Princípios básicos da administração

Por KELLITA DE MENEZES GONCALVES | 03/05/2017 | Adm

Este Projeto de pesquisa pretende abordar o estudo sobre o tema os princípios básicos da organização, com base nos estudos de Chiavenato (1997, p. 337) que diz “[...] a organização consiste em um conjunto de posições funcionais e hierárquicas, conjunto este orientado para o objetivo econômico de produzir bens e serviços”, assim sendo é importante conhecer os princípios fundamentais em uma organização formal.

Dentro desta expectativa, elaborou-se o problema com a finalidade de demonstrar a seguinte questão: quais esses princípios básicos, esta pesquisa pretende mostrar também a importância de cada uma das etapas para se atingir um bom desempenho em uma organização?

Dentro desse raciocínio faz-se interessante saber que como hipótese entende-se que o objetivo de toda organização é produzir algo, seja ele bens ou serviços, e é necessário que haja, por parte de seus colaboradores, conhecimento e consciência de seu papel dentro da mesma.

Nesta direção, torna-se necessário definir como objetivo geral investigar e analisar  a explicação de cada um dos princípios fundamentais da organização.

Já os objetivos específicos se pautarão em demonstrar que cada um dos princípios básicos se relaciona entre si, e afiançar que todos eles são ligados a divisão do trabalho.

                   Justifica-se socialmente conhecer tais princípios, pois os mesmos servem de base para toda e qualquer organização, pois independente de qual setor ou ramo de atuação todas estão sujeitas aos princípios destas teorias.

Justifica-se cientificamente, que ao comunicar este trabalho, faz-se necessário pois com a analise de varias obras de diversos autores chega se ao aperfeiçoamento das teoria a respeito do assunto. 

 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA  

A organização é formada por um conjunto de funções e ordens hierárquicas, com o objetivo econômico de produzir algo, seja bem ou serviço, tal afirmação é baseada nas idéias de Chiavenato (1997, p. 237). Sendo assim, ele apresenta como os princípios fundamentais em uma organização os seguintes termos: divisão do trabalho, especialização, hierarquia e distribuição de autoridade e de responsabilidade.

Também pode ser conceituado por Fayol que expõe que se “o trabalho é separado em tarefas básicas e dividido entre trabalhadores individuais ou grupos de trabalho que se podem especializar numa tarefa especifica, levando a especialização do trabalho” (MONTANA, CHARNOV. 1998,  p. 15).

Segundo Chiavenato (1997, p. 238) a aceitação e divulgação da divisão do trabalho trouxeram aspectos positivos sendo eles a facilitação das atividades dos operários e consequentemente do pessoal de nível superior, maior especialização e conhecimento das tarefas e com isso o melhor aproveitamento do trabalho especializado por meio da departamentalização.

Chiavenato (1997, p. 238) mostra ainda as conseqüências que a divisão de trabalho trouxe à curto prazo foram: “maior produtividade e melhor rendimento do pessoal envolvido; maior eficiência da organização, como resultante do item anterior; redução dos custos de produção, principalmente os de mão-de-obra e de materiais diretos.”

Devido a tais mudanças a organização precisou se desdobrar em três níveis administrativos, sendo esses necessários para dirigir a execução de tarefas e operações: Chiavenato (1997, p. 239) expõe que “o nível institucional, composto dos dirigentes e diretores da organização; o nível intermediário, ou nível do meio do campo, composto dos gerentes; o nível operacional, composto dos supervisores que administram a execução das tarefas e operações da empresa”.

Como consequência da divisão do trabalho surgiu à especialização, onde cada colaborador ou equipe possui funções e tarefas específicas.

Com as varias funções que surgem com a especialização Chiavenato (1997) explica que se necessita também de uma estrutura hierárquica para assim dirigir as operações, o chamado principio da hierarquia ou principio escalar, onde a organização é dividida em níveis de autoridade, essa por sua vez se distingue por três características:

  1. Autoridade é alocada em posições da organização e não em pessoas. Os administradores têm autoridade devido as posições que ocupam. Outros administradores nas mesmas posições têm a mesma autoridade.
  2. Autoridade é aceita pelos subordinados.Os subordinados aceitam a autoridade dos superiores porque acreditam que eles têm o direito legítimo, transmitido pela organização de dar ordens e esperar seu cumprimento.
  3. A autoridade flui abaixo através da hierarquia verticalizada. A autoridade flui do topo até a base da organização e as posições do topo têm mais autoridade do que as posições de base. (DAFT, 1992, p. 387-388 apud CHIAVENATO, 1997, p.240.)

 

A hierarquia nada mais é do que a distribuição de autoridade e de responsabilidade entre os níveis da organização, Weber define como dominação ou autoridade, a possibilidade de haver obediência dentro de um grupo determinado (MAX WEBER, 1992, p. 172-178 e 716-732 apud MAXIMIANO, 1997, p. 35.)

Chiavenato (1997 p. 240-241) fala ainda sobre a responsabilidade, sendo esta “o outro lado da moeda. Significa o dever de desempenhar a tarefa ou atividade para qual a pessoa foi designada.” Sendo que o grau de autoridade está ligado proporcionalmente ao grau de responsabilidade assumida pela pessoa.