Qual é A História Que Se Ensina Nas Escolas Militares?
Por Félix Maier | 26/10/2007 | EducaçãoPreâmbulo
Félix Maier
Ali Kamel, jornalista de O Globo, descobriu recentemente
a roda, ao escrever alguns artigos sobre a doutrinação esquerdóide
existente nas escolas e nas universidades brasileiras. Ora esses graves
fatos já foram anteriormente denunciados por pensadores como Olavo de
Carvalho, José Osvaldo de Meira Penna, Ubiratan Iório (Jornal do
Brasil), Ipojuca Pontes (site Mídia Sem Máscara), Miguel Nagib (site
Escola Sem Partido) e outros, como este simples escriba, que em 2000
escreveu "As libélulas da USP", disponível no endereço http://www.olavodecarvalho.org/convidados/libelulas.htm e também neste site, http://www.dominiocultural.com/artigo/?id=1282&PHPSESSID=07081538b160e0828719ddecd8ff9640 .
No entanto, quando Ali Kamel descobriu a roda (digo, ao abordar o assunto em O Globo),
houve uma ampla discussão na mídia, o que é ótimo, de modo que até a
revista Época, em seu último número (22/10/2007), abordou o tema em
chamada de capa "O que estão ensinando a nossas crianças". Convido o
leitor a clicar em http://www.blogdasemana.globolog.com.br/ e deixar seu comentário sobre o tema.
Abaixo, transcrevo carta do coronel da Aeronáutica, Lúcio Wandeck,
que, além de prestar seu depoimento pessoal, interpela nossas
autoridades a respeito do assunto, especialmente as autoridades
militares. O coronel Lúcio está muito preocupado que nosso País venha a
produzir milhares de novos Lamarcas, com a lavagem cerebral de nossos
jovens e adolescentes, no que tem razão, especialmente os "lamarcas"
que já proliferam dentro do grupo guerrilheiro que eu chamo de
"messetê" (MST), que tem Che Guevara, "el chancho" (o porco) como
patrono.
Triste Brasil! Triste América Latrina!
***
QUAL É A HISTÓRIA, SENHORES?
Segunda-feira, 22 de outubro de 2007 13:50
Senhor Procurador-Geral da República
Senhores Comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica
Senhores Oficiais-Generais
Senhores Capitães de Mar-e-Guerra e Coronéis
Senhores Capitães-de-Fragata e Tenentes-Coronéis
Senhores Comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica
Senhores Oficiais-Generais
Senhores Capitães de Mar-e-Guerra e Coronéis
Senhores Capitães-de-Fragata e Tenentes-Coronéis
Quem lhes encaminha a matéria abaixo da
autoria do jornalista Ali Kamel é um velho coronel de 74 anos, que em
31 de março de 1964, tenente ainda, pegou em armas e foi juntar-se a
uma centena ou pouco mais de oficiais superiores e a uns tantos
capitães e tenentes das três Armas que se agruparam na escola Anne
Frank, ao lado do Palácio Guanabara, único reduto de apoio às tropas de
Minas Gerais que marchavam para o Rio de Janeiro a fim de depor o
presidente João Goulart, que, estrategicamente, se homiziara no Palácio
das Laranjeiras contando com o socorro que, presumivelmente, adviria do
Corpo de Fuzileiros Navais, sob o comando do execrável almirante
Cândido Aragão.
Quem lhes encaminha esta mensagem presenciou
quando o governador Carlos Lacerda dirigiu-se à escola Anne Frank e
informou ao Ten Cel Av Burnier (comandante do grupo de insurgentes) que
acabara de receber uma ligação do general Amaury Kruel, que lhe
dissera: "sob o meu comando, as tropas do II Exército marcham para o
Rio de Janeiro a fim de depor o presidente da República". Foi um alívio
receber essa notícia, porque sendo Kruel e João Goulart amigos,
especulava-se qual seria a posição do general. Especulação infundada,
porque aos generais o cumprimento do dever para com o Exército e à
Pátria sobrepunha-se a laços de amizade, carreira militar, aspirações
políticas, interesses pessoais e temores de qualquer ordem.
