Projeto de intervenção: de olho na leitura e escrita das palavras

Por Elizabeth de Jesus Santana | 12/06/2017 | Educação

1. Tema: De Olho na Leitura e Escrita das Palavras.

 2. Problema:

Pode-se analisar que a leitura e a escrita tem sido algo preocupante nos dias atuais. Após a observação dos educandos de 6ª e 7ª série do Ensino Fundamental em uma escola da Rede Municipal de Educação da cidade de Nova Brasília – Ba, o que chamou bastante atenção é que muitos dos nossos discentes não procuram se conscientizar em relação a necessidade de ler e escrever corretamente.

Livro relacionado:

É importante desenvolver o gosto e o interesse pela leitura para que possa escrever corretamente e ter a habilidade de interpretar, inferir e extrapolar idéias pra tornar-se um leitor crítico e independente, preparado para o mercado de trabalho. O importante é sabermos que não adianta termos bons recursos didáticos se não dedicamos e esforçamos pra conseguir bons resultados. Os recursos não podem fazer milagres, temos que saber utilizá-los e dominá-los para chegarmos ao sucesso da leitura e escrita.

Público – Alvo

Facilitadores, equipe da secretaria, bibliotecários de uma escola pública municipal da cidade de Nova Brasília – Ba, de Ensino Fundamental; alunos 4° ciclo (6ª e 7ª série) do Ensino Fundamental e os participantes da comunidade (pais, parentes, amigos, etc.).

Justificativa 

O projeto foi criado a partir de uma observação feita em uma escola da Rede Municipal de educação da cidade de Nova Brasília – Ba, com alunos de 4° ciclo do Ensino Fundamental (6ª e 7ª série), com o objetivo de despertar o interesse desses educandos no desenvolvimento da linguagem oral e da linguagem escrita e leitura e produção de textos, colocando em prática os valores éticos, contribuições da cidadania para pensarmos como se processa o conhecimento, como ocorre o desenvolvimento humano. Escolhemos diversas técnicas para contar histórias e interpretar músicas, mostrando às crianças e jovens possibilidades que temos de apresentar nossas idéias e de ampliar seu vocabulário.

No Brasil, os valores éticos trabalhados nas escolas ainda está dentro do contexto do ensino de Língua Portuguesa, possibilitando ao educando enfrentar novas situações, que significa criar condições para que o aluno não só aprenda a conhecer, mas também aprenda a fazer, a ser e a viver junto. E que o educando tenha atitude positiva, construtiva, criativa e crítica e que o modo de ver, de viver a vida e de se expressar, descarta todo tipo de discriminação e preconceito que interferem em sua vida diária e que o interesse de saber usar os valores éticos sejam constantemente colocada em prática.

Revisão de Literatura  

A escola é responsável   pela promoção de desenvolvimento do educando, no sentido pleno da palavra. Então, sabe a ela definir-se pelo tipo de educando que deseja formar, de acordo com a sua visão de sociedade. Cabe-lhe também a incumbência de definir as mudanças que julga necessário fazer nessa sociedade, através das mãos do educando que irá formar.

As relações de poder não podem ser entre o professor que sabe tudo e o aluno que não sabe nada. A anti-sala da descoberta de como administrar as relações é conversando democraticamente com seus alunos. É, falando de aluno adultos, eles encontram meios de bular isso. Sempre quando conversam com este aluno, ver o que ele quer...

Não é fácil, mas é uma caminhada interessante e um desafio que nós, educadores,  não podemos perder. É impressionante como dentro do meio educacional as pessoas ainda batizam a Língua Portuguesa como mãe apenas dos profissionais que são graduados dentro da área de linguagem, da lingüística e da literatura. Esquecem-se que para atuar em qualquer ramo da ciência é necessário estar em comunhão com a “última flor do lírio, inculta e bela”, parafraseando o escritor Olavo Bilac em seu poema dedicado à nossa língua.

Para que possamos progredir em relação à leitura e escrita e melhoria no desempenho de nossos educandos, primeiro os profissionais da educação tem que dividir a responsabilidade de trabalhar a Língua Portuguesa com todos os colegas. Precisamos entender a importância de trabalharmos conjuntamente para obtermos bons resultados.

Ser educador hoje é mediar o conhecimento, é fazer o aluno participar do processo de construção do conhecimento, que não está pronto e acabado.

Não podemos mais ignorar a deficiência do aluno em relação à leitura, fingindo que não estamos vendo. O resultado são estudantes que avançam na série e são insuficientes na leitura. Se fizermos uma pesquisa nas escolas brasileiras, veremos que em todos os níveis há alunos com um grau de leitura defasado. E nós precisamos encarar essa realidade como nossa e de todos. Vamos diagnosticar as deficiências e saná-las. Se nosso aluno precisa ser alfabetizado, letrado, faz-se necessário que o façamos já.

Chega de usar uma venda nos olhos, vamos enxergar o que está acontecendo na leitura dos nossos educandos e trabalhar essas deficiências ao invés de ficarmos maquiando os resultados, pois cedo ou tarde eles aparecem, e o que valerá não será somente o resultado final da escola, mas principalmente a percepção de sua qualidade de ensino.

