multicultural: - educação como redenção; educação como reprodução; educação como meio de transformação da sociedade, elas são filosóficas porque compreendem o seu sentido e ao mesmo tempo políticas porque dão direcionamento para a sua ação, capacitando profissionais com a tarefa social de educar. Na atual sociedade, necessitamos de uma formação científica que seja analítica e crítica, aspectos essenciais para viabilizar a qualidade do ensino. Para que possa realmente ser considerado um agente transformador, o professor em conjunto com a instituição escolar deve assumir o papel reflexivo sobre a sociedade e ao mesmo tempo, construir competências necessárias. De modo geral, constatamos a analogia existente entre as mudanças estruturais no que tange a formação docente multicultural como restauradora e mediadora da sociedade, desempenhando tarefas diferentes daquelas tradicionais ainda vista em algumas instituições. Sem fazer escolhas ideológicas, não seria possível formar professores.
1 - QUEM É O DOCENTE DO ENSINO SUPERIOR?
Atualmente, estamos presenciando mudanças significativas quanto à formação do docente no ensino superior, as universidades estão cada vez mais investindo nas transformações devido aos avanços tecnológicos e as mudanças de regras na economia mundial, e para suprir essas necessidades, precisam de docentes capazes de dominar as novas tendências educacionais e com visão futurista. Toda atividade profissional docente possui natureza pedagógica, ou seja, vinculada a objetivos educativos de formação humana e processos metodológicos, organizacionais de construção de saberes e modo de atuação. Para isto, o professor necessita de conhecimentos e práticas que o levem além de sua especialidade, a soma de conhecimentos específicos de sua área e conhecimentos pedagógicos definem quem é o docente do ensino superior, ou seja, um profissional da educação.
1.1 Formação Docente Multicultural
Diante da frase: "Mire e veja o mais importante e bonito, do mundo, é isto que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas ? mas que elas vão sempre mudando". (Guimarães Rosa), iniciamos uma reflexão acerca da necessidade de uma formação docente multicultural que já não pode mais ser ignorada dentro do sistema educacional brasileiro. A questão da diferença é classificada como produto da história, da cultura, do poder e da ideologia, e, segundo McLaren (2000), "ela ocorre entre dois grupos e deve ser compreendida em torno das especificidades de sua produção" (apud SOARES, 2007, p.3); isso nos leva a concluir que: - a diferença é uma construção histórica e o multiculturalismo crítico sugere um projeto de transformação social que veio para derrubar esse projeto vigente (social hemogênico), ao qual concebe a diversidade apenas como uma mistura de culturas com suas particularidades. Porém, se o projeto pedagógico de determinada escola não incorporar essa nova perspectiva, pouco ou quase nada podemos fazer como educadores. Nosso país é pautado em diversidade cultural e a escola é um dos espaços onde se concentra número expressivo dessa diversidade.
Mediante as diferentes visões com que cada autor estudado analisa o tema sobre multiculturalismo, no final, suas perspectivas se entrelaçam, apontam para uma mesma direção; o multiculturalismo crítico como sendo um dos principais norteadores de políticas culturais, onde a formação de professores para essa atuação multicultural deve, portanto ser aquela que prepara o futuro professor para a compreensão de que na sala de aula existe diversidade, e que esta por sua vez, enriquece a prática pedagógica, não sendo mais tolerável enxergar isso como um mal que deva ser extirpado. É possível através da frase sugerida, do escritor Guimarães Rosa ver o quanto isso se encaixa, "mire e veja o mais importante e bonito, do mundo,..."; isto é, não basta somente olhar, somos diferentes por natureza e estamos a todo o momento mudando, de acordo com a evolução do mundo, conforme adquirimos conhecimentos vamos assumindo uma nova identidade, o ser humano hoje é dotado de várias identidades, ninguém nasce pronto, nem morre sabendo tudo. A formação docente multicultural depende dessa reflexão. Através desse "novo pensar", diferente sobre o grupo heterogêneo que temos nas escolas, adquirimos conscientização de que somos profissionais em constante mudança e isso nos remete à valorizar a diversidade, principalmente ao que se refere ao currículo e a relação inter-pessoal, onde esse novo olhar, esse novo pensamento seria voltado para culturas alternativas. Candau (2002) nos aponta quatro tendências relativas ao multiculturalismo: o multiculturalismo conservador, multiculturalismo humanista liberal, multiculturalismo liberal de esquerda e o multiculturalismo crítico (ibdem, p.3). Dentre essas, o multiculturalismo crítico é o que almejamos. "Como professor crítico, sou um "aventureiro" responsável, predisposto mudança, à aceitação do diferente. Nada do que experimentei em minha atividade docente deve necessariamente repetir-se." (FREIRE, 2010, p. 50).
