Primeiras discussões sobre: A influência da lógica capitalista nas festas de Santos Católicos

Por Djalma Vieira Bezerra | 26/07/2012 | Sociedade

PRIMEIRAS DISCUSSÕES SOBRE: A influência da lógica capitalista nas festas de santos católicos: N.Sra da Abadia, em Romaria –MG., e N.Sra do Rosário e São Benedito em Uberlândia em MG.

         Djalma Vieira Bezerra

 Licenciado em Geografia pelo Centro Universitário do Triângulo – UNITRI –  Pós-graduado em Ciências da Religião pela Faculdade Católica de Uberlândia - Professor da Rede Estadual na Escola Estadual Maria da Conceição B. Souza. Aluno Especial do Mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Uberlândia.  Email: djalmabez@hotmail.com

RESUMO: O presente artigo tem como objetivo discutir as festas religiosas dos santos católicos N.Sra Abadia, N. Sra. do Rosário e São Benedito, que ocorreram em Uberlândia e na cidade de Romaria, Minas Gerais. Nessa pesquisa utilizou-se o método de abordagem qualitativa e a coleta de dados foi feita pelo método da observação. A pesquisa busca compreender a presença do comércio e sua relação com a crença religiosa. O estudo confirma que em uma sociedade na qual a situação econômica das pessoas não é a desejada, a criatividade para manter a subsistência explora a fé do outro. A complexidade entre a lógica capitalista e a fé religiosa, nos mostra que o sagrado e o profano às vezes se confundem.

 PALAVRA-CHAVE:  espaço; sagrado; profano.

DISCUSSIONS ON FIRST: The influence of the capitalist logic of Catholic saints feasts, Our Lady's Abbey in Pilgrimage-MG., And Our Lady of the Rosary and Saint Benedict in Uberlândia in Minas Gerais.

 

ABSTRACT: This article aims to discuss the religious festivals of Our Lady Catholic saints Abbey, N. Mrs. del Rosario and San Benedito, which occurred in the city of Uberlândia and Pilgrimage, Minas Gerais. In this study we used the method of approach and qualitative data collection was done by the method of observation. The research seeks to understand the presence of trade and its relation to religious belief. The study confirms that in a society where the economic situation of the people is not desired, the creativity to keep the livelihood explores another's faith. The complexity of the capitalist logic and religious faith, shows us that the sacred and the profane are sometimes mistaken.

  KEYWORD: space, sacred, profane.

 

Introdução

O que a religião interpreta como Deus, seus críticos interpretam como ilusão. O que a religião interpreta como escritura sagrada, os críticos interpretam como traduções divinamente ordenadas, os críticos interpretam como sistema de repressão e dominação. O que a religião interpreta como liberdade, os críticos interpretam como falsa segurança (PADEN, 2001, p.37).

            O trabalho informal, (atividade por conta própria, autônomo, sem vínculo empregatício, na qual o trabalhador não tem direitos trabalhistas), que atingiu as camadas de baixa renda tem suas raízes muito antes da primeira revolução industrial na Europa. Onde as primeiras civilizações, também viveram grandes aventuras que foram as invasões. Dependiam das montarias, das boas armaduras e espadas resistentes para dominar o inimigo em combate.

            Todo esse equipamento bélico, incluindo as ferraduras dos animais era manualmente fabricado por artesãos que normalmente se estabeleciam dentro dos muros dos castelos para atender a todos que precisasse de seus feitos.

            As peças, apesar de serem feitas manualmente, levavam em seu cunho o símbolo do reino a que pertenciam.  Gil Filho (2004), diz que os símbolos são elos que nos une ao ser amado e a obra de arte nos relaciona com Deus.             Embora esses símbolos não fossem a representação de Deus, representavam uma unidade real e eram amados e respeitados com devoção e louvor.

            Ao vestir sua armadura o guerreiro medieval estava disposto a derramar o seu sangue para honrar o símbolo que carregava em seu escudo.

            Depois de iniciada a batalha, após alguns embates, o campo de guerra tornava-se uma carnificina. Um ato de dor e violência abominável aos olhos de Deus. Um afronta ao mandamento do Criador: “Não matarás”. Um ato profano cometido pela humanidade.

            Mas as guerras, mesmo tendo como principal finalidade o poder pela ampliação territorial, quando os guerreiros eram imolados, o sangue que manchava as espadas dos adversários, criava um momento sagrado.

