A motivação é a mola mestra do desenvolvimento do ser humano. Todo e qualquer empreendimento em que ele deseja se envolver deve ser decorrente de algo que o motive para isso.
Muitas pessoas abandonam os seus empreendimentos muito mais rapidamente do que deveriam justamente por não estarem plenamente motivadas para continuar desenvolvendo-os. Isso se deve ao fato de que ainda não tinham descoberto o seu real e verdadeiro motivo. Uma coisa que aprendi: em linhas gerais, dinheiro não motiva ninguém.
O que motiva uma pessoa a insistir bravamente em continuar na luta, é aquilo que o dinheiro pode fazer para realizar algum sonho bem profundo e autêntico. Não o dinheiro em si próprio, mas alguma coisa que a pessoa sonha em obter ou em realizar é que pode definir-se como um verdadeiro motivo.
Vejamos uma ilustração que explique muito bem o que estou querendo dizer:
No centro de uma grande cidade dois homens conversavam. Um era rico e chamava-se Dario, o outro, de uma classe mais simples de nome Carlos.
- Está vendo aquele enorme edifício? - perguntou Dario.
- Sim - Carlos pegou os óculos que estavam sobre a mesa e colocou nos olhos - Bem alto não?
- Exatamente - continuou Dario - vou te fazer uma proposta.
Eles eram amigos de infância que não se viam há mais de 30 anos. Dario conseguiu alcançar a riqueza com o seu trabalho, entretanto Carlos, continuou sendo um homem bem simples. Depois de almoçarem juntos e relembrarem os velhos tempos, Dario propôs um desafio.
- Pois bem, se você atravessar por uma ponte de tábua com 1 metro de largura colocada por sobre a extensão da rua, até atingir o outro prédio que fica em frente, te dou R$ 10.000,00 na hora.
- Tá maluco! Tenho medo de altura. Nunca faria isso. Por dinheiro nenhum nesse mundo. A verdade é que estou precisando do dinheiro, mas eu não conseguiria.
Acontece que depois de conversarem bastante, resolveram ir até o local. Ao chegarem descobriram que havia uma "ponte" colocada exatamente como Dario falava. Os prédios estavam em obras, e realmente estavam interligados por uma "ponte" para que os trabalhadores tivessem acesso de um lugar para o outro.
Tratava-se de uma ponte provisória feita de metal, com proteção nas laterais. Entretanto bastante estreita. E os trabalhadores que por ali passavam estavam sempre com cinto de segurança.
- Então Carlos?- provocou Dario- Não tem coragem de ir agora? Nem se colocar um cinto de segurança?
Carlos não chegava nem perto do abismo. Não tinha coragem nem de olhar para baixo.
- Não vou! - arrematou.
No entanto, enquanto conversavam o prédio do outro lado começou a pegar fogo. Logo os bombeiros chegavam e a multidão de curiosos encheram a rua. Lá de cima Carlos e Dario acompanhavam. Carlos sempre com medo de olhar e se segurando quase estrangulando as barras de proteção que chegavam à altura de sua barriga.
Não demorou muito e veio o momento mais triste. Diversas pessoas gritavam pedindo socorro do prédio.
Quando Carlos olhou para o topo do prédio em frente, viu duas crianças gritando desesperadamente por socorro.
Para sua surpresa, depois que firmou os olhos, reconheceu no meio da fumaça seus dois filhos pequenos.
Carlos não pensou duas vezes. Saiu em disparada pela "ponte" estreita que balançava bastante com suas passadas largas e pesadas. Carlos esqueceu que estava a uma altura enorme. Correu a mil por hora, pegou seus dois filhos e correu de volta.
O seu motivo não foi o dinheiro, mas sim a vida de seus filhos. Ele enfrentou os seus maiores temores. Resistiu ao seu próprio terror que sentia por altura. Carlos conseguiu salvar os seus filhos. Venceu por ter encontrado um verdadeiro motivo. No final acabou ficando com o dinheiro também.
É claro que isso é uma simples parábola, entretanto vale para nos levar à uma reflexão. Cada ser humano tem que descobrir qual o seu verdadeiro motivo. Por que objetivo ele lutaria até o fim, sem descanso, sem desanimar, com garra e com determinação?
