Programas de desenvolvimento social e a crise do Brasil em 2015

Por Armando de Lima Pereira | 01/02/2016 | Política

Programas de desenvolvimento social e a crise do Brasil no atual governo.

O texto em apreço “passa uma vista” sobre uma das possíveis causas, quase não comentada. Mas, com base em um exemplo, a partir de uma pesquisa informal de campo, indica ter relação com a atual “crise do Brasil”.

[do Brasil, porque “desta vez ainda não culparam veementemente, conforme das outras vezes/crises, o exterior sendo o autor da crise].

Usando uma antiga figura do dito popular, ainda não encontraram ou ainda não identificaram o [verdadeiro] gato – ou, no caso, o tigre de grande porte que comeu o dinheiro”! Fato que sugere que o “felino” está (ria) aqui dentro, mesmo, do país! Mas ainda há controvérsia sobre a autoria/identidade do autor dos “desfalques que quebraram o Caixa do Brasil”; e que agora põe o atual governo contra o povo!

Agora, “ou o povo aceita [de volta], a CPMF; ou o governo lança mão dos fundos”! Inclusive aqueles que – no ver do autor – deveriam ser imexíveis ou estar sempre à disposição do trabalhador, que é o caso do “Fundo de garantia por Tempo de Serviço (FGTS)”! Mas – conforme [o pacotão de R$R$83 bi] recentemente anunciado pelo governo para “cobrir o rombo bilionário” – cujas evidências ainda se pode ver até agora a “ponta do iceberg”, através de Operações como a “lava-jato” a partir da Petrobrás – esse Fundo (FGTS) é um ”forte candidato a ser atacado” pela voracidade desse governo federal atual em desperdiçar ou “fazer sumir/desaparecer recursos”! E agora quer “cobrir o desfalque” nos “Recursos que agora faltam para o fomento do desenvolvimento do Brasil – ou, pelo menos não deixar parar de vez o país!

Mesmo considerando a limitação da pesquisa, com base em apenas um caso entre os muitos Programa Sociais – que segundo o “Portal Brasil (http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2014/02/cadastro-unico-atinge-marca-de-27-2-milhoes-de-familias)” são vários -  adotado pelo Governo atual - desta vez, a crise econômico-financeira no Brasil tem seu “sumidouro de recursos” - que poderiam agora suprir a Pesquisa Científica, a Saúde, (...), tem “ralos” disfarçados no meio do vasto Programa desenvolvimentista do atual Governo do Brasil

E, evidentemente, crises na economia somam-se aos flagelos históricos, por exemplo, a “burocracia” no Sistema; e multiplicam-se os “prejuízos na solução de continuidade” contra inclusive ao que mais o Brasil precisa, por exemplo, “avanços científicos” para tirar o país da histórica condição de “Brasil manufatureiro, dos royalties”.

O, outra vez o binômio “burocracia/crise”, historicamente comum nos governos no Brasil, atingem inclusive as “Entidades Meio de Pesquisas científicas”! E volta a ser apontado por cientistas brasileiros – dos “poucos que, por Providência, conseguem superar” esses cruéis obstáculos ao Desenvolvimento do país - como um dos grandes obstáculos às Pesquisas (de ponta) no Brasil!

Pena que sejam “raros (somente os que escapam a essa ‘terrível dupla (burocracia e crise)’ do Brasil), ao que indica, são [somente] esses que recebem convites de Canais de grande repercussão para expressarem tão crucial ponto crítico desse Sistema”! Porque, “[só] mais por ocasião desses ‘esparsos triunfos (de guerreiros, valentes) cientistas tais opiniões são massivamente veiculadas”! Melhor seria se tais análises fossem mais frequentemente veiculadas. O que seria uma forma de pressionar/mobilizar Governos e as Entidades Meio dessas Pesquisas a empreenderem esforços para “mudar essa triste realidade”!

