Que o pré-sal continue no fundo do mar
Por André Luis Machado | 15/09/2015 | AmbientalOs telespectadores lembram claramente da exagerada comemoração pelo descobrimento do pré-sal e hoje, as más línguas já esqueceram suas alegrias temporãs, e a velha mídia já está infectada de conflitos pessoais noticiados nos quatro cantos do país. A espera é longa e vem desde a década de 1970, quando geólogos da Petrobrás já discutiam a possibilidade da existência deste “ouro profundo”, mas não tinham a tecnologia suficiente para explorar tal ideia.
Em consequência disso, os otimistas de plantão comemoram seu alto preço e os quinhentos mil empregos diretos que resultarão da exploração do petróleo, segundo afirmam alguns especialistas. O país do futuro agora é alavancado por suas recentes descobertas e acabaram-se os entraves da nossa economia, será? Acredite quem quiser! E se os ambientalistas estiverem certos, o Brasil será um dos maiores contribuintes para o aquecimento global, através da queima deste combustível fóssil. Ainda na mesma linha de raciocínio, percebe-se que a busca por energias alternativas em nosso país caiu no esquecimento, e a falta de chuvas ocasionará muita falta de energia para o povo brasileiro.
Concluindo, em épocas de pesquisas e ações pelo abandono dos combustíveis fósseis, o Brasil caminha na contramão dos tratados de meio ambiente impulsionando os transportes rodoviários e colocando em risco os ecossistemas aquáticos.