QUANDO O CONHECI...

QUANDO O CONHECI... Apesar de não saber exatamente como era o seu rosto. Apesar de não conhecer a textura da sua pele. Apesar de não sentir o toque das suas mãos. Apesar de nunca ter visto o brilho dos teus olhos. Apesar de não conhecer o gosto do seu beijo. Apesar de não conhecer o prazer da sua companhia. Apesar de não sentir o calor da sua paixão. Apesar de não conhecer a intensidade do seu amor, eu sabia...sabia que esse homem estava lá, pronto para dar...dar o que eu mais necessitava naquele momento. A única coisa que conhecia era a sua voz. Uma voz de homem com jeito de menino. Uma voz que soou como música para os meus ouvidos. Eu? Ahhh...eu confiei e decidi arriscar. Sua idade? Jamais faria diferença, novo ou não, se anularia diante da vivacidade e juventude da sua alma, ou melhor dizendo, não percebi. Por várias vezes aquele homem falou um pouco sobre o seu jeito de ser e, o que pude perceber é que, era magistral. Do seu concreto ainda não conhecia , mas, o que naquele momento não foi visível, me surpreendeu e encantou...me encantou e despertou a minha curiosidade em descobrir mais...mais sobre o dono de todas aquelas qualidades que, apesar de não terem sido ainda provadas, com certeza seriam saboreadas pela alma de uma mulher pronta para amar. Bem...se serei inspiração não sei, apenas provocarei sua vontade em querer ficar. Se é intencional? Claro, mas, com as melhores intenções de uma mulher que pretende renascer, recomeçar e voltar a amar. Sobre as minhas intenções? Ahhh... ...descobrir mais sobre esse tal homem que hoje já faz parte da minha vida. Hoje já posso ver o brilho dos teus olhos. Já provei o gosto do seu beijo. Já conheço o prazer da sua companhia. Já senti o calor da sua paixão. E quero me habituar a intensidade do seu amor. E hoje posso dizer...eu amo esse homem!