            Todo sacrifício era feito para que seu reino fosse vencedor. E o vencedor, como em um rito sagrado erguia sua bandeira em sinal que o sacrifício fora abençoado. Este momento é comparado aos ritos contemporâneos que segundo Pereira (2004), durante uma festa carnavalesca, o músico derrama seu suor para a sua escola ser a campeã. O colorido das roupas, as alegorias, as evoluções sincronizadas fazem a multidão saudar aquele momento em que os corações são atravessados por um sentimento inexplicável de alegria e prazer.

            Outro momento simbólico é quando o sacerdote ergue os braços e proclama a eucaristia representando o sacrifício de Cristo, oferecendo seu corpo e sangue para salvar a humanidade.      Segundo Silva (2004), a arte de representar o sagrado permite estabelecer uma relação com o transcendente, tornando real o mundo espiritual.

            Vemos aqui, que a religião fortalece a arte que teve início na era medieval. O artesão de hoje esculpe em madeira, modela o gesso, desenha o tecido e também faz a sua arte no bronze como era usado nas armaduras dos guerreiros. O que mudou foi à finalidade e o modo de adoração. A arte santa é usada para ganhar o sustento da família.

            A alta taxa de desemprego que se acumula ao longo dos anos, gerada pela falta de qualificação de mão de obras, ou pela pouca oferta de empregos, aliada aos baixos salários pagos pelos patrões, tem contribuído para o fomento do trabalho autônomo.  

            Sobre a acumulação de capital como empreendimento lucrativo, as indústrias são as que mais exploram o ramo de imagens religiosas com as montagens de crucifixos, medalhinhas, quadros, presépios natalinos, santos e outros símbolos religiosos, apostando sempre e cada vez mais na crescente fé do povo.

            Para Vidal (2004), as obras de arte são como réplicas vivas de seres sobrenaturais.

            Esses artigos são oferecidos às pessoas sem nenhum sentimento religioso por parte da maioria dos comerciantes nas barracas que lotam terrenos próximos às festas santeiras.

            As festas religiosas atraem uma grande multidão de fiéis, juntamente com estes um grande número de pedintes que exploram o sentimento de piedade dos transeuntes, e os comerciantes que se valem da arte como meio de obter lucro. As peças são o resultado da produção em série nas indústrias e revendidas pelos barraqueiros que engrossam as estatísticas do trabalho informal.

Tudo que é belo faz-nos lembrar de preciosos momentos passados, que com alguém, tenhamos compartilhado. A obra de arte faz emergir essas lembranças. Uma canção, um poema, um quadro, podem tornar-se símbolos através dos quais vivemos uma ausência significativa. (GIL FILHO, 2004, p.12).

 

                Para os críticos a profanização está diretamente ligada a venda de imagens e da adoração como se a mesma peça estática fosse à semelhança de Deus. Algumas pessoas adoram as imagens como se elas pudessem lhes transmitir energias para resolver seus problemas pessoais.

                        Segundo Pereira (2004), as festas dos santos são utilizadas para fins lucrativos, em local onde as pessoas cumprem suas devoções e adquirem objetos sagrados.       Essa é a lógica do mercado capitalista, valer-se de um momento sagrado, para aumentar seu faturamento.

            Todo ano e sempre nas mesmas datas, os rituais são relembrados por meio da arte nas mais variadas formas.  São as danças desenvolvidas pelos festejos da cultura africana, os folguedos realizados nas festas juninas, as folias de rei que pelas cantorias transformam o cenário comum em saudação e agradecimento a Deus. Observamos aqui que o ato de louvar, requer por parte dos fiéis uma “dose” de alegria. E esta, é manifestada pelo uso de indumentárias que expresse o tempo histórico e o lugar. Sendo assim, as várias culturas, manifestam a fé através das mais variadas representações religiosas.

Para Nunes Filho (2004), “a religião e a arte, são como o ar que respiramos” e Fernandes (2000), explica que: “essa premissa teórica é levantada pela antropologia filosófica no sentido de resgatar no homem a sua dimensão religiosa, pois sem ela ele não é pleno, não é completo”. (FERNANDES, 2000 p.26).

