Prece, magia e vibração mental
Por Pablo Araujo de Carvalho | 14/02/2016 | ReligiãoPrece, magia e vibração mental: A prece é o ato de nos voltarmos ao sagrado e ao divino clamando-lhes seu amparo e proteção, essa forma de comunicação mental com o sagrado não é exclusividade de uma religião ou de uma instituição religiosa e sim é fruto do inconsciente coletivo, por onde manifesta-se a inspiração divina, que nos faculta com meios que desconhecemos, porem que manifesta-se em nós como algo natural, tornando a prece ou comunicação mental com uma força superiora algo natural em nós e que ninguém consegue datar ou prever um precursor dessa forma de reverenciar e clamar o divino criador. Sendo essa forma uma estrutura religiosa coletiva, pois manifesta-se religiosamente em tudo e em todos, independente da religião do adepto. Sendo assim, essa comunicação mental ou prece esta acima de qualquer instituição religiosa, pois isso é um recurso que herdamos do nosso divino criador de forma natural, sendo a religião uma criação e uma organização posterior à essa forma de comunicar-se, pois o criador primeiro nos facultou com essa possibilidade de nos voltarmos mentalmente à Ele e posteriormente nós organizamos e dogmatizamos essa forma, criando estruturas, dogmas e preceitos que são leis e procedimentos que conduzem e organiza uma estrutura e forma de cultua-lo para que muitas pessoas de vazão e exercite essa faculdade de comunicação mental ou prece de uma forma única, sobrepondo essa organização como um meio legitimo de se cultuar Deus, inaugurando assim as religiões. A prece também não deixa de ser uma oferenda mental, pois assim que nos elevamos e nos direcionamos ao sagrado, todo esse pensamento é envolto e carregado de uma vibração nossa e imantado com os nossos pedidos pessoais, e assim direcionado e oferendado ou oferecido à Deus e suas divindades amparadoras que as recebem e nos reenviam nessa mesma onda vibratória todo um fluxo divino de vibrações que são energias vivas que nos ampararam e nos prove naquilo que mentalmente pedimos através da comunicação mental que é também uma prece ou oferenda de nossas vibrações mentais que se ligam a Deus e suas Divindades que são poderes realizadores assentados na criação. As preces são ativações mentais de poderes divinos, e quando clamamos à Deus e as Divindades, o retorno vem através da mesma onda vibratória mental endereçada por nós a um poder divino, porem quando acrescentamos um elemento tornando esse elemento parte de nossa comunicação sagrada com a divindade, esse objeto torna-se um portal ou meio Elemental por onde nossa onda vibratória mental se projeta, e após projetar-se ela se carrega com essa energia Elemental e ao projetar-se para a divindade clamada ela vai com nossa vibração mental porem já elementarizada, ou seja, envolta com as energias que os elementos trás em si. Para facilitar a descrição acima usamos o exemplo da vela. A vela é um objeto sacro já consagrado mundialmente em todas as religiões, pois todas fazem uso dos seus recursos magisticos e religiosos, e quando elevamos a vela acima da cabeça e consagramos à Deus e as suas divindades à quem endereçaremos nosso clamor, assim que acendemos a vela e começamos a rezar abrindo uma comunicação mental com o sagrado, as nossas vibrações mentais envolta com nossa energia mental e carregadas dos clamores e pedidos endereçadas as divindades, absorvem os princípios ativos mágicos e energéticos do elemento ígneo ou do fogo da vela e elementariza a nossa vibração mental, que, se antes era imantada somente com os nossos sentimentos que por serem sentimentos são abstratos, assumem ali um padrão Elemental criando uma onda vibratória mental envolta e imantada com os princípios ígneos, onde na contraparte e no retorno essa vibração divina trará alem de uma carga energética divina, também uma carga energética elemental, pois numa prece ou comunicação mental com o sagrado em que não há o recurso de um elemento e tudo acontece somente através de uma oferenda mental, o retorno é através de vibrações mentais, onde nossa onda vibratória mental é ligada e captada pela onda vibratória mental Dela a Divindade e após envolta e imantada de uma carga fatoral divina, essa onda vibratória já divinizada e realizadora retorna a nível mental e começa a atuar de dentro para fora, dando-nos força, alimentando-nos de energias positivas, transmutando sentimentos negativos que estavam nos paralisando e reformando nosso intimo para que venhamos a ter uma nova visão da vida já alinhada com um padrão mais elevado e de acordo com os sentimentos despertos em nós pela divindade. Perceba que essa atuação da divindade em nosso favor foi puramente mental, pois atua de dentro para fora, atuação essa que é através do nosso intimo ou de nossos sentimentos e sentidos. Porem quando fazemos uso de elementos consagrados em nossa comunicação sagrada, a nossa prece se elementariza com o principio ativo do elemento que no caso da vela é o fogo que é purificador e consumidor e no retorno da divindade esse auxilio vem também imantado com o principio ativo elemental purificador e consumidor que enquanto principio elemental vai agi de fora para dentro limpando nosso corpo energético, consumindo energias negativas que se ligam em nossos chacras e órgãos físicos e espirituais. Percebemos então que a vibração mental divina atua de dentro para fora, pois nos estimulam através dos sentidos e sentimentos que são abstratos, e, a vibração mental divina elementarizada, atua de fora para dentro, ou seja, a partir do nosso lado externo e do nosso corpo biológico e espiritual. Sendo assim a atuação mental age em nosso intimo, nos sentidos e sentimentos que é nosso lado interno e a atuação Elemental age em nosso lado externo absorvendo os princípios dos elementos e agindo em nosso corpo biológico que também é constituído de elementos. Sendo assim, a prece é muito mais que imaginávamos, ela é em si um ato mágico-religioso por excelência e um recurso que o Divino Criador nos contemplou para que permaneçamos ligados a Ele o nosso Divino Pai, legitimando assim a presença eterna Dele em nossas vidas. Sarava o Divino Criador Olorum.