PUNIÇÃO E O AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL

Por CLÁUDIO DE OLIVEIRA LIMA | 02/01/2011 | Psicologia

PUNIÇÃO E O AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL



A dúvida é o primeiro sinal que não estamos totalmente alienados. A dúvida é a força motivadora da nossa transformação. Viva a dúvida!!!!!!

Lá vão algumas dúvidas:

Será que o sofrimento tem poder de expiar a culpa?
Será que só somos justos, bons e merecedores, porque vivemos com o medo da punição ou somos justos, bons e merecedores, imbuídos de princípios nobres?
Será que somos maus, pecadores por natureza?
Será que é justo já nascer culpado por algo?
Será que tenho que passar a minha vida corrigindo um pecado que não cometi?
Será que o meu nascimento na Terra, só tem uma função, reconhecer e aceitar que sou pecador?
Será que Deus é tão vingativo assim?
Será,será............................................?

Existem, dentro de nós, milhares de perguntas, cujas respostas ensinadas, não satisfazem as nossas almas; como se o conhecimento, às vezes, fosse algo manipulado, tivesse uma segunda intenção.
Tenho notado no dia a dia que o medo de uma punição divina é uma constante na mente das pessoas. Vivem a vida com medo de uma punição maior. Acreditam que nasceram impuros, pecadores, com maldade e à medida que crescem, se purificam através de punições divinas, tendo na religião e em Deus os seus algozes.
O medo da punição divina tira das pessoas a capacidade de julgar, por si mesmas, os próprios atos, alienando-as. Vivem com a preocupação de não cometer nenhum pecado; em vez de terem como objetivo principal o crescimento pessoal, procuram reparar erros seculares, pois, ao nascerem, já estão carregando um fardo, o de serem descendentes de Adão e Eva.

Coitado de nós, seres humanos, nascemos com uma dívida e temos que pagá-las, no decorrer da nossa existência, aqui na Terra. Vivemos com o medo de quanto será essa nossa punição. Não é à toa que o medo é uma constante na vida das pessoas. Medo, medo, medo!

As pessoas sob tal efeito comportam-se dentro das normas. Enquadram-se na sociedade, porque sentem medo da punição social e/ou divina e não porque é direito, é fraterno, é humano. Imaginem se de repente as pessoas começassem a achar que não há punição. É preocupante essa forma de educar, em que as pessoas são boas, porque acham que estão sendo observadas.

O que será do mundo no dia que as pessoas perderem esses medos?

Segundo o autogerenciamento vivencial, a nossa evolução não pode estar fundamentada numa educação punitiva, pois continuaremos a criar cada vez mais pessoas frágeis psicologicamente, incapazes de julgar e serem responsáveis pelos seus atos e por si mesmas, vendo na autopunição (autoflagelação) uma ferramenta de purificação e evolução.

Será que para nos tornarmos melhores; teremos que nos maltratar?


Que tal mudarmos a nossa educação?

Para o autogerenciamento vivencial, não é problema de Deus, se o homem atual cultiva o mal, através de uma educação social e religiosa punitiva que realçam o mal na esperança de conquistar o bem. Temos que evitar o mal para que o bem floresça e não, somente, cultivar o bem em si mesmo.
O fato da sociedade (do autoritarismo) e da religião (perfeccionismo) não saberem ou não quererem interagir com as diferenças determina que as palavras de ordem sejam reeducar ou suprimir os que não seguem os seus dogmas, desvirtuando o conceito do homem a respeito de si, da vida e do Universo, transformando-o em um ser totalmente submisso.
Ao acreditarmos que somos maus por natureza, logo merecedores de punição, transferimos para a sociedade e para a religião todo o poder para nos corrigir.

Já pensaram sobre essa nova forma de aprisionamento. Prisão eletrônica!!!!!!

Cuidado! Essa educação punitiva, focada no mal, acaba nos condicionando a valorizá-la e buscar e ressaltar no nosso dia a dia somente os pontos negativos das nossas experiências vivenciais, tornando-nos refém dessas verdades.
Segundo o autogerenciamento vivencial uma luz brilha e sempre brilhará no interior de cada pessoa, desafiando dogmas e verdades absolutas. Acredite em você e deixe de ser produto dessa crença.
As suas atitudes e comportamentos é que constroem o coletivo.

Será que a educação punitiva é o melhor caminho para preparar o indivíduo para a obediência civil? O que vocês acham?

Lombra
Charlie Brown Jr.
Composição: Charlie Brown Jr
As noites pilotam os sonhos de quem quer ter prazer,
mas a noite meu irmão nem sempre é boa pra você!
Suas baladas pela noite traduzem suas
vontades mais extremas
Mas se tudo acontece é porque tem que acontecer porque a
importância de ampliar as idéias foi deixada prá trás
Nem tive tempo de pensar nas falhas
Eu aprendi do pior jeito à revelia da estrada
Poucos acertos muitas noites de perigo
Pela história fui salvo, mas perdi grandes amigos
Na noite tudo se pode, horas
abertas são o cenário ideal
pra quem vai na contramão
Você diz que é mafioso e que é ladrão
Faz tudo errado e os outros pagam por você meu irmão!
Você diz que é mafioso é que é ladrão
Faz tudo errado e os outros pagam por você ladrão!
Ele adorava uma arma
todo mundo ele aloprava
com seu jeito meio clépto de ser
Zé Bonitão, todo função, Rambo Vilão
Herói da gang juvenil pesadelo do Brasil
Mas se tudo acontece é porque tem que acontecer
porque a importância de ampliar as idéias
foi deixada prá trás.
Nem tive tempo de pensar nas falhas!
Eu aprendi do pior jeito à revelia na estrada
Poucos acertos, muitas noites de perigo
Pela história fui salvo, mas perdi grandes amigos
Na noite tudo se pode horas abertas são
o cenário ideal pra quem vai na contramão
Você diz que é mafioso e que é ladrão
Faz tudo errado e os outros pagam por você meu irmão!
Você diz que é mafioso e que é ladrão
Faz tudo errado e os outros pagam por você ladrão!


Acorde! O efeito borboleta, o efeito dominó nos chama a atenção que cada pessoa é responsável por si e pelos outros ao praticar um ato.


Drº Cláudio de Oliveira Lima ? psicólogo

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