Digo “triste situação no Brasil”! Porque é de tais avanços científicos que o Brasil carece para sair, enfim, da enrustida condição de “país manufatureiro, royalties” – termo este que, em inglês, veladamente obrigatória a pronúncia quando se fala de “Mercado Exterior” por aqui. [Até às vezes isso leva a pensar que tal “pronúncia obrigatória” induza a uma imagem de Exportação de primeiro mundo! Quando, de fato, pode “esconder o fato de que ‘bens do território nacional, por exemplo, as Jazidas de minério do Norte do país inclusive’ continuam sendo saqueadas, aos moldes - no fim das contas - da velha Exploração dos tempos de [Brasil] Colônia”! Realidade esta que, ao ver do autor, “persiste ou está simplesmente maquiada” por termos atuais, por exemplo exportação, royalty, (...).

Sobre o primeiro termo do binômio, a “burocracia” posso falar com base [minha Área Administração] – que “ainda não a compreendemos ao nível necessário que esta seja favorável na Administração, Governo". Embora – na entrevista que li em http://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2014/07/burocracia-faz-brasil-perder-u-150-mi-para-pesquisas-diz-especialista.html não entre no mérito específico da Burocracia, é oportuno dizer: “o que o Brasil - tal qualquer país em desenvolvimento – precisa acabar, mesmo, é com a utilização inadequada, excesso, ... de burocracia" que, desta forma, passa a ser um gargalo aos processos, inclusive os que emperram/obstruem Projetos Científicos no Brasil!

Ainda sobre a Administração – e seu maior ponto crítico, ainda, no séc. XXI, a “burocracia” -, geralmente vemos pessoas falando em “acabar com a burocracia”! Ora, “isso seria [querer] ‘acabar com uma parte da Organização Social’, inclusive Cartórios, e Outros”. Já as “Crises Econômicas” são algo bem mais complexos! Pois há fatores que poucos se atrevem a uma explicação plausível. Por exemplo:  “por que, nas crises econômicas, desaparece o dinheiro"?! Pois – incrível - “ninguém tem dinheiro na crise econômica” – excetuando a elite socioeconômica cuja nominação é ´bem conhecida, a “elite das Finanças”. Ou seja, é difícil explicar “onde está o dinheiro*”! Motivo por que a grande massa ou maioria dos mortais tem que se conformar com estrofes (de canção popular): “... o gato comeu; e, ninguém viu”! Que coisa! Diria certo personagem cômico da TV. Agora estão querendo saber se “um tríplex” pertence ao patrimônio do ex-Presidente da República! Mas – pergunto-me: “será que um (‘um’) tríplex quebraria mesmo o Caixa de uma economia do porte brasileiro"? Afinal, é “um” ou milhares de apartamentos de classe alta? Entendo que, para fazer jus a “procura do dinheiro, via patrimônio de [possíveis] suspeitos com valor suficiente para esconder o “dinheiro /desaparecido” ao ponto de “quebrar o Caixa do Brasil”, teriam que ser milhares, por exemplos, X.000 apartamentos em área nobre! Por isso, nesse caso, excepcionalmente, temos que levar a sério o riso do agora ex-presidente

Ao que consta, considerando o volume de dinheiro - da ordem de R$83.000.000,00 (oitenta e três bilhões de reais) proclamado em jornal nacional televisivo recentemente, para tirar o Brasil dessa até então não explicada depressão nos recursos para o Desenvolvimento – dinheiro que, “se os brasileiros não aceitarem, de novo, pagar a “Contribuição Provisória de Movimentações Financeiras (CPMF), deverá ser arrancado dos “Fundos”, inclusive dos nossos Recursos  - por exemplo, até o que deveria ser sagrado – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)!

No entanto, a [muito sensasionalizada pela mídia/imprensa] presunção de culpabilidade do gato - que teria “comido” o dinheiro - por tal estrago financeiro no Brasil, não deve ser levado muito a sério! Não. Não. Acho que não é o caso de acreditar em tal causalidade. Pois as causas do rombo no Caixa [do Desenvolvimento] do Brasil, pode te tido me mais sutis do que já tínhamos percebido até então!