Fui um tenente que com uma velha
submetralhadora Thompson a tiracolo protegeu de uma possível cilada o
major de Artilharia Etchegoyen, enquanto ele, cumprindo ordem do Ten
Cel Burnier, interrogou o comandante de três carros blindados na
esquina da Rua das Laranjeiras com Pinheiro Machado. Havia-nos chegado
o informe de que o comandante queria juntar-se a nós, mas não conseguia
prosseguir porque havíamos obstruído o acesso ao Palácio Guanabara com
pesados caminhões de lixo. Precisávamos saber qual era a verdadeira
motivação do comandante, tenente de Cavalaria Fred Perdigão, já
falecido, que a nós se juntou com seus blindados na defesa
incondicional da democracia, e a quem nunca foi dado sequer o nome de
um beco em algum subúrbio carente, ao passo que, em homenagem à memória
do Ten Cel Av (comunista) Paulo Malta Rezende, anos depois foi dado o
nome de um logradouro na Barra da Tijuca. O Ten Cav Perdigão cumpriu,
de modo inconteste, o juramento de "dedicar-se inteiramente ao serviço
da Pátria, cuja Honra, Integridade e Instituições defenderei com o
sacrifício da própria vida".
Meus senhores, é exclusivamente com a
prerrogativa de quem testemunhou a História que lhes dirijo a palavra,
não para enfatizar que lhes cabe a defesa dos postulados que levaram as
Forças Armadas à contra-revolução de 1964, porque essa proposição é
inerente ao soldado. Contudo, cabe-lhes, e como cabe-lhes!, perceber
que se avizinha célere o avanço dos gramicistas que ora preparam, sem
reação, nas escolas e nos campos o terreno para a implantação da
ditadura do proletariado.
Vale o ditado, "de nada adianta colocar o cadeado depois da porta arrombada!"
Meus senhores, Procurador-Geral da
República, Oficiais-Generais e Oficiais-Superiores -- muitos dos quais
crianças ou adolescentes em 1964 ou nos anos subseqüentes -- chegou a
hora, e como chegou!, de, em defesa das crianças e adolescentes de hoje
do nosso Brasil, tomar a atitude que compete, constitucionalmente, a
Vossas Excelências.
Lembremos que essas crianças serão os futuros oficiais, sargentos, soldados e marinheiros das nossas Forças Armadas.
Quantos Lamarcas teremos no futuro, se hoje não colocarmos um ponto final nessa lavagem cerebral a que estão expostos?
Lembremos que a História que aprendemos nos bancos escolares -- fase de formação da consciência -- fica para sempre.
Também é hora de perguntar aos senhores
Oficiais-Generais, qual é a História que vem sendo ministrada aos
nossos marinheiros, soldados, alunos dos colégios militares, escolas de
formação e aperfeiçoamento de subalternos, escolas preparatórias de
cadetes, e aos aspirantes e aos cadetes das academias de formação de
oficiais, e, por que não, aos oficiais-alunos dos Cursos de
Aperfeiçoamento, Guerra Naval e Estado-Maior, nenhum deles testemunha
da História e, muito pelo contrário, vítimas da descomunal, solerte,
insidiosa, execrável campanha movida dia-a-dia, há décadas, pelos
vencidos de 1964?
Em 1977, aluno do Curso de Admissão à
ECEMAR, dei parte de um professor (civil) de história, que a
interpretava com tendência socialista. Ainda hoje, isso poderá ocorrer
nas escolas militares?
A História que vem sendo ministrada às
nossas crianças pelo MEC, sob a direção do ministro da Educação
Fernando Haddad, indicado pelo PC do B, é uma afronta à democracia e à
Pátria, que exige ser tecnicamente tipificada e seus autores
denunciados pela Procuradoria-Geral da República.
"Quem se omite, indiretamente se associa!", é bom lembrar, antes que seja tarde demais.
Atenciosamente,
Lúcio Wandeck
Coronel da Aeronáutica - Reformado
***
O Globo - 18 set 2007
O que ensinam às nossas crianças
ALI KAMEL
Não vou importunar o leitor com teorias
sobre Gramsci, hegemonia, nada disso. Ao fim da leitura, tenho certeza
de que todos vão entender o que se está fazendo com as nossas crianças
e com que objetivo. O psicanalista Francisco Daudt me fez chegar às
mãos o livro didático "Nova História Crítica, 8ª série" distribuído
gratuitamente pelo MEC a 750 mil alunos da rede pública. O que ele leu
ali é de dar medo. Apenas uma tentativa de fazer nossas crianças
acreditarem que o capitalismo é mau e que a solução de todos os
problemas é o socialismo, que só fracassou até aqui por culpa de
burocratas autoritários. Impossível contar tudo o que há no livro. Por
isso, cito apenas alguns trechos.
