Primavera Árabe no STF

Por henrique barsali | 08/02/2017 | Política

Em maio de 2009, a revista britânica The Economist classificou o STF como "o tribunal mais sobrecarregado do mundo, graças a uma infinidade de direitos e privilégios entrincheirados na Constituição nacional de 1988 (...) (wikipedia)

Com a vaga repentina no STF, alguns nomes começam a ventilar para suceder a vaga que já foi de Teori, dois em questões que mais parecem popstar do que um juiz ortodoxo, Juiz Sergio Moro, aquele bacana que usa sempre ternos pretos, lembrando os agentes do filme MIB- Homens de Preto, que mandou prender Eike, Cabral, Cunha, que tirou fotos com Doria, Aécio e que foi o juiz do Banestado, o mesmo juiz que  deu algumas penas bem duras, para empresários, Youssef viver em seu condomínio no Morumbi, o Severó viver em sua mansão na região serrana Fluminense localizada em Itaipava, que vai soltar brevemente o Marcelo Odebrecht, que sistematicamente soltar empresários e quer encarcerar agentes públicos e absolvendo os empresários.

Alexandre de Moraes aquele carequinha que sempre acompanha o Temer, que teve o nome ligado em empresas que lavava dinheiro do PCC, de acordo com o jornal O Estadão, que disse que iria acabar com a droga no continente americano, que foi flagrado em um comício politico dando pistas sobre a operação e prisão da lava jato, que na atual crise carcerária não tomou a frente de nada, delegou os problemas para os estados.

Como é as escolhas para vagas do STF, é algo bem fechado, parece o final do desenho caverna do dragão, ninguém viu, mas imagina como é, um presidente arrolado em processos, vai indicar o julgador dos seus processos, parece algo bem surreal, mas assim funciona o preenchimento da vaga do STF, um tribunal inchado, elitista e fora da realidade de um cidadão comum, o funcionamento do mesmo é difícil de entender, existem casos que beiram anos para ser julgados ou analisados, um tribunal que era para ser o espelho para as de mais comarcas, baliza com as suas morosidades para executar suas ações.

Queriamos uma prima vera árabe no judiciário brasileiro, varre-se o comodismo e as carteiradas e uma maior transparência do órgão, mas quem vai ser contra a justiça? Um efeito cascata ou vivemos em casta, pobres/igreja/políticos/justiça.