Uma das mudanças mais significativas refere-se à facilidade de acesso às novas tecnologias, que estão à disposição de crianças e jovens de praticamente todas as camadas sociais. Se orientados e acompanhados pelos pais e professores, tias habilidades podem aumentar a participação dos educandos neste novo contexto.

Na complexa sociedade atual muitas famílias tem passado para a escola, também, a responsabilidade de transmitir a seus filhos valores morais, princípios éticos e padrões de comportamento. A família e a escola devem unir esforços em busca de objetivos comuns que se resgata a responsabilidade de familiarizar na constituição do sujeito, bem como o respeito ao saber docente, que devem estar em sintonia com o progresso científico e tecnológico amplamente alcançado, e suas conseqüências.

A vida familiar e a vida escolar são simultâneos e complementares. Num clima de relação aberta e respeitosa, educadores, pais e educandos podem construir um espaço de confiança. Ler é um ato, pois, que exige esforço mental ativo. Daí a importância de o professor intervir nesse processo, orientando, incentivando, ensinando novos procedimentos que facilitem a interpretação de um texto. A prática de leitura em sala de aula, bem como contribuir com o ensino de outros procedimentos, são ações importantes para a ampliação da competência discursiva dos educandos.

Ensinar a ler passa também pela ação de despertar o gosto pela leitura que proporciona acesso ao conhecimento produzido ou em produção, prazer estético, que nos emociona, do que nos mobiliza  profundamente.

O educador faria bem, então, em ajudar o educando a construir uma representação positiva da leitura e da escrita e dos poderes que elas confere ao cidadão. E, em cada situação particular da sala de aula, deveria explicitar para os alunos os objetivos de toda atividade de leitura. A criança e o jovem que não pode reduzir a um par de olhos, de ouvidos e a uma mão que pega lápis. Ele pensa também a propósito da língua escrita e os componentes conceituais desta aprendizagem precisam ser compreendidos. (FERREIRO EMÍLIA).

Esta revisão de literatura possibilita analisarmos a perspectiva teórica de fornecer maiores subsídios para uma intervenção efetiva entre crianças e jovens. Trabalhar a leitura em todos os níveis  é possibilitar um mundo mais justo, mais consciente, mais humano e solidário.

Metodologia 

  • Resgatar a alegria de aprender por meio de atividades significativas para os educandos, criando brincadeiras, promovendo jogos, contribuindo para o desenvolvimento da expressão artística, corporal e musical deles;
  • Estimular o interesse pela leitura de livros em geral, histórias em qu adrinhos, revistas, jornais e outros tipos de publicações;
  • Promover a reflexão sobre os valores humanos, comportamentos éticos, formação do caráter, a partir de situações concretas, experiências vividas dentro e fora de sala de aula.

Recursos Humanos e Materiais: 

  • Livros didáticos;
  • Revistas e jornais;
  • Quadro de giz;
  • Micro Sistem;
  • Jogos didáticos;
  • Cartazes e dicionários;
  • Colagens e pinturas;
  • TV e Vídeo;
  • Pesquisas e experiências;
  • Dramatizações;
  • Educandos do 4° ciclo do Ensino Fundamental;
  • Educadores do 4° ciclo do Ensino Fundamental;
  • Equipe técnica e gestores da escola;
  • Pais de educandos, parentes, amigos da comunidade.

Cronograma  

Mês  
Atividades   para desenvolver
 
 
 
Junho  
  1.   
  2. Mostrar        o programa a Secretaria Municipal de Educação;
  3.   
  4. expor        o programa à diretoria e coordenação da escola a ser atendida;
  5.   
  6. montar        uma peça teatral para apresentação no centro da cidade;
  7.   
  8. envolver        no programa toda comunidade escolar – pais, filhos, educandos, etc.
 
 
 
Julho  
 
  1.   
  2. Requerer        e solicitar: Redigir pedidos de autorização para visitas a museus, à        matinha, entrevistas, etc.;
  3.   
  4. narrar        histórias: Os educandos contam histórias ou ouvidas; narram        experiências, inventadas por eles ou sugeridas por gravuras ou desenhos.        Histórias que conta fatos da sua vida diária;
  5.   
  6. contar        com ajuda de toda comunidade para o desenvolvimento do projeto.
 
 
 
 
 
Agosto  
8. Trabalhar todo o mês com os   educandos, mostrando a eles o quanto é importante falar sobre o mês de   agosto. Que no dia onze comemora o dia do estudante. E incentivá-los bastante   a continuarem estudando e não desistirem, para que no futuro alcancem seus   objetivos. E aproveitando a data vamos contar com a participação de todos os   educandos de (5ª a 8ª série), no desenvolvimento de atividades variadas de   interação social: debates, dinâmicas, trabalhar em grupo, entrevistas,  jogral, teatro, adequação de vocabulário,   músicas, etc.
  • [...]
      
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