Qual é a responsabilidade do governo no aumento do número de infecções pelo vírus coroa?

Por Lahcen EL MOUTAQI | 18/05/2020 | Saúde

Passando o número de 6000 portadores do Coronavírus, cumprindo com a mais alta disciplina á decisão das autoridades sobre a quarentena, o governo tem insinuada a estender o prazo da quarentena para além do dia 20, data prevista para acabar com o confinamento, mas a questão, quem é responsável por esse número crescente de infecções?:

Se o cidadão confinado na sua casa que assume a responsabilidade pelos casos avançados ou aqueles aparecidos  das empresas e fábricas que funcionam com a permissão das autoridades, ou com o desrespeito ou a cumplicidade dessas autoridades?,

Se o cidadão assume a responsabilidade da propagação da epidemia, perante uma marcha fúnebre, pela qual a autoridade se preocupou e deixou seus familiares e parentes chegar de todo lado e canto?

Se o cidadão assume sua responsabilidade por não respeitar o dislocamento entre as cidades, divulgando na imprensa que o vírus da corna foi transmitido  por um cidadão que se deslocou da sua residência para a cidade de seus parentes?  

Pergunta se, é a responsabilidade do cidadão  confinado na sua casa, e para os soldados  infectados no quartel militar?

Se o cidadão é responsável pela superlotação nos mercados no mês do Ramadã, seja nas lojas "Waraqa Bastila", "Shabakiya", "Al Attar", "Al Jazzar" ou nos supermercados como "Mul Djaj"?.

Pergunto,  onde estão os olhos do governo, das autoridades para monitorar e em relação á implementação estrita da quarentena, que se tornou lei e não é mais “algo passageiro para os cidadãos” ?, Pois isso é da responsabilidade do governo e não do cidadão; mesmo os conselhos das pessoas através de links de conscientização desconhecido pelo governo, a não ser no nono dia ou no décimo do mês de maio em curso, e quando o cidadão assumiu suas responsabildiades  no sentido de ir a usar os altos oradores das mesquitas para levar palavras e conscientizar as pessoas a respeitar a quarentena e autorizar as pessoas a ficar em casa, um dever legal e um direito à vida, sair para a rua sem um objetivo ou sem precaução constitui um forma de matar e prejudicar o outro, se não tuda a nação, nenhum  atendido, se não chamado de tolice, ou ficar calmo!.

Com tudo isso, o governo não pode apertar o nariz neste caso da Corona,  sobrecarregando o cidadão pelas leis e decisões de prevenção e extensão dos prazos, porque o governo sem credibilidade, diante das abordagens de aliviar a situação da pandemia, obriga o povo a permanecer preso em casas e evitar a morte pelo vírus ou da  fome, pode ser uma bomba a explodir a qualquer momento contra as autoridades.

 O primeiro-ministro deve fazer o que pode confinar mais de 70 dias em uma sala, para estabelecer deciões para com  as famílias sem renda, ou sustento,  família consituída com  pai,  mãe e quatro filhos beneficia de 700 dirhams ou 1.000 dirhams ou até 2000 dirhams, isso é suficiente para atender as necessidades, parece não?

 “Estremece ao sol por setenta dias” ou inchadas as suas articulações por falta de movimento, ou sentir a falta dos pais e não os visitava por setenta dias, a menos que os membros detém algo do governo, daqueles que beneficiam de altos salários mensais e, nas amplas vilas com piscinas, parques e academias, isso não é uma pedra para muitas pessoas, mas sim é o paraíso de Deus na terra, permanecem nele até a hora que quiser.

Não chamamos as pessoas a violar a quarentena porque é inevitável se for coercitivo ou aceitável, mas pedimos ao governo que assuma sua responsabilidade, não prendendo pessoas aos milhares, porque a detenção e a superlotação, consequência do vírus, tanto quanto na rua como na prisão, mas usando um plano claro e eficaz pelas autoridades evita todos os becos. E em todos os bairros, nas entradas e saídas das cidades, alto motivador a permanecer em suas casas; assim, lembra das histórias das pessoas da caverna?

Lahcen EL MOUTAQI

Pesquisador universitário- Rabar, Marrocos