                                                       

2.1 Sítios sagrado de Nossa Senhora da Abadia – MG.

            Para entender a relação entre o comércio e as festas religiosas, antes foi necessário conhecer um pouco da história do lugar. A festa católica de Nossa Senhora da Abadia é realizada todos os anos na pequena cidade de Romaria no dia 15 de agosto. Romaria, de acordo com o IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, esta geograficamente situada na Latitude 18°56’15”S e Longitude 47°36’45”W. Ocupa uma área de 407,557Km², sua população absoluta em 2010 é de 3.596 habitantes. Romaria também ficou conhecida pelo apelido de “Água Suja”, codinome usado desde 1867, por causa de um córrego, onde os garimpeiros se aventuravam em busca de riquezas. Seus primeiros habitantes devotos de Nossa Senhora deslocavam-se para Goiás onde faziam suas homenagens a Nossa Senhora da Abadia.

Centro de peregrinação há 130 anos, o santuário de Nossa Senhora da Abadia da Água Suja é o núcleo mais importante do catolicismo na região do Triângulo Mineiro e Alto do Paranaíba. Esse destaque da vida religiosa regional teve início na década de 70, com a adoção das diretrizes católicas propostas pelo Concílio Vaticano II, que valorizaram a religiosidade popular. (João Marcos Alem) [1]

 

 

Foto 1[2]

 

Foto 2 [3]

 

            No período que acontece a festa, essa população chega a 300 mil fiéis que movimentam as pacatas ruas da pequena cidade. Durante todo dia, a Igreja permanece sempre cheia de fiéis, enquanto do lado de fora a todo instante as pessoas chegam em pequenos grupos. Algumas peregrinam durante dias até a cidade como forma de pagamento de uma promessa por uma graça alcançada ou apenas querem conhecer a Igreja que é símbolo para os romeiros.

Da pequena cidade, são aproveitados todos os espaços como as calçadas, onde os ambulantes, e lojistas fazem exposições de mercadorias, como mostra a foto abaixo. São imagens de santos (as), a espera dos fieis compradores.

 

Foto 3  Romaria (Água Suja) MG(14/08/2011) – Foto feita pelo pesquisador. – Exposição de imagens de Santos.

 

                        As ruas ficam repletas de barracas dos ambulantes que comercializam todos os tipos de mercadorias. O comércio de serviços é praticado por quase toda a população local. Algumas residências são transformadas em pequenos restaurantes e os espaços vazios como os terrenos baldios, viram estacionamentos. Alguns moradores alugam seus banheiros para a higiene pessoal dos romeiros, cobrando valores que variam em entre três e cinco reais. 

            Na praça em frente à Igreja, as pessoas se aglomeram. São fiéis que chegam, e em fila sobem as escadarias da Igreja para agradecer aos pés da Santa, por uma graça recebida.  Muitos sobem os degraus ajoelhados, para pagar suas promessas, feita a Nossa Senhora da Abadia.

            No interior da Igreja, os romeiros visitam o salão onde é depositado réplicas do corpo humano feitas em cera, argila e até em madeira. São órgãos que estavam doentes, muitos desenganados pelos médicos, mais que o doente ou ente querido fez uma promessa para Nossa Senhora da Abadia e recebeu a cura. Recebida a graça, a pessoa faz ou mandam fazer uma cópia da parte do corpo que estava doente e deixa na Igreja como agradecimento pela cura obtida.

           

 

Foto 4 - Romaria(Água Suja) MG(14/08/2011) – Foto feita pelo pesquisador. Entrada para a Igreja.

 

 

 

2.2 Os Congos

            A festa dos Congos, observada em Uberlândia representa uma tradição da cultura africana que homenageia ao mesmo tempo São Benedito e Nossa Senhora do Rosário.

 

A Igreja do Rosário se constitui referência para a cultura local não só porque abriga a Festa em Louvor a Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, mas, também, por ser o prédio religioso mais antigo no espaço urbano de Uberlândia. (...) Anualmente é celebrada a Festa do Congado, que reúne centenas de membros da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário. Nesses dias, as imagens de São Benedito e de Nossa Senhora do Rosário são preparadas em seus andores para que possam abençoar a festa. Essa festa é uma das mais representativas da cultura afrodescendente de Uberlândia, MG.[4]

 

 

 

 

 Mapa do centro da cidade de Uberlândia com destaque da Pça Rui Barbosa. [5]

 

            Conta à história, que são Benedito era filho de escravos trazidos da Etiópia (África) para a Sicília na Itália. De acordo com Pereira (2003),” São Benedito nasceu no ano de 1526. Por sua força de caráter e fé e o temor a Deus, viveu segundo os princípios de São Francisco de Assis. Passou parte de sua vida servindo aos mais humildes. O povo de Palermo o venerou quando morreu no dia 4 de outubro de 1589. São Benedito é venerado na Europa, África e América, especial protetor dos escravos e povos de cor”. No Brasil sua festa é realizada no dia 5 de outubro.

