Presos Ao Tempo... Questionamos
Por Inajá Martins de Almeida | 09/04/2008 | PoesiasDe repente, coloquei-me a pensar!!!
Vivemos presos ao tempo.
Quem poderá saber,
Um segundo, sequer,
Além do tempo?
Aprisionado, ao tempo,
A liberdade questionei.
Seria, enfim, essa tal liberdade,
Condição que nos liberta
Do tempo, que nos aprisiona?
Sem resposta, mais ainda,
Parei, tempo demorado,
Na saudade.
Seria, afinal, a saudade
Que nos aprisiona ao tempo?
Deparei-me, então,
A olhar para o alto.
Alguém poderá responder
O tamanho do infinito,
Que nos abraça de todos os lados?
Ah! Meus pensamentos...
Parecem-me coisa à toa, mas, são eles,
Como flores para minha mente.
Meu jardim, não pode deixar,
Jamais, de produzir.
Tempo!
Liberdade!
Saudade!
Infinito!
O tempo, só o percebe,
Aquele que já não o tem.
A liberdade, só a reconhece,
Aquele que a perdeu.
A saudade, só a sente,
Aquele que muito amou.
O Infinito só se alcança,
Nascendo-se de novo.
Enquanto penso,
A mente divaga nas
Falas do poeta:
Se o tempo, pede estrita conta, do tempo,
A liberdade abre as asas, sobre nós,
A saudade, mata a gente,
O Infinito, dá-nos a salvação eterna.