QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DA MUDANÇA DOS DIRIGENTES DE CARGOS DE MÉDIO E ALTO ESCALÃO NOS ÓRGÃOS GOVERNAMENTAIS?

Por Bruno Leite Bertoldo Almeida | 05/12/2018 | Resumos

TEXTO DISSERTATIVO

Bruno Leite Bertoldo Almeida

(Pós Graduando em Gestão Pública - Universidade Estadual do Maranhão - UEMA)

QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DA MUDANÇA DOS DIRIGENTES DE CARGOS DE MÉDIO E ALTO ESCALÃO NOS ÓRGÃOS GOVERNAMENTAIS? 

Observa-se que atualmente no Brasil alguns cargos de médio e alto escalão são dados através da livre nomeaçãoou cargos de confiança pelos órgãos governamentais, podendo este se fazer de uso pouco criterioso dando uma impressão de satisfazer apenas um determinado grupo de apoio político no congresso, acarretando em prejuízos na execução de políticas públicas.

Assim como a nomeação de cargos de confiança é bastante praticada nos órgãos, também acontecem com frequência as exonerações, e é ai onde estão as consequências desse troca-troca de dirigentes. A troca de ministros, por exemplo, dificulta a execução de programas do governo afetando assim a sua eficiência.

 Pode-se dizer que as trocas são um obstáculo para as políticas públicas, as consequências das mudanças constantes de dirigentes podem ocasionar na descontinuidade de políticas públicas iniciadas pelo ministro anterior ocorrendo até mesmo, em muitos casos, um travamento dos programas do governo. Quanto mais presente em um cargo, mais experiências e capacidades técnicas são adquiridas, com o troca-troca esse conhecimento se perde e pode ser substituído pelo dos novatos na área.

Outro fato que chama bastante atenção no atual cenário político governado pelo presidente Michel Temer, foi a troca recente do Ministro da Justiça principalmente voltado para o caso lava-jato. Ainda é cedo afirmar que importante troca talvez, quem sabe, foi com objetivo de conter a evolução da lava-jato, e de que o que se mais precisa hoje é ficar atento às fiscalizações de desvio de dinheiro público.

Tendo em vista que a situação vigente é de etiologia multifatorial, percebe-se que a solução é baseada em diversas esferas, sendo as principais: governamental e social, lembrando que, todo dirigente de médio e alto escalão um dia também foi e é um ser social só que com maiores responsabilidades.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PACHECO, Regina Silva. Mudanças no perfil dos dirigentes públicos no Brasil e desenvolvimento de competências de direção. Enap - Escola Nacional de Administração Pública. Brasília. 2002. Disponível em: <https://gvpesquisa.fgv.br/sites/gvpesquisa.fgv.br/files/arquivos/regina_monnteiro_-_cambio.pdf> Acesso em: 14/04/2028.

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LOPEZ, Felix. O carrossel burocrático dos cargos de confiança e as capacidades de planejamento das políticas públicas federais. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea. Disponível em: < http://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/2959/12/12%20-%20Felix%20Lopez%20-%20O%20carrossel%20burocrático%20do%20médio%20e%20alto%20escalão.pdf> Acesso em: 13/04/2018.

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