 Nossa Senhora do Rosário apareceu para São Domingos de Gusmão em 1208, e indicou-lhe o rosário como potente arma para a conversão da fé das pessoas.[6] No Brasil os negros escravos colhiam contas (sementes) de plantas silvestres para confeccionar os rosários. Fazia-se um furo nas contas e passava um pedaço de cordão que formava um rosário de contas.

            De acordo com Nunes Filho (2006), o espaço religioso confunde-se com o espaço geográfico e que o espaço torna-se sagrado a partir do olhar de cada um que passa por ali ou que ali permanece.

            O espaço comum, as ruas e praças, são transformados em espaços sagrados. Para Cândido (2004), o sagrado assim como o profano transcende. O sagrado é a própria hierofania, pois nada deixa de ser o que é. Apenas é percebido de modo diferente. O sagrado é algo que independe da religião.

            Segundo Gil Filho (2006), as transformações das coisas não se dão apenas por fenômenos naturais. O homem também tem o poder de modificá-las.

            Durante a festa de Congados fica difícil o corpo se aquietar diante do ensurdecedor toque dos tambores. Nas calçadas as pessoas acabam por entrar no ritmo do batuque.

 

Foto 5   feita pelo pesquisador - Uberlândia- MG outubro/2010 – Festa de Congada, mostra os ambulantes comercializando suas mercadorias.

 

            Os ambulantes também presentes durante a festa expõem suas garrafas de cachaça, latinhas de cervejas entre os refrigerantes e brinquedos para crianças. Nas calçadas e ruas, as bancas dos camelos ganham os espaços que era dos transeuntes. Nelas são expostas as mercadorias que são oferecidas às pessoas que vão à festa. Essa exposição é visível no entorno da Praça Rui Barbosa, e no trecho central da Avenida Floriano Peixoto, principal trajeto dos ternos de congados.

            Para muitos um grande momento em que os agentes comerciais transformam a festa em espetáculo lucrativo. Movidos pela necessidade de sobrevivência, que os influencia ao lucro, transformando a área próxima a Igreja em um mercado.

            Enquanto isso na Avenida Floriano Peixoto, os ternos (como são chamados os congos), vão chegando à porta da Igreja, para a entrega da bandeira de São Benedito e de Nossa Senhora do Rosário.  O nome de um terno pode estar representado em uma cor, como a “Camisa Verde”. Também pode ser o nome de um santo ou até mesmo um metal. O terno é liderado pelo rei. Que em outros momentos é apenas um homem simples que passa a ter seu momento de majestade e sublimação, seguido por um grupo de moças que levam a bandeira com as imagens da Santa e do Santo.

Não só de aspectos físicos se constitui a cultura de um povo. Há muito mais contido nas tradições, no folclore, nos saberes, nas línguas nas festas e em diversos outros aspectos e manifestações, transmitidos oral ou gestualmente, recriados coletivamente e modificados ao longo do tempo. A essa proporção intangível da herança cultural dos povos, dá-se o nome de patrimônio cultural imaterial.[7]

 

 

Foto feita pelo pesquisador - Uberlândia- MG outubro/2010 – Festa de Congada – Momento em que se trança a fita no mastro que segura a imagem de N. Senhora do Rosário.

 

                 A bandeira é deixada no altar ao som dos tambores e atabaques e da cantoria dos integrantes de cada terno. 

            Para algumas pessoas a cerimônia religiosa dessa festa representa apenas o folclore que não pode ser esquecido. Para outros, especialmente aqueles que não têm um emprego fixo, o “ganha pão”. A festa é um ato místico com disciplina cujas regras dão estímulos à produção artística, literário e pedagógico. Em meio às solenidades religiosas seja qual for à crença, as pessoas experimentam como diz Sung (2005), o amor, a amizade, a solidariedade e a esperança, como momentos de experiência que envolve nossa condição humana.

