Projeto de Pesquisa: Educação Ambiental na contemporaneidade
Por francisco hermes batista alencar | 18/09/2020 | EducaçãoUFCG – UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
Orientador: Veneziano Guedes de Sousa Rêgo
Aluno: Francisco Hermes Batista Alencar
Disciplina: TCC (Prof. Edevaldo Silva)
Projeto de Pesquisa: Educação Ambiental na contemporaneidade
Sumário
1.Importância da educação ambiental na atualidade
2.Por que pesquisar sobre os impactos ambientais em nossos dias
3.Como elaborar políticas públicas para equilibrar a devastação ambiental
4.Meios técnico-científicos de fomentar a sustentabilidade no país
5.Promoção do bem comum através do desenvolvimento sustentável
6.Associação entre os diversos setores da sociedade
7.Fomento de ações proativas para minimizar o desmatamento
Introdução
A principal temática aqui abordada é sobre o incentivo de ações proativas na educação ambiental que devem atingir toda a população brasileira. No sentido de se fomentar uma nova consciência planetária, pois pode-se pensar globalmente e agir localmente.
Nesse sentido, quer-se responder à problemática da devastação ambiental e apresentar-se algumas hipóteses de possíveis saídas para o presente cenário de crises. Primeiramente, buscar soluções desde a união de diversos setores da sociedade civil para minimizar os impactos ambientais: Seja na diminuição ao consumismo, na separação do lixo, na busca de fontes renováveis de energia motriz.
Tem-se como objetivo geral: O fomento da reeducação ambiental em todos os setores da sociedade: Desde as escolas, universidades, empresas e setores públicos e privados. Mais especificamente objetiva-se:
-Empreender ações proativas para minimizar os impactos ambientais causados pelo atual modo de vida do ser humano;
-Diagnosticar as principais agressões ao meio ambiente e procurar soluções para as mesmas;
-Apontar saídas para o atual estado de degradação ambiental no qual a sociedade brasileira efetivamente impõe;
-Atuar efetivamente no implemento de políticas públicas favoráveis à sustentabilidade e auxílio aos que mais necessitam;
-Conjugar esforços mútuos de empresas, sociedade civil e meios políticos necessários para se recuperar as principais zonas de desmatamento e, incentivo ao reflorestamento com a criação de áreas de proteção permanente.
Ao incentivar novas políticas públicas quer-se justamente apontar um diagnóstico geral: Para minimizar as crises nas quais a humanidade está inserida desde tempos imemoráveis. Com tal justificativa ainda pretende-se melhorar a visão de mundo de muitos contemporâneos que não imaginam e nem trabalham para se deixar um futuro melhor para as gerações vindouras.
Pois, há uma concepção de certos povos indígenas que questionam: O que sobrará de subsistência ambiental para as futuras gerações famintas de água, pão, pessoas melhores e meios sustentáveis para seus contemporâneos. Assim sendo, quais saídas a atual geração poderá apontar para problemas antigos da humanidade: Sustentabilidade, menor desigualdade social, desenvolvimento técnico-científico mais elevado, políticas públicas favoráveis às minorias.
Referencial Teórico
Para essa pesquisa utilizou-se principalmente do texto-base da Carta Encíclica ‘Laudato Si’ do Papa Francisco, publicada em 2015, no sentido de chamar a atenção da humanidade para a preservação ambiental e do cuidado com a Casa-Comum, o planeta Terra.
Também se utilizou da obra do grande pensador contemporâneo Fritjof Capra, com o título de Ecologia Profunda – Um Novo Paradigma (2006). Uma obra com alguns anos de sua primeira edição, mas atual em sua crítica técnico-científica, dos costumes degradados e de uma geração marcada pelo pessimismo planetário.
Metodologia
Como principais recursos metodológicos utilizou-se da controvérsia, problema e dúvida que existe sobre a temática educação ambiental no país. Para isso foram utilizadas diversas fontes bibliográficas, ao se procurar e analisar-se as informações coletadas
Esse projeto de pesquisa quer trazer à baila uma pesquisa necessariamente bibliográfica; pois, ao tentar-se apontar saídas para tal crise ambiental notou-se quão complexa é esta problemática, uma vez que tais problemas também exigiriam respostas assertivas e objetivas.
Como autores principais metodológicos utilizou-se, primordialmente, da obra de Gil (2015); mas também Marconi (Marina de Andrade) & Lakatos (Eva Maria), em sua 7ª edição, 2010. O que julgou-se como obras principais nos avançados conhecimentos metodológicos.
Recursos necessários
Estamos abrindo este espaço de interlocução para conhecermos e divulgarmos diferentes experiências na área ambiental. Cada um à sua maneira e em seus trabalhos e projetos, assumiu o compromisso com a conservação da biodiversidade, educação ambiental, espécies em extinção, lixo, água e tantos outros temas que diversificam nossas escolhas. Como vivenciamos estas práticas? Que sentimentos e emoções elas nos provocam ou nós imprimimos nelas?
Compreendemos o meio ambiente como uma rede de relações. Assim, estamos propondo e convidando a uma reflexão sobre os desejos que nos movem, consciente ou inconscientemente. Este é o nosso(a) convidado(a) especial para esta primeira entrevista:
1) Qual foi sua experiência mais significativa na área ambiental? Por que?
2) Que balanço você faria entre sonhos e frustrações no trabalho que está realizando hoje?
3) Como você se sente em relação à esperança quando a questão ambiental ameaça a sobrevivência da humanidade?[1]
Cronograma
Nesse cronograma tem-se alguns prazos bem enxutos, ou seja, são prazos um tanto diminutos, pois supõe-se maior poder de análise de dados e concatenação de ideias na busca por soluções satisfatórias na altura e gravidade dos problemas recorrentes.
Sendo assim, o cronograma dispõe de poucos meses para dar uma resposta positiva nessa pesquisa tão ampla. Por ser ampla a pesquisa requer a necessária delimitação da temática preterida, uma vez que a mesma ao seu final deverá apontar as saídas realistas para uma problemática tão complexa assim.
Referências:
ACOT, Pascal. História da Ecologia. RJ: Ed. Campus, 2a. ed., 1990.
ACSELRAD, Henry. Sustentabilidade e Democracia. In Proposta, ano 25, n. 71, 11 - 16, 1997.
[1] Referência em pesquisas na área de educação ambiental - Link permanente: http://revistaea.org/artigo.php?idartigo=338