Descubra o seu motivo e ninguém ou nada o deterá!
Paz e sucesso.
SERGIO MATOS
Muitas pessoas abandonam os seus empreendimentos muito mais rapidamente do que deveriam justamente por não estarem plenamente motivadas para continuar desenvolvendo-os. Isso se deve ao fato de que ainda não tinham descoberto o seu real e verdadeiro motivo. Uma coisa que aprendi: em linhas gerais, dinheiro não motiva ninguém.
O que motiva uma pessoa a insistir bravamente em continuar na luta, é aquilo que o dinheiro pode fazer para realizar algum sonho bem profundo e autêntico. Não o dinheiro em si próprio, mas alguma coisa que a pessoa sonha em obter ou em realizar é que pode definir-se como um verdadeiro motivo.
Vejamos uma ilustração que explique muito bem o que estou querendo dizer:
No centro de uma grande cidade dois homens conversavam. Um era rico e chamava-se Dario, o outro, de uma classe mais simples de nome Carlos.
- Está vendo aquele enorme edifício? - perguntou Dario.
- Sim - Carlos pegou os óculos que estavam sobre a mesa e colocou nos olhos - Bem alto não?
- Exatamente - continuou Dario - vou te fazer uma proposta.
Eles eram amigos de infância que não se viam há mais de 30 anos. Dario conseguiu alcançar a riqueza com o seu trabalho, entretanto Carlos, continuou sendo um homem bem simples. Depois de almoçarem juntos e relembrarem os velhos tempos, Dario propôs um desafio.
- Pois bem, se você atravessar por uma ponte de tábua com 1 metro de largura colocada por sobre a extensão da rua, até atingir o outro prédio que fica em frente, te dou R$ 10.000,00 na hora.
- Tá maluco! Tenho medo de altura. Nunca faria isso. Por dinheiro nenhum nesse mundo. A verdade é que estou precisando do dinheiro, mas eu não conseguiria.
Acontece que depois de conversarem bastante, resolveram ir até o local. Ao chegarem descobriram que havia uma "ponte" colocada exatamente como Dario falava. Os prédios estavam em obras, e realmente estavam interligados por uma "ponte" para que os trabalhadores tivessem acesso de um lugar para o outro.
Tratava-se de uma ponte provisória feita de metal, com proteção nas laterais. Entretanto bastante estreita. E os trabalhadores que por ali passavam estavam sempre com cinto de segurança.
- Então Carlos?- provocou Dario- Não tem coragem de ir agora? Nem se colocar um cinto de segurança?
Carlos não chegava nem perto do abismo. Não tinha coragem nem de olhar para baixo.
- Não vou! - arrematou.
No entanto, enquanto conversavam o prédio do outro lado começou a pegar fogo. Logo os bombeiros chegavam e a multidão de curiosos encheram a rua. Lá de cima Carlos e Dario acompanhavam. Carlos sempre com medo de olhar e se segurando quase estrangulando as barras de proteção que chegavam à altura de sua barriga.
Não demorou muito e veio o momento mais triste. Diversas pessoas gritavam pedindo socorro do prédio.
Quando Carlos olhou para o topo do prédio em frente, viu duas crianças gritando desesperadamente por socorro.
Para sua surpresa, depois que firmou os olhos, reconheceu no meio da fumaça seus dois filhos pequenos.
Carlos não pensou duas vezes. Saiu em disparada pela "ponte" estreita que balançava bastante com suas passadas largas e pesadas. Carlos esqueceu que estava a uma altura enorme. Correu a mil por hora, pegou seus dois filhos e correu de volta.
O seu motivo não foi o dinheiro, mas sim a vida de seus filhos. Ele enfrentou os seus maiores temores. Resistiu ao seu próprio terror que sentia por altura. Carlos conseguiu salvar os seus filhos. Venceu por ter encontrado um verdadeiro motivo. No final acabou ficando com o dinheiro também.
É claro que isso é uma simples parábola, entretanto vale para nos levar à uma reflexão. Cada ser humano tem que descobrir qual o seu verdadeiro motivo. Por que objetivo ele lutaria até o fim, sem descanso, sem desanimar, com garra e com determinação?
Descubra o seu motivo e ninguém ou nada o deterá!
Paz e sucesso.
SERGIO MATOS