Proposição ininteligível.

Por Edjar Dias de Vasconcelos | 27/12/2012 | Filosofia

Proposição ininteligível.  

Eu quero dizer a  ti algo heuristicamente.

Um imenso segredo o qual não deveria revelar.

O silencio da relatividade hilética.

O significado profundo da origem da matéria.

Hyle a teoria do princípio do nascimento do átomo.  

A metafísica da anterioridade quando nada era constituído de energia.

A heterônoma condição preexistente da relação massa e força energética.

Hilozoismo doutrina filosófica que universo inteiro foi sempre conduzido pelo princípio da vida.

O que de fato nunca foi num tempo remoto praticamente inexistente.

 Então a dúvida hiperbólica cartesiana, duvida-se de tudo, isso ao infinito, até chegar um determinado momento, que a dúvida revela o princípio da primeira certeza, que é a existência dela e do próprio pensamento.

Duvida-se penso, e se penso, existo, se tenho existência sou algo real ao mundo condizente a sua condição metafórica dos desejos libertários.

Com efeito, o homem busca condições para meditações metafísicas indecifráveis.

A hipóstase que designa uma substancia inteligível, como suporte de sujeitos acidentais.

Uma falácia como forma de transformar o sujeito do pensamento ao ato de uma condição existencial.

Então a razão de hipostasiar, representa alguma coisa ou figura como existência, o que de fato não é muito menos poderia ser pelo simples motivo.

 Como  se a realidade fosse o sujeito substancial e não a figura representativa do pensamento da sua imagem representativa.  O mundo é exatamente essa exuberante ilusão.

Então certo holismo idealista, que não considera nenhum fato isolado, motivo pelo qual nada poderá ser empírico, o método indutivo perde qualquer significação.

 Tudo  passa ter relações orgânicas complexas, na mais perfeita unidade ideológica, do ponto de vista da investigação dos fenômenos.

A hyle, palavra grega que designa matéria em profunda contradição com a forma outra palavra grega morfé, eidos, significado de um ente fenomenalmente o que representa na etimologia em nossos dias.

 O  entendimento da fenomenologia de Husserl, o que designa pura matéria formulada de sensações, abstraindo do significado profundo da razão do significado ideológico de qualquer coisa.

Husserl grande filósofo, dá uma nova intencionalidade na consciência, libertando a mesma, parcialmente do positivismo, isso por um lado, por outro do neokantismo.

Sua teoria propõe uma nova teoria da consciência, da racionalidade, com maior profundidade de domínio, a respeito de um saber amplificado, superando a lógica do positivismo.

Um novo conceito de ideologia, mais amplo que a formulação marxista, denomina sistemas de ideias ou conjuntos princípios cognitivos de valores que determinam a estrutura de visão do mundo.

Mas o seu sentido marxista a ideologia tem caráter diferente, uma epistemologia muito crítica, que destrói a imagem da sociedade liberal, particularmente do capitalismo, do modelo político atual.

Uma imagem de mundo universal distorcida, com o propósito de alienar os trabalhadores, operários com pouca cultura.

Valores ilusórios subvertem a realidade do modelo político econômico, a experiência de vida social concreta, o mundo real, dissimula a natureza da realidade prática e induz o operário a uma visão errada de tudo, como se fosse certa, porque entende tudo de forma distorcida.  

Aceita a dominação como forma de ascensão, como se pelo mesmo caminho pudesse chegar a uma situação de vida de vencedores.

A ideologia é a própria dominação, mas as pessoas não entendem desse modo, imagina que é o único sistema que poderá levar a todos num determinado momento da história a libertação de uma situação de classe explorada, esse conceito é a ilusão.

Então o mundo se completa em todas as formas de ilusões, da origem da sua matéria, a realidade das relações sociais, as formas de análises e seus entendimentos parciais a metáfora de qualquer sujeito ou objeto.

 Existe ou não um caminho, sua trajetória, seja qual for seu meio, perfaz-se pela ilusão, a tentativa premeditada do engano, onde podemos chegar ou não, sendo o propósito daqueles que organizam institucionalmente.

 Com objetivo de levarem a outros ao engano, com a finalidade de obter vantagens econômicas, exatamente por esse mecanismo cultural, fazerem as pessoas lutar pelo caminho dos vencedores, a razão da mais absoluta impossibilidade.