QUANDO SE AMA MESMO!

Por JUNIA PIRES FALCAO | 26/04/2010 | Poesias

Quando se ama mesmo,

Não há limites nem dimensões.

O coração desconhece

As suas próprias razões.

Pra tudo há espaço; tudo é lugar.

 

Quem ama dá, protege e alimenta,

Acolhe, aquece e reparte.

Divide a dor, a felicidade, a alegria e o pão.

Se  preciso cede o colchão

E dorme no chão.

 

As lágrimas e o riso?

Fazem parte. Amar é sorrir, chorar,

Renunciar ou perder, deixar partir

E ter que esquecer.

 

Amar é viver, sorrir, cantar, sofrer e chorar.

Mas sorria, cante, sofra e chore;

Só não deixe de amar!

 

 

Junia - 2010-04-25