Segundo Banks (1999), "o fracasso escolar de alunos oriundos das camadas sociais mais pobres e de grupos étnicos diferentes como os afro-desendentes são as maiores vítimas da homogeneidade atual" (apud, SOARES, 2007); o autor aponta a privação cultural e a diferença cultural como sendo dois paradigmas pertinentes que merecem atenção. Para tanto, a educação multicultural tende a excluir esse conceito, possibilitando esses alunos o direito de desenvolver habilidades, atitudes e conhecimentos que lhes trarão subsídios para interagir com sua própria cultura, com a cultura dominante (a qual ele é inserido) e também com culturas diferentes. Atualmente, o foco do currículo é ter uma postura multicultural. Atribuímos a isto, a autonomia, o diálogo, o movimento e o contato que fazem parte também desse novo olhar sobre o interior do currículo, apesar da questão multicultural ainda não assumir seu papel oficialmente como princípio orientador da formação docente, temos pessoas capazes de traçar novos rumos para a construção dos novos currículos que sejam multiculturalmente orientados.
Analisando os apontamentos referentes à questão do multiculturalismo no campo de pesquisas, os autores Canen & Canen (2005) abordam não só na educação, mas como também em outras áreas de conhecimento, como o multiculturalismo é visto e entendido de formas diferentes por educadores de diferentes partes do mundo, para tanto, eles sinalizam o pensamento sobre identidades plurais onde conceituaram através de três dimensões: individual, coletiva e institucional, delineando separadamente. Apontam um estudo feito por eles em uma organização com três diferentes diretores, nessa pesquisa, os autores através de levantamento de dados chegaram a conclusão de que: "um currículo sem fronteiras onde o multiculturalismo seja abrangente à outras áreas seria o maior passo alcançado em toda esfera global"(apud, SOARES,2007, p. 5).
"Por isso mesmo pensar certo coloca ao professor ou, mais amplamente, à escola, o dever de não só respeitar os saberes com que os educandos, sobretudo os das classes populares, chegam a ela- saberes socialmente construídos na prática comunitária- mas também, como há mais de trinta anos venho sugerindo, discutir com os alunos a razão de ser de alguns desses saberes em relação com o ensino dos conteúdos." (FREIRE, 2010, p. 30).
Diante da tão sonhada educação multicultural que propõe um modelo novo para o desenvolvimento escolar, valorizando, sobretudo a pluralidade cultural, encontramos o professor como elemento fundamental nesse processo. Os profissionais da educação de fato comprometidos devem lutar para que surjam novas orientações curriculares, onde o multiculturalismo esteja presente. Vale ressaltar que, os professores necessitam de uma formação docente diferenciada para dessa forma, colocarem de fato em prática sua habilidade multicultural onde circule livremente as diferentes culturas.
2 - A IMPORTÂNCIA DO RELACIONAMENTO INTERPESSOAL NO ENSINO SUPERIOR
Muitos professores de didática do ensino superior falam em sala de aula em "Sinergia", e, para que isso seja possível de acontecer, há a necessidade de interação mais produtiva possível com a finalidade de alcançar objetivos comuns, onde todos envolvidos sejam mais que uma simples soma das partes. Construindo e desconstruindo, temos uma tarefa permanente que é a de aprender, não apenas ensinar diante das mudanças que ocorrem na atual sociedade. Prestar atenção no outro, em seus saberes, dificuldades, requer conhecer e reconhecer as necessidades onde possamos trocar subsídios necessários à atuação. Sendo assim, a relação interpessoal no ensino superior conforme vai se estreitando cresce sobre dois sentidos: o prático e o teórico (práxis), concebendo a confiança, o respeito entre equipe favorecendo a constituição como pessoas.