Sobre o que é hoje o capitalismo: "Terras,
minas e empresas são propriedade privada. As decisões econômicas são
tomadas pela burguesia, que busca o lucro pessoal. Para ampliar as
vendas no mercado consumidor, há um esforço em fazer produtos modernos.
Grandes diferenças sociais: a burguesia recebe muito mais do que o
proletariado. O capitalismo funciona tanto com liberdades como em
regimes autoritários."
Sobre o ideal marxista: "Terras, minas e
empresas pertencem à coletividade. As decisões econômicas são tomadas
democraticamente pelo povo trabalhador, visando o (sic) bem-estar
social. Os produtores são os próprios consumidores, por isso tudo é
feito com honestidade para agradar à (sic) toda a população. Não há
mais ricos, e as diferenças sociais são pequenas. Amplas liberdades
democráticas para os trabalhadores."
Sobre Mao Tse-tung: "Foi um grande estadista
e comandante militar. Escreveu livros sobre política, filosofia e
economia. Praticou esportes até a velhice. Amou inúmeras mulheres e por
elas foi correspondido. Para muitos chineses, Mao é ainda um grande
herói. Mas para os chineses anticomunistas, não passou de um ditador."
Sobre a Revolução Cultural Chinesa: "Foi uma
experiência socialista muito original. As novas propostas eram
discutidas animadamente. Grandes cartazes murais, os dazibaos, abriam
espaço para o povo manifestar seus pensamentos e suas críticas. Velhos
administradores foram substituídos por rapazes cheios de idéias novas.
Em todos os cantos, se falava da luta contra os quatro velhos: velhos
hábitos, velhas culturas, velhas idéias, velhos costumes. (...)
No início, o presidente Mao Tse-tung foi o
grande incentivador da mobilização da juventude a favor da Revolução
Cultural. (...) Milhões de jovens formavam a Guarda Vermelha,
militantes totalmente dedicados à luta pelas mudanças. (...) Seus
militantes invadiam fábricas, prefeituras e sedes do PC para prender
dirigentes politicamente esclerosados. (...)
A Guarda Vermelha obrigou os burocratas a
desfilar pelas ruas das cidades com cartazes pregados nas costas com
dizeres do tipo: Fui um burocrata mais preocupado com o meu cargo do
que com o bem-estar do povo. As pessoas riam, jogavam objetos e até
cuspiam. A Revolução Cultural entusiasmava e assustava ao mesmo tempo."
Sobre
a Revolução Cubana e o paredão: "A reforma agrária, o confisco dos bens
de empresas norte-americanas e o fuzilamento de torturadores do
exército de Fulgêncio Batista tiveram inegável apoio popular."
Sobre as primeiras medidas de Fidel: "O
governo decretou que os aluguéis deveriam ser reduzidos em 50%, os
livros escolares e os remédios, em 25%." Essas medidas eram
justificadas assim: "Ninguém possui o direito de enriquecer com as
necessidades vitais do povo de ter moradia, educação e saúde."
Sobre o futuro de Cuba, após as dificuldades
enfrentadas, segundo o livro, pela oposição implacável dos EUA e o fim
da ajuda da URSS: "Uma parte significativa da população cubana guarda a
esperança de que se Fidel Castro sair do governo e o país voltar a ser
capitalista, haverá muitos investimentos dos EUA. (...) Mas existe
(sic) também as possibilidades de Cuba voltar a ter favelas e crianças
abandonadas, como no tempo de Fulgêncio Batista. Quem pode saber?"
Sobre os motivos da derrocada da URSS: "É
claro que a população soviética não estava passando forme. O
desenvolvimento econômico e a boa distribuição de renda garantiam o lar
e o jantar para cada cidadão. Não existia inflação nem desemprego. Todo
ensino era gratuito e muitos filhos de operários e camponeses
conseguiam cursar as melhores faculdades. (...)
Medicina gratuita, aluguel que custava o
preço de três maços de cigarro, grandes cidades sem crianças
abandonadas nem favelas... Para nós, do Terceiro Mundo, quase um sonho
não é verdade? Acontecia que o povo da segunda potência mundial não
queria só melhores bens de consumo. Principalmente a intelligentsia (os
profissionais com curso superior) tinham (sic) inveja da classe média
dos países desenvolvidos (...)
