Pura palavra

Por Joseph Silva | 02/05/2012 | Literatura

PURA PALAVRA

Em cada orvalho uma insuportavel semente deitada no chão impuro, Lá fora o dia traz o sol de quarenta graus, para acalmar essse povo agitado. Algumas pessoas passam, observando o espinho amarelo, que se esgueira sobre o muro, vejo que ele grita por liberdade! Ao meio dia o galo canta, em uma rára sobra de mangueira, para os desendentes de escravos, é sinal de gafieira!Sim a lua à noite estará linda, e a branca terra no terreiro convida para uma ciranda. Na cabeça e no peito dos mais jovens, inumeros corações acoplados à musica que logo mais á noite derramaráo sangue da virgem.