"Neste sentido, o bom professor é o que consegue, enquanto fala, trazer o aluno até a intimidade do movimento de seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma "cantiga de ninar". Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas". ( FREIRE, 2010, p. 86).
Através do diálogo considerado uma das posturas multicultural importante para que se consiga promover descobertas, democracia, autonomia e respeito, identificamos também que isso depende muito da relação interpessoal anexada ao contexto da interação e acolhimento aos referenciais diferentes, que o professor esteja aberto para valorizar essas questões e promover dessa forma o conhecimento.
2.1 Discussão Pedagógica sobre o filme "Escritores da Liberdade"
Adotando uma postura pautada na confiança e no respeito com uma turma de alunos apontados como delinqüentes, a professora Erin do filme "Escritores da Liberdade" conseguiu alcançar o relacionamento interpessoal, diante das dificuldades que teve que enfrentar dentro de uma escola conservadora e seus funcionários. O diferencial dessa professora está na ousadia, garra, determinação e iniciativa de ir à luta, para tanto, os diversos obstáculos próprios de qualquer sistema escolar fizeram com que ela se sentisse desafiada a fazer algo mais, usando um estilo não teatral, como muitos outros professores adotam para escapar dos problemas. A metodologia aplicada nos remete a concluir que: mesmo diante de uma turma completamente heterogênea e violenta a professora conseguiu assumir sua posição de educadora.
Outro ponto bastante importante neste sentido foi a questão dos currículos; o currículo prescrito foi deixado de fora, o mesmo não condizia para aquela situação, mesmo tendo conhecimento como nós de que o currículo prescrito atribui à escola o papel de transmitir uma cultura com base na lógica de reprodução, igual para todo o território e para todos os alunos, construído para que nós professores possamos executá-lo da forma que veio estruturado, mesmo sabendo que temos que construir no dia-a-dia novas alternativas para a nossa prática docente, "fugindo dos padrões tradicionais", Erin optou pelo currículo relativista. A escola como a nossa se dizia inclusiva, porém, continuou tratando alunos que são por natureza diferentes uns dos outros como se todos fossem iguais, excluindo aqueles que não se encaixavam nos grupos sociais e culturais que a cultura escolar impõe, assim a professora Erin adotou mecanismos que se adequaram aquela realidade, buscou atrelar as características relacionadas a vida de seus alunos para dessa forma ensinar os conteúdos; estratégia conveniente, mediante a tantas particularidades. O ensino visa levar os alunos a aprenderem os conteúdos programáticos, porém, não podemos ensinar sem incluir também uma mudança educativa, o currículo centralizado, igual para todos numa escola composta por diferentes realidades, freqüentada por alunos diferentes entre si é totalmente inadequado; quando desejamos e necessitamos criar as mesmas condições de sucesso que atinja todos os alunos. Essa também é a nossa realidade
"É a partir deste saber fundamental: mudar é difícil, mas é possível, que vamos programar nossa ação político- pedagógica, não importa se o projeto com o qual nos comprometemos é de alfabetização de adultos ou de crianças, se de ação sanitária, se de evangelização, se de formação de mão de obra técnica". (FREIRE, 2010, p. 79).
Outro ponto também marcante foi a flexibilidade, considerada como um dos pontos chaves para o relacionamento interpessoal onde a professora fez o reconhecimento dos grupos, devolvendo a eles através dos cadernos distribuídos por ela (a serem usados como diários) a prática de pensar, escrever, criticar, reconhecer e sentir sobre a realidade criada por eles próprios; não aceitando-os como vítimas reativas, ao mesmo tempo, cobrando dessa turma a responsabilidade por suas escolhas e seus atos de exclusão para com os diferentes (os outros que não pertenciam aquele grupo). A ação pedagógica adotada foi inovadora porque despertou a motivação dos alunos para expressar seus sentimentos tornando-os sujeitos de sua história.