Queriam ter dois ou três carros importados
na garagem de um casarão, freqüentar bons restaurantes, comprar
aparelhagens eletrônicas sofisticadas, roupas de marcas famosas, jóias.
(...) Karl Marx não pensava que o socialismo pudesse se desenvolver num
único país, menos ainda numa nação atrasada e pobre como a Rússia
tzarista. (...) Fica então uma velha pergunta: e se a revolução tivesse
estourado num país desenvolvido como os EUA e a Alemanha? Teria
fracassado também?"
Esses são apenas alguns poucos exemplos. Há
muito mais. De que forma nossas crianças poderão saber que Mao foi um
assassino frio de multidões? Que a Revolução Cultural foi uma das
maiores insanidades que o mundo presenciou, levando à morte de milhões?
Que Cuba é responsável pelos seus fracassos e que o paredão levou à
morte, em julgamentos sumários, não torturadores, mas milhares de
oponentes do novo regime? E que a URSS não desabou por sentimentos de
inveja, mas porque o socialismo real, uma ditadura que esmaga o
indivíduo, provou-se não um sonho, mas apenas um pesadelo?
Nossas crianças estão sendo enganadas, a
cabeça delas vem sendo trabalhada, e o efeito disso será sentido em
poucos anos. É isso o que deseja o MEC? Se não for, algo precisa ser
feito, pelo ministério, pelo congresso, por alguém.
ALI KAMEL é jornalista.
Leiam ainda:
Polêmica: 20 milhões usaram livros de história rejeitados pelo MEC
Livros da coleção Nova História Crítica têm sido acusados de
veicular propaganda ideológica do socialismo
A coleção de livros didáticos Nova História
Crítica, do autor Mario Schmidt, já foi usada nos últimos dez anos por
mais de 20 milhões de estudantes no País. O livro foi rejeitado neste
ano pela avaliação do Ministério da Educação (MEC) e tem sido acusado
de veicular propaganda ideológica. Segundo a Editora Nova Geração,
responsável pela publicação, foram comprados e distribuídos a escolas
de todo o País 9 milhões de exemplares nos últimos anos. Como o governo
só compra livros didáticos a cada três anos, o exemplar deve ser
repassado para os colegas mais novos duas vezes, ou seja, é usado por
três alunos.
Segundo o ministério, 50 mil escolas
receberam a coleção desde 1998. Na compra feita pelo MEC em 2005, ela
representava 30% - a maior parte - do total de livros de história
escolhidos. A opção pelo livro é feita pelos próprios professores a
partir de um guia do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) do MEC.
Nele, há uma avaliação de especialistas de universidade federais
contratados para o serviço.
"Esse livro é o maior sucesso do mercado
editorial didático dos últimos 500 anos", diz o editor da Nova Geração,
Arnaldo Saraiva. Ontem, a editora e o autor divulgaram carta conjunta
sobre o artigo do jornalista Ali Kamel publicado no jornal O Globo, na
terça-feira, que transcreveu trechos da coleção.
"Não publicamos livros para fazer crer nisso
ou naquilo, mas para despertar nos estudantes a capacidade crítica de
ver além das aparências e de levar em conta múltiplos aspectos da
realidade", diz o comunicado. Procurado, Schmidt não quis dar
entrevistas.
A coleção, com livros para alunos de 5ª a 8ª
séries, menciona que a propriedade privada aumenta o egoísmo e o
isolamento entre as pessoas e que o Movimento dos Sem-Terra (MST) se
tornou um importante instrumento na luta pela justiça social no Brasil.
Além disso, critica o acúmulo de capital da burguesia e faz elogios ao
regime cubano. No comunicado divulgado ontem pelo autor e pela editora,
eles afirmam haver também no livro trechos que falam de maneira crítica
sobre o socialismo e o comunismo. "A URSS era uma ditadura. O Partido
Comunista tomava todas as decisões importantes. (...) Quem criticava o
governo ia para a prisão", informa a publicação para a 8ª série.