Por exemplo, em uma pesquisa informal de campo encontrei uma das "explicações" para A Quebra do Caixa do Brasil: a “Falta de Administração de ‘Programas de inclusão social’ servem de ‘sumidouros de dinheiro ou Quebra de Caixa”!

Citando apenas um exemplo, mau, no caso, de “perda de Controle! Um Descontrole, Ad-administração (ou “administração às avessas”) em um desses Programas: “numa região ribeirinha, fiquei impressionado com o ‘patrimônio’ de pescadores! Pensei: mas, “são pescadores, de fato”?! Então, fui ao mercado daquela área geográfica me perguntando “será que peixe, aqui é muito caro? Mas, ao chegar nas vendas, não vi o que seria “peixes de ouro”! Mas, ouvi a seguinte frase “aqui pescadores são poucos. Mas, ‘todos são cadastrados (beneficiados)”! Ao que me veio a pergunta: “quem pagará a Conta por certas pretensas formas de inclusão social sem Administração”?

E, nem demorou muito, a mesma pergunta chegou, rápido, para a maioria! E, bastou apenas alguns meses - nem deu tempo de estudar o “por que”, essa Crise veio [a jato]! E, agora, quem poderá repor os Recursos desviados (por péssima administração de Programas sociais)? Seria os Fundos, de trabalhadores, inclusive?! Ai dos nossos Fundos - de árduas labutas, décadas, p/ex., o FGTS! Mais – uma pergunta que não deve calar: “isso não se constitui mais um [novo] crime do atual governo? Se mexer em Fundo de trabalhadores, por exemplo, o FGTS?

A “Fatura” - anunciada desde o início da primeira década do séc. XXI! – “Já está, outra vez, nas mãos do ‘povo”, para ‘pagar”! O único diferencial é que agora – até lembrei-me do Programa de TV, antigo (Viva o Gordo), satirizando reunião Plenária democrática na Grécia Antiga! – a participação do povo veio em forma de “convite confeitado” de democracia! Cobertura esta que não é suficiente para encobrir o “tom ameaçador” dirigido ao povo: “pensem bem”! Ou seja, “se não aceitarem, de volta a CPMF ..., pagarão a Conta, de qualquer forma”! O mesmo “carinhoso convite à ‘CPMF’, de fato sentencia: ‘paguem o Prejuízo [que Quebrou o Caixa do Brasil”]!

Duro é admitir que entre outros vilões – creia se puder! – está a “Inclusão social sem Administração”. Isto caracteriza uma “triste – e real – conclusão”!

Não vejo comentários na rede social que lancem vista sobre esse processo. Mas, “em campo”, podemos constatar tal fato.

De fato, “quem desfalcou os Recursos financeiros do Brasil não é apenas um gato” – que teria “comido” o dinheiro! Se tratar de “felino”, então foi do porte de um “tigre de grande porte”! Mas, faz sentido "ainda estarem procurando” o real culpado por essa crise – que, desta vez é brasileiríssima! – porque “só agora começam a surgir as primeiras reais pesquisas” sobre “o que aconteceu com o dinheiro do Brasil”! E, com base nessa minha experiência até posso sugerir que os investigadores não ficassem procurando “gatinhos”. Estes vão continuar rindo da polícia! Então, se quiserem saber “o que levou, onde está o dinheiro”, senhores (investigadores) “tem que sair a campo para descobrir! Pois ainda tem que “comprovar” a real causa ou “o culpado” dessa Crise do Brasil!

*nos poucos momentos [de calma] que a atual situação econômico-financeira nos permite, consola-me que “elaborei, em 2014, um texto – que chamo ‘ensaio’ – para TCC na Federal, intitulado: “A Administração Financeira: Impactos na realidade socioeconômica”, com base em Autores (Analistas, Escritores, clássicos e atuais), sobre “onde está ou aonde vai parar o dinheiro” nas Crises econômico-financeiras”!

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