Processos sobre a mesa

Já parecia que o arbitro iria encerrar o jogo quando, aos 48 minutos da etapa final, um jogador é inscrito na base da pressão, desrespeitando todo o banco de reservas, entra e faz o gol.

Boa essa narração, mas se trata justamente do nosso combalido e transparente STF, o grande Olimpo que está ai para nos defender e nos representar, com a morte repentina do Teori o falecido ministro com cara de professor de Português de ensino médio relator da lava jato, que de jato só tem as solturas de políticos e empresários, na segunda turma, onde estão os sorteados para a lava jato, Toffoli que foi capa da veja, Lewandowski que teve aquela cena toda no processo de impeachment, Gilmar Mendes que mais parece acessor de imprensa do judiciário ou aquele ator que fazia o deputado na praça e nossa e Celso de Melo, toda essa turma ai de acordo com o levantamento do jornal da band, tem em torno de 3mil e pouco processos para ser julgados/pedidos de vista e o relator escolhido o ilustre Fachin, tem quase 5 mil processos em sua mesa,  surgir uma duvida, a justiça demora muito ou somos uma país da judicialização?

Como um juiz com mais de 4 mil processos, vai se dedicar a um em questão? Ou em uma operação? Não sei, só sei que foi assim, já dizia o poeta de filme, xicó de alto da compadecida, a forma como a justiça é feita no Brasil da vergonha, vergonha no ato da audiência o juiz pede vistas do processo, por que o mesmo não fez isso antes? Sobre aquela briga de punir juízes, na faculdade me amarraram e me deram uma surra com espada de são Jorge, quando defendi que deveriam punir juízes, se eu deixar acumular serviço sou demitido, se um juiz acumular processo, o que ocorre, nada, só saem de férias, recesso, ajuda de farmácia, ajuda de ir ao bar, ajuda de internet, são tantos penduricalho, que parece meu guarda-roupas, um cabide para 8 blusas.

Só para finalizar,  não tem como finalizar, com tantas fases da lava jato, que mais parece aqueles mini-games dos idos anos 90, que existiam fases até 40, mas não tinha nada de novo, uma pena que Youssef, Costa, Duque, entre outros vão ficar soltos ou permanecer assim.