            Nesse ir e vir, Libanio (2004), acredita que é preciso que haja a manifestação do mistério para transformar os lugares comuns em lugares sagrados.

 

 

Considerações finais

Geograficamente aprendemos que o espaço de uma praça, avenida ou prédios onde simplesmente usamos para descansar, passear ou tratar assuntos importantes, também esse espaço é transformado em lugar do sagrado e do profano.

            Há uma mistura das ações humanas que busca atender suas necessidades básicas de sobrevivência, e é causa para agradecimento a Deus. É preciso considerar que apesar da presença dos homens nas mais diversas lutas, também eles se alegram enquanto cantam, tocam seus instrumentos e alegram aos que os assistem. O profano também semeia alegria em alguns corações.

            Por fim todos agradecem a Deus. Por serem vitoriosos de suas lutas, por desfilarem na avenida, por terem que fazer peregrinações em nome da fé. E é pela graça que homens e mulheres esperam que aconteçam todos os anos as festas religiosas para assim poderem agradecidos louvar às bênçãos recebidas e as que esperam receber.

Os fiéis após cumprirem suas devoções, festejam seus santos com orações de agradecimento, ficam livres novamente para a festa do corpo que é a alegria carnal.

            Diante do assunto abordado, se espera que o objeto de estudo aqui escolhido tenha sido claro e que venha servir de parâmetro para que outras pessoas possam manifestar o interesse no estudo das religiões e ou as formas de exploração, tendo em vista que são várias as vias que se pode  usar para interpretação dos fatos. Há uma grande carência de informações sobre festas religiosas que pode ser enriquecida a cada ano por novas pesquisas que contribuirão não somente para a história religiosa como para o acervo histórico do lugar.

Referências

ALEM, João Marcos. (Artigo) Travessia: a instituição imaginária da peregrinação a Romaria-MG. P.2 -2001.

CÂNDIDO, Viviane Cristina. O sagrado como alicerce de um ensino religioso transreligioso, Diálogo – nr 34-pp.12-16 – maio/2004.

FERNANDES, Maria Madalena S. – Afinal o que é o ensino religioso? : sua identidade própria em contraste com a catequese – São Paulo – Paulus, 2000.

GIL FILHO, Sylvio Fausto – O Sagrado: Essência do fenômeno religioso -         Diálogo – nr 34 –pp.24-28 – maio/2004.

LIBANIO, João Batista. Entre o sagrado e a experiência cristã.  – Diálogo – nr. 34 – pp.24-28 – maio/2004.

NUNES FILHO, Nabor. Arte. A religião de corpo inteiro. Diálogo – nr 33 – PP.8-13 –fevereiro/2004.

PADEN, William E. – Interpretando o Sagrado – Modos de conceber a religião. São Paulo – Paulinas – 2001.

PEREIRA, Ademir; LOPES B. Iranildo. Devocionario e novena de SÃO BENEDITO – Edições Loyola. São Paulo, Brasil. 2003.

PEREIRA, Edimilson de Almeida – Elos do carnaval – Celebração – Diálogo nr 33 – PP. 44-47 – fevereiro/2004.

SILVA, Yvone Maria de Campos Teixeira – Arte e Religião – Diálogo – PP. 36-39 – fevereiro/2004.

SUNG, Jung Mo – Ética e religião – Diálogo – nr 39 – PP. 23-27 – agosto/2005.

VIDAL, Lux – O belo e o invisível – Diálogo – nr 33 – PP.14-18 –fevereiro/2004.



[1]  Professor de Sociologia e Antropologia do Departamento de Ciências Sociais da Faculdade de Artes, Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal de Uberlândia (FAFCS/UFU).

[2] IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

[3] Fonte: HTTP:/WWW.panoramio.com.photo25669143?source=wapireferrer=kh.google.com 

[4] http://www.uberlandia.mg.gov.br/?pagina=Conteudo&id=415

[5] https://maps.google.com.br/maps 

[7] Secom PMU, resumo extraídos das fichas de Inventário de Proteção do Acervo Cultural de Uberlândia, elaborados pela cientista social Fabíola Benfica Marra reunidas na publicação "O Congado em Uberlândia - Fé, Tradição e Resistência" realizado pela Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito.