Principais usos, efeitos adversos e toxicológicos de espécies de babosa (Aloe spp.)

Por Silvia Leiko Nishimori | 18/11/2011 | Saúde

RESUMO
O Aloe é uma planta histórica e é conhecida por suas características medicinais. Ela é conhecida no Brasil como Babosa, possui mais de 380 espécies no mundo, sendo uma planta xerófita que se adaptou muito bem ao clima do Brasil. Suas folhas são carnudas e suculentas, onde é armazenado um suco viscoso, amarelo e amargo. Ela é composta por vitaminas, polissacarídeos, antraquinonas, aloe emodina, lignina, acemannam, entre outros. E sua ação é antioxidante, cicatrizante, antibactericida, antiviral, laxativa, penetração de substâncias na pele, manter a integridade imunológica, e outras mais. Esta planta é muito citada por ser utilizada como agente embelezador, protetor e curativo da epiderme, além de ser utilizada para tratamento contra o câncer, diabetes e AIDS. O seu uso oral não é muito recomendado, pois pode causar efeito adverso com ação laxativa, este sendo o mais conhecido. Muitos autores citam que a Babosa não é tóxica, porém alguns de seus compostos são assim considerados. Entretanto, como são encontrados em quantidades pequenas, não fazem mal ao organismo. A Babosa é muito conhecida pelas suas características medicinais, sendo utilizada popularmente desde os tempos mais remotos até os dias atuais. Ela é uma planta muito complexa, contendo muitos compostos ativos, dando a característica de poder curativo que ela nos oferece. Há efeitos colaterais se grandes quantidades de Babosa forem ingeridos. Além disso, estudos de toxicidade comprovaram que há componentes tóxicos, mas que o grau de toxicidade é mínimo pela quantidade pequena existente em sua composição. O mercado de seus produtos está em expansão, devido às pesquisas científicas e aos produtos desenvolvidos na indústria farmacêutica e cosmética, sendo seu uso cada vez mais reconhecido mundialmente.
Palavras-chave: Babosa; características medicinais; efeito adverso; toxicidade.