O desafio dessa professora é bem parecido com o nosso, pois, nos cabe a tarefa de fazer diferença no ato de ensinar. Educar e civilizar ao mesmo tempo, além dos muros da escola é o maior desses desafios enfrentados por professores que vivem no seu cotidiano essa mesma realidade.
3 ? CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apostando nessa visão inovadora que está sendo estudada e debatida nos diversos núcleos do sistema educacional brasileiro, acreditamos que o professor do futuro seja esse profissional da educação capacitado para enfrentar as mudanças e transformações do mundo contemporâneo, capaz de eliminar as barreiras entre as diferenças, construindo um entendimento relacional que permite a interação e acolhimento das diversidades. Assim, Autonomia e Libertação são as duas ferramentas fundamentais para se entender o processo de transformação no ramo educacional e como base também, nas experiências construtivas da importância de uma formação continuada através da ação pedagógica, florescendo as competências profissionais tão necessárias ao professor educador contemporâneo.
A formação docente multicultural depende dessa reflexão. Através desse "novo pensar", diferente sobre o grupo heterogêneo que temos nas escolas, adquirimos conscientização de que somos profissionais em constante mudança, e, isso nos remete à valorizar a diversidade, principalmente ao que se refere ao currículo e a relação inter-pessoal, onde esse novo olhar, esse novo pensamento está voltado para culturas alternativas.
Diante da tão sonhada "educação multicultural" que propõe um modelo novo para o desenvolvimento escolar, valorizando, sobretudo a pluralidade cultural, encontramos o professor do futuro como elemento fundamental nesse processo. O profissional da educação de fato comprometido em lutar para que surjam novas orientações curriculares, onde o multiculturalismo esteja presente. Vale ressaltar que, o professor de hoje necessita de uma formação docente diferenciada para que possa colocar de fato em prática sua habilidade multicultural onde circule livremente as diferentes culturas, e que mais adiante, ele não tenha dificuldade em dividir seus conhecimentos e aprender novos saberes onde a igualdade e a diferença tenham o mesmo valor.
Sendo assim, diante da incansável luta por mudanças na área da educação, precisamos enquanto educadores estabelecer novas relações, novas práticas e condições de educabilidade, tendo como objetivo primordial a contribuição efetiva para a formação de um indivíduo crítico e reflexivo que atuará em nossa sociedade, consciente de suas atitudes.
BIBLIOGRAFIA
CANEN, Ana & CANEN, Alberto G. Rompendo Fronteiras Curriculares: o multiculturalismo na educação e outros campos do saber. Currículo sem Fronteiras, v.5, n.2, PP.40-49, Jul / Dez 2005. Disponível em: www.curriculosemfronteiras.or.br
CANDAU, Vera Maria Ferrão. Sociedade, Cotidiano Escolar e Cultura(s): uma aproximação. Educação & Sociedade, ano XXIII, n.79, Agosto / 2002. Disponível em: www.scielo.br
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 41ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2010.
SOARES, Glória Regina Graçano. Diálogos Inter/Multiculturais: Rompendo a Barreira do Silêncio. Rio de Janeiro; 2007.
? DISCOGRAFIA / FILME: "Escritores da Liberdade" (Freedom Writers)
País/Ano de produção: EUA/Alemanha, 2007
Duração/Gênero: 123 min., Drama Direção de Richard LaGravenese
Roteiro de Richard LaGravenese, Erin Gruwell, Freedom Writers.
Elenco: Hillary Swank, Patrick Dempsey, Scott Glenn, Imelda Staunton, April Lee Hernandez, Kristin Herrera, Jacklyn Ngan, Sergio Montalvo, Jason Finn, Deance Wyatt.