Preconceito: a ponte que nos conecta à violência

Por Lucas Franco Higino Micas | 09/03/2016 | Direito

A cada dia mais, o mundo entra em um colapso de forma linear, em que as pessoas seguem uma determinada ideologia sem pensar no que pode se resultar aquelas determinadas atitudes. Logo, habitamos em um mundo todo preconceituoso, em que o povo não pensa em que outras poderão sofrer consequências por isso.

            Ainda assim, habitamos em uma sociedade pautada e definida como conservadora. Sendo que, é através da diversidade que a cultura de um povo consegue se determinar rica, com um conhecimento aflorado, desenvolvido, em que todos os direitos são resguardados.

            Mas, pelo fato da maioria das pessoas serem nitidamente egoístas e muitas vezes insensatas, o preconceito surge. Notamos que o preconceito então, nada mais é do que uma predefinição sobre determinada coisa, em que você não conhece, mas que por uma determinada atitude, determinado momento, você julga aquilo como tal, sem pensar se realmente possui embasamento suficiente para tal julgamento.

            Logo, classificamos que o preconceito faz com que as pessoas sejam irracionais, isso porque você não pensa e não questiona aquela atitude que foi tomada. A problematização ainda fica pior porque o preconceito árduo vai gerar uma intolerância por aquele determinado assunto, fazendo com que as diferenças não sejam respeitadas, o que muitas vezes vai gerar uma violência.

            A violência então, pode ser gerada como física (quando acontece a própria agressão entre corpos), ou até mesmo a psicológica (quando determinada pessoa sofre uma agressão verbal). Logo, aqui observa-se como as pessoas estão ficando cada vez mais intolerantes umas com as outras, em que não se pensa antes de tomar atitudes simples.

            O preconceito logo gera uma exclusão social, em que as pessoas que sofrem o preconceito muitas vezes são segregadas pelo restante populacional, justamente por serem classificadas como “diferentes”. Na nossa sociedade, precisamos cada vez mais respeitar as pessoas, pois o “diferente” também é humano e, por ser pessoa, possui todo aparato legal reconhecido, e mais ainda, uma igualdade e respeito por pensamentos distintos, o que se fosse respeitado, acabaria com qualquer tipo de violência.