"O problema do livro do Schmidt é que ele
não propõe um debate historiográfico, além das incorreções e do
preconceito", afirma o professor de metodologia de ensino de história
da pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP),
Alexandre Godoy. Ele diz ainda que as incorreções identificadas pela
equipe de avaliação do PNLD na coleção Nova História Crítica, como
"erro conceitual", "doutrinação ideológica" e "incoerência
metodológica" também aparecem na maioria dos livros didáticos
recomendados pelo MEC. "Não existe um livro ideal, livre de ideologia",
afirma Godoy.
Para a docente da Faculdade de Educação da
Universidade de São Paulo (USP) Silvia Colello, não se pode pensar que
somente a posição ideológica pode ter orientado a escolha dos
professores pelo livro. "Critérios como divisão e sugestão de
exercícios costumam ser levados em conta." Para ela, o maior problema
do ponto de vista educacional é a propaganda ideológica, porque a
escola deve ser um espaço para os alunos formarem consciência
histórica. "Eles têm de conhecer os fatos para compreender o mundo e a
própria vida."
"Esse autor é bem aceito nas escolas porque
tenta uma aproximação com a linguagem adotada pelos jovens, mas acaba
caindo em uma abordagem rasa", diz a pedagoga e autora do livro de
história da Série Brasil, da Editora Ática, Maria Lima. Sua tese de
doutorado na USP discutia justamente as relações entre língua escrita e
consciência histórica em produções textuais para crianças e
adolescentes.
Para ela, o maior problema da coleção Nova
História Crítica é a superficialidade. Além disso, ela acredita que o
autor peca ao tentar brincar com algumas informações importantes e a
ironia não fica clara. Na página 65 do livro da 8ª série, por exemplo,
a legenda de uma imagem é a seguinte: "Crianças levam flores para o
doce papai Stalin. ?Salve a infância!? Obra de propaganda do governo
soviético." No trecho, faltam elementos para explicar a ironia, o que
pode prejudicar uma compreensão crítica dos alunos, acredita.
TRECHOS
Página 65:
"A propriedade privada separava mais ainda
as pessoas uma das outras. Porque um grupo de pessoas tinha boas
propriedades e vivia bem, e as outras ficavam com poucas coisas e
viviam mal. A propriedade privada aumentava o egoísmo e o isolamento
entre as pessoas"
Página 191:
"O MST tornou-se um importante instrumento
na luta pela justiça social no Brasil do começo do séc. XXI. Seu
objetivo é simples: a reforma agrária. Ou seja, terra para quem
trabalha no país onde há tanta terra nas mãos de quem não trabalha"
Página 109:
"E como foi que a burguesia inglesa
conseguiu acumular tanto capital? Financiando os ataques corsários
(piratas), traficando escravos, emprestando dinheiro a juros, pagando
salários miseráveis... Vencendo guerras, comerciando, impondo
tratados..."
Página 225:
"Cuba é um país pobre que conseguiu
bons resultados no campo da educação e da saúde. Por que o Brasil, que
tem uma economia mais industrializada e uma renda per capita superior à
cubana, ainda não alcançou esses resultados?"
*Nova História Crítica para 8ª série:
*Na introdução
"Ou seja, o autor não é o dono do saber absoluto."
*Página 225
"Logo depois da Revolução Cubana, inúmeros
comandantes do Exército e da Polícia do antigo ditador Fulgêncio
Batista, conhecidos por suas ligações com a tortura de presos
políticos, a corrupção e as ligações com a máfia, foram julgados por
tribunais revolucionários e fuzilados. Na revolução nicaragüense, ao
contrário, os oficiais somozistas desonestos e assassinos foram punidos
apenas com alguns anos de cadeia. Você concorda que torturadores e
assassinos de presos políticos sejam executados depois de uma revolução
popular?"
*Nova História Crítica para 7ª série:
*Página 211
Comparação entre vida tradicional e vida na modernidade:
Sociedades tradicionais
*Vida tranqüila na aldeia
*Vida comunitária: todo mundo se conhece
* Sentimento de solidariedade
*O tempo passa mais devagar e acompanha os ciclos da natureza
*Vida comunitária: todo mundo se conhece
* Sentimento de solidariedade
*O tempo passa mais devagar e acompanha os ciclos da natureza
Modernidade
*Vida agitada na cidade
* Solidão nas grandes cidades
* Individualismo e competição
* Solidão nas grandes cidades
* Individualismo e competição
* "Tempo é dinheiro: disciplina do trabalho para aumentar a produção tudo muda sem parar